O primeiro encontro Safira estava atrasada para o seu primeiro dia de trabalho em um bar. Ela terminava de se arrumar, passando um batom rosa nos lábios e vestindo uma roupa qualquer: uma saia curta que chegava ao meio das coxas e uma blusa preta de botões que marcava sua cintura. Safira se olhava no espelho e ajustava seus cabelos. Tinha cabelos negros que iam até os ombros, com franjas que quase cobriam seus olhos. Ela ajeitava a franja e sorria para si mesma, sentindo-se confiante naquele dia. Esperava que seu chefe não a repreendesse por chegar um pouco atrasada. Correndo em saltos baixos, Safira olhava para sua irmã, que estava em seu quarto, colorindo um livro que Safira havia comprado para ela. A mulher tinha juntado moedas para dar aquele presente. Sorrindo ao ver a irmãzinha, Safira saía dali e avistava o pai, que xingava algo ao telefone. Ela ignorava o comportamento habitual de seu pai e seguia em direção ao trabalho. Sempre encontrava algum tipo de trabalho para pagar as
A fuga Ao escutarem uma voz grossa e alta, o pai das meninas olhava para dentro da casa e quando os olhos de Safira e de seu pai se encontrava, ela sabia que ele dizia com o olhar para ela se esconder, a mulher assentia com a cabeça olhando triste para o homem e corria segurando na mão de sua irmã menor ...Safira guiava sua irmã até um compartimento secreto que havia na casa, elas iam para a sala da casa e nela tinha um piso que era meio solto, lá em baixo era o esconderijo que seu pai havia feito a um tempo, ela ajudava a sua irmã a descer, e assim que ela estava segura lá em baixo, Safira descia com cuidado e colocava o piso no lugar e se encolhia no pequeno cômodo e achava em um canto um abajur e decidia o ligar, havia uma tomada ali em baixo e vários itens de seu pai, estava a maior bagunça ali, ela olhava para a sua irmã que estava amedrontada, mas ela dizia baixo para ela.--- Fique calma, e não fale nada... Confie em mim irmã.A menina assentia com a cabeça e segurava firma
Fugindo Chegando no local onde o velho havia dito a garota, ela se sentava em um dos bancos que tinha ali e descansava um pouco, sua irmã fazia o mesmo, ela olhava ao redor e sentia o seu corpo mole devido ao tanto que caminharam, Safira colocava a mão no rosto da menina, a acariciando e dizia tentando fazer ela sorrir um pouco.-- Logo iremos sair daqui, ok minha linda? Vamos esperar só mais um pouco. Tá bom?A menina assentia pegava na mão da irmã, Safira tentava de todo jeito transmitir tranquilidade a sua irmã, ela falava a menor sobre aonde elas iriam, sua irmã era esperta, ela deixava o papel com ela, do lugar onde elas iriam, que era no país vizinho ao seu, Safira já havia decorado o nome do lugar, endereço e o nome do homem que se chamava Kosta, o seu pai havia dito que ele iria as ajudar, a mulher era boa de memória, por isso ela entregava a sua irmã, que guardava o papel amassado.-- Não perca isso, se acontecer algo... Se nos separarmos por um momento, iremos nos encontrar
o contrato de casamentoA mulher dizia olhando para o homem que a fitava com os olhos negros e sérios, ela achava que já o tinha visto em algum lugar, mas não se recordava totalmente...--- Eu.... Vim pedir a sua ajuda, o meu pai, me pediu para te encontrar, aconteceu algumas coisas... Inesperadas...A mulher sentia o seu coração doer, ela não havia chorado pelo seu pai por conta de sua irmã, ela foi forte por ela, a mulher nunca foi amável com o seu pai e os dois não trocavam carinho de pai e filha, mas ela se sentia mal com a morte dele, ela só tinha agora a sua irmã, que nem sabia onde ela estava... Seus olhos se enchiam de lágrimas e o homem ali, reconhecendo ela no dia do bar, suspirava fundo e dizia a mulher sem paciência.--- Ok, vamos conversar lá dentro, me siga.Ele dizia curto e grosso já andando.Safira despedia-se da prostituta e seguia o homem a sua frente, que era alto, másculo, de barba por fazer, olhos negros e parecia um tanto misterioso para si ...Assim que chegava
novo lar... Uma senhora chamava a mulher e a guiava aos andares de cima, para lhe mostrar o seu quarto, ela seguia a senhora e quando chegava na suite em que ficaria, ela ficava encantada com o lugar, era lindo, ela ficava caminhando por todo o quarto, havia um closet para si, banheiro, e uma sala para refeições em seu quarto enorme, ela sorria por um momento esquecendo da loucura que lhe aconteceu, aquilo ali, era incrível, mas uma parte de si, volta a realidade, ela começava a se sentir mal mais uma vez, se sentando na cama lembrando de sua irmã, ela não sabia onde ela estava e o que fazia lá fora... Aquilo acabava com ela, lhe machucava intensamente... Ela deixava escapar as lágrimas e chorava um pouco em silêncio... Ela queria que aquela dor, saísse de seu coração, ela queria saber se sua irmã estava bem...Antes de Kosta se deitar... O homem era chamado pelo seu advogado, que morava naquela enorme mansão, ele batia na porta e Fernando permitia ele entrar, o homem grandão passav
A amante de FernandoDia seguinte ... O advogado de Kosta batia na porta de seu quarto, o homem se levantava devagar após o barulho, ele calçava seus chinelos e ia lentamente até a porta, ele a abria e encontrava seu advogado desejando um bom dia para ele que desejava o mesmo ao outro, ele entregava os documentos de Safira dizendo.-- Aí está os documentos dela, Senhor. O café da manhã vai ser servido agora.Kosta que era conhecido como Serpente Cinza, por ele ser ameaçador com os seus inimigos e sempre vencer-los usando o seu veneno, usando as fraquezas contra eles, Kosta era muito bom nisso.Ele pegava os documentos agradecendo e dando uma ordem antes de seu advogado sair.-- Peça que a criada responsável por Safira, a chame para tomar café da manhã, e verifique se já compraram algumas roupas para ela.O advogado assentia se retirando, Kosta decidia trocar de roupa e ir tomar o seu café, o dia seguinte teria muitas coisas para resolver em sua mansão, por exemplo, ele queria saber
Safira olhava seria para ela, querendo saber o que ela faria agora, Letícia achando graça, ria alto achando aquela mulher hilária, ela achava que a outra estava zombando de si, ela sabia que Kosta nunca se casaria, ela a respondia ainda sorrindo achando aquilo uma piada.--- Casada?? Com o Kosta? Me poupe querida, não seja ridícula...Safira então a chamava para dentro, dizendo querendo provar para a mulher ali que os dois estavam casados.--- Se não acredite, entre, vou chamar meu marido para vocês conversarem.Safira seguia andando para dentro e Letícia com raiva a seguia, ela queria saber se as palavras de Safira, eram verdadeiras.Ao chegarem no corredor, Safira seguia até o escritório de seu marido, ela havia decorado o lugar, ainda bem que sua memória era boa, ela dava duas batidas na porta e uma voz elas escutavam...-- Quem é?Safira coçava a garganta e dizia.-- Sou eu, Safira.Fernando Kosta ao ouvir que era sua esposa, guardava os papéis que estava arrumando e dizia a ela c
Irmã de Safira...Letícia se gabava após falar aquelas nojeiras, Safira a achava vulgar e mesmo sabendo que aquele casamento não era real para si, algo naquela mulher a incomodava e Fernando sentia isso, o incômodo da mulher, mas ele se divertia vendo aquilo.Letícia continuava a falar, dando em cima de Fernando, ela passava a mão no rosto dele e descia para o peitoral, o alisando por cima da blusa cavada que ele usava, Kosta fazia não com a cabeça, pedindo que a mulher parasse, mas ela não fazia, ela apenas sorria e continuava.— Não está gostando, gostoso? Quer que eu pare?Safira não aguentava e mandava a loira calar a boca.— Cala a sua boca, sua vaca… Para de se insinuar para ele.Safira ia pra cima tirando as mãos dela de cima de Fernando, a loira não gostava disso e olhava para ela sentindo nojo e dizia olhando pra Safira de cima a baixo.— Você não me toca, sua… pobre de merda, tenho certeza que Fernando casou por você por dó, porque está passando por necessidades, porque olha