Não era nenhuma novidade já começar o dia brigando com Patrick, estava se tornando um habito e eu até chamaria de um tipo maluco de preliminar, se no fim rolasse algo entre nós, mas tudo o que continuava a acontecer era ele se afastar mais e mais.Eu não achei que ele ia negar o que a mãe lhe pediu, ela dar uma indicação nada discreta de que deveríamos ter uma lua de mel, me animou, depois da noite que tivemos um tempo longe e sozinhos, poderia ajudar.Mas para a minha surpresa, ele não só recusou como saiu da mesa no mesmo segundo.— Ele vai reconsiderar Sophie, assim que pensar melhor na proposta ele vai voltar atrás. — o pai dele foi o primeiro a falar, colocando um fim ao silêncio incomodo que ficou.— Claro que vai! Vou pedir para arrumarem a casa na ilha. — Audrey complementou e eu me perdi naquelas palavras.— Ilha? — não podia ser, eu acho que tinha entendido errado. Eles eram donos de uma ilha?— Ah sim querida, só mudar de lugar não é o suficiente, um lugar quente e paradisí
Sophie ficou confusa com a minha aparição no quarto dela no meio da noite, ainda mais para falar de uma Lua de Mel que eu tinha negado essa manhã.— Não vai agora, dorme aqui comigo. — ela pediu com a voz doce me impedindo de ir adiante.Me virei a tempo de vê-la jogar o cobertor para o lado e me dar a visão de seu corpo vestido com uma camisola de seda azul escura. Porra eu não podia, não me controlaria perto dela vestida assim.Eu também não queria me deitar com ela depois do que fiz hoje e ainda cheirando a outras mulheres.— Vamos ter muito tempo para dormir juntos a partir de amanhã. Por hora descanse pequena. — fechei a porta antes que me rendesse aos grandes olhos mel.Nem mesmo as mulheres mais bonitas da Lust me fizeram tirar ela da cabeça, ou até mesmo conseguiram fazer meu pau levantar. Foi uma longa noite cercado de mulheres usando apenas calcinhas e ele só reagiu quando pensei em Sophie.Meu pau parecia ter vontade própria, e a única que ele queria era ela. Foi pensando n
Eu quis esconder meu rosto quando descemos do helicóptero, no momento de desejo eu esqueci totalmente dos pilotos, mas quando finalmente pousamos e Patrick me ajudou a descer eu morri de vergonha ao ver ele se afastar para falar algo ao piloto.Nos afastamos do helicóptero antes que eles voltassem a ligar as hélices, partindo dali.— Agora somos só nós dois. — Patrick murmurou segurando uma mecha do meu cabelo e a prendendo atrás da minha orelha. — Vem, vou te mostrar a ilha.Não era exatamente o que eu queria que ele me mostrasse, mas tínhamos acabado de ter um bom momento e eu não queria estragar as coisas tão rápido assim.Patrick me guiou pelo caminho de cascalho que levava até a casa, o lugar era enorme, a casa toda era de vidro, ao invés de paredes eram janelas do teto ao chão, que nos davam uma visão de tudo tanto dentro quanto do lado de fora. Era lindo e um tanto exibicionista, mas não achava que teria um problema com isso já que a casa estava em uma ilha deserta.Todos os mó
Capítulo XX – PatrickEu estava ali observando Sophie dormir pacificamente ao meu lado, já não sabia quanto tempo tinha se passado, mas eu continuava observando ela dormir.Estar dentro dela foi melhor do que imaginei e eu queria mais, só estava me contendo por imaginar o quão dolorida ela estava.Desci meus olhos pela curvatura da coluna, desenhando cada pedacinho dela, até que meus olhos pararam no bumbum perfeito, arredondado e empinado. Se eu começasse com isso ia ter uma ereção em segundos!Me curvei sobre ela para cobri-la com o lençol e uma cicatriz do lado direito do quadril me chamou a atenção. Era pequena e pálida, não se via ao longe, mas ali de perto ficava bem nítida.Deslizei meu dedo sobre ela, me perguntando como ela teria se machucado, com quantos anos e quem cuidou dela. Pensar nisso me fez lembrar que eu não a conhecia direito, nem tinha me dado o trabalho disso, mas estava na hora disso mudar.Plantei um beijo sobre a pequena cicatriz e me levantei da cama, sendo c
Colocar tudo aquilo pra fora foi ótimo, não só por ele ser a primeira pessoa, fora da casa onde cresci, que ficava sabendo das tristezas que enfrentei, mas também porque era uma parte de mim que Patrick se interessou em saber, ele me perguntou sobre minha vida e ficou me ouvindo até o fim.Nem preciso dizer que aquele beijo nos levou a mais uma rodada de sexo quente, ele parecia uma máquina e apesar de eu estar dolorida eu o queria na mesma intensidade.Cada toque dele me deixava queimando de desejo, me fazendo querer mais dele. Por isso quase não saímos da cama pelo resto do dia, já era fim de tarde quando eu me levantei da cama, tomando todo o cuidado para não acordá-lo.Patrick dormia profundamente apesar da hora e da máscara incomoda que ele insistia em não tirar do rosto. Eu me perguntava quando ele ia começar a se abrir comigo e finalmente me deixar ver seu rosto por completo sem aquela coisa atrapalhando.Comecei a preparar um almoço rápido, depois de uma olhada na geladeira e
Eu deveria ter contado a Sophie quando ela tocou no assunto, deveria ter contado sobre a noite na boate, mas ao invés disso fiquei calado e deixei o assunto para depois e já se passou uma semana.As palavras dela sobre não perdoar uma traição mexeram comigo, eu não queria destruir o que estava começando entre nós e nem queria ver ela magoada.Sophie já tinha passado por um inferno e quanto mais Suzie investigava sobre os negócios dos pais dela e sobre o tio mais eu tinha a certeza de que ela ainda ia sofrer muito.A última coisa que eu queria agora era causar mais dor e sofrimento a ela. Não sei porque, mas depois de saber de sua história me enchi de uma vontade de ser um alento pra ela, de me tornar seu porto seguro, alguém em quem ela pudesse se apegar.Talvez fosse porque eu tive meus pais quando passei o inferno na terra, e eu sabia que Sophie não tinha ninguém por ela. Ou talvez porque ela causava a melhor resposta nas pessoas. Não sei dizer o porquê, mas essa necessidade crescia
Acordei com o sol atravessando a janela e batendo em meus olhos. A imagem da praia ao longe enchia meus olhos enquanto o cheiro de maresia preenchia o ar.Me virei para o lado e não vi nenhum sinal de Patrick, apenas os lençóis amassados. O calor do sol me dizia que já não era mais cedo e ele provavelmente estava aproveitando meu sono para trabalhar um pouquinho.Três semanas com ele naquele paraíso era maravilhoso, mas eu sabia que Patrick precisava voltar para poder trabalhar direito, ele podia até negar, mas eu duvidava que ele estivesse tão tranquilo estando longe do trabalho daquele jeito.Fui até o banheiro e tomei um longo banho, sem pressa nenhuma, querendo dar a ele um pouco mais de tempo para trabalhar. Então antes de me trocar eu passei a loção que ele tanto amava, parei diante da minha mala, olhando todas as roupas que estavam ali, quando meus olhos pararam em uma lingerie vermelha que eu ainda não tinha usado.Nós dificilmente estávamos nos mantendo vestidos, com todo aq
Eu ainda encarava a escada por onde Sophie subiu correndo segundos atrás, não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo. Tudo na nossa viagem parecia um mar de rosas, cada dia que passamos juntos, casa momento, todas as vezes que ela se abriu para mim contando seus traumas e as vezes que a fiz rir por algo bobo, tudo tinha sido perfeito. Mas tinha que acabar dando merda colossal ou não seria minha vida.Porra eu tinha vacilado feio em não contar a ela e por mais que eu lhe explicasse que foi antes de consumirmos o casamento, isso não era realmente uma justificativa, porque se ela tivesse sido tocada por qualquer outro depois de eu tê-la tocado, eu não encararia isso tão pacificamente.Mas agora minha mente martelava que ela poderia ser tocada por qualquer um enquanto estivesse longe de mim e tudo graças a minha estupidez. Sophie tinha razão, eu deveria ter confessado tudo de uma vez e enquanto estivéssemos naquela ilha a foderia até que ela esquecesse o assunto.— O que diabo