Connor estava sendo extraordinário para mim, ele fazia questão de preparar a comida, de lavar a louça, lavar e passar as roupas, confesso que ficava meio chateada por não poder ajudá-lo, não gostava que ele fizesse tudo sozinho, mas Connor dizia que queria que eu tivesse uma vida de rainha e que tudo seria por conta dele, ah, eu gostava de ser mimada assim, mas acho que as vezes ele exagerava, pois ficava me sentindo uma inútil sem ajudá-lo, sem falar que eu ficava super entediada sem ter o que fazer enquanto ele fazia tudo.
- Amor, eu não sou inválida, eu posso te ajudar. - Falei.
- Eu sei. - Me deu um selinho. - Mas você já trabalhou demais nessa vida e para alguém que nem merecia, então agora é a minha vez de trabalhar e cuidar de você.
- Você não existe, sabia? - Dei um leve sorriso e o abracei.
- Se eu não existisse
Assim que eu acordei, vi Connor me olhando e assim que o garoto percebeu que eu havia acordado, me abriu um imenso sorriso.- Bom dia, minha princesa. - Me deu um selinho me fazendo sorrir.- Bom dia, meu príncipe.Ele deu um sorrisinho meio sem graça e eu fiquei observando seu sorriso tão perfeito, queria ter conhecido ele muito antes, tipo há 4 anos, se bem que dai eu teria 18 e ele 13, não teria como ficarmos juntos, porque eu já seria maior de idade e isso seria considerado pedofilia. Bom, não importa, pois agora eu tinha ele todinho pra mim.- Você foi minha primeira e com certeza será minha última.- Como assim? - Perguntei sem entender direito do que ele estava falando.- Porque eu ficarei com você até ficarmos beeeeem velhinhos, vou passar o resto da minha vida ao teu lado. Claro, se você quiser.- É claro que eu quero. - Abri
Meu pai demorou cerca de 1h30 para chegar em minha casa, e logo que eu abri a porta, pude notar sua reação de surpresa ao ver Connor, certamente por não imaginar que ele estaria comigo, não tinha ideia do que meu pai poderia estar pensando, acho que não estava entendendo nada do que estava havendo.- Oh, meu amor. Como você está? - Papai me deu um forte abraço.- Agora estou bem. - Lhe dei um pequeno sorriso.Papai cumprimentou Connor educadamente e ao escutarem a voz do meu pai, as meninas vieram correndo pelo apartamento como se não tivesse ninguém no andar de baixo.- Vovô. - Mel pulou no colo do meu pai, que a encheu de beijos.- Oi vovô Rugge. - Disse Vale timidamente.- Oi minha princesa. Eu não ganho beijo, não?Vale abriu um grande sorriso, beijou e abraçou meu pai. Sorri ao ver a cena, era tão lindo ver o amor entre el
Eu fiquei muito aflita ao saber que Lucas não estava em casa, mas tinha esperança de que ele seria pego e preso, preso para sempre, se é que isso era possível. Ah, só queria que ele me deixasse em paz.- Bom, eu vou nessa. Vou convocar minha equipe, a brigada militar das cidades vizinhas, se preciso eu chamo até o FBI, mas solto esse desgraçado não fica. - Falou papai com sangue nos olhos.Ele retornou para o quarto das meninas, se despediu delas e em seguida se despediu também de mim e do Connor.- Tchau, meu amor. - Deu um beijo em minha testa e eu o abracei.- Cuida bem dela. - Papai falou para Connor.- Tenha certeza que eu cuidarei.Papai foi embora e eu abracei o meu menino com medo do que poderia acontecer. Ele me envolveu em seu abraço me passando confiança e conforto, mas o medo era inevitável, eu sentia como se Lucas fosse aparecer
Eu estava aos prantos vendo toda a cena, enquanto tentava entender o que estava havendo. E de repente vi o meu menino com a roupa suja de sangue e Lucas caindo no chão todo ensanguentado. Custei um pouco para poder raciocinar o que havia acabado de acontecer bem na sala do meu apartamento.- K-Kim…- Não fala nada, vai ficar tudo bem. - Falei.- Não, não vai. Ai! Tá doendo. - Ele disse. - Quem mesmo falou que vaso ruim não quebra? - Lançou um pequeno sorriso. - Por favor não deixe a Mel esquecer de mim e sempre a lembre o quanto eu a amei e sempre a amarei.- Claro. - Falei enquanto tentava limpar as lágrimas.- Me desculpa, eu não queria. Eu juro que eu não queria. - Disse Connor aos prantos.- Eu sei. Ai! Que dor, caralho. Cuida delas, por favor.- Com certeza eu cuidarei. - Meu menino não conseguia parar d
ConnorCom a morte de Lucas, Kim resolveu voltar para seu antigo apartamento, de onde ela teve que fugir por causa do seu ex marido, eu achei ótimo, pois minha tia estava me ligando o tempo todo pra saber quando eu voltaria pra casa, e por mais que eu estivesse feliz por estar com a minha namorada, eu também sentia muita falta da tia Beth e do meu irmão postiço.Kim avisou os familiares do Lucas o que havia acontecido para eles preparem o velório e o enterro, claro que foi uma tremenda surpresa para todos, que ficaram bem abalados, segundo a Kimberly.Melzinha estava muito triste, não tinha vontade de comer, de brincar, nem de conversar com a gente, era tão ruim ver uma criança assim, tão triste, tão cabisbaixa, ah, se eu pudesse fazer algo para alegrá-la, eu seria capaz de qualquer coisa para ver um sorriso novamente naquele lindo rostinho.- Vocês vão ficar bem? -
KimConnor e eu havíamos feito as crianças dormirem e depois fomos para o meu quarto. Nos deitamos em minha cama e enquanto eu escutava seus batimentos cardíacos, lhe fiz um pouco de cafuné e me pus a pensar que talvez ele estivesse mentindo sua idade para mim, ele devia ter por volta de uns 30 anos, porque não era possível tanta maturidade assim, ele tinha carinha de bebê e cabeça de uma pessoa bem mais velha, e eu gostava disso.- O que você tá pensando? - Me perguntou.- O quanto eu te amo. - Falei vendo surgir um lindo sorriso em seus lábios.- Eu também te amo.Sorri também e ele me beijou. Eu tinha que concordar com meu pai, dessa vez eu acertei em cheio, escolhi o homem certo para mim e não poderia ter escolhido alguém melhor.Connor era um cara incrível, um ótimo namorado e estava sendo um excelente p
- Tia, eu a amo. - Falou Connor. - Ela me faz feliz, não é isso que a senhora quer pra mim? Que eu seja feliz?- É claro que sim, meu bem. - Ela pegou nas mãos do garoto e olhou no fundo dos seus olhos. - Sabe, eu sempre sonhei em você namorando, tendo filhos, construindo uma família e nos meus sonhos você sempre namorava uma jovem da tua idade, acho que é normal a gente pensar assim, mas saiba que se é isso mesmo que você quer,eu vou te apoiar. Sempre. E… Bom, eu também sabia que vocês viajaram juntos.Connor e eu nos olhamos sem entender como isso era possível, e se ela sabia por que não nos falou nada? Por que agiu como se não soubesse? Para mim, isso não fazia sentido, e ela não parecia brava ou algo do tipo, pelo contrário, de fato, eu não estava entendendo nada.- Então, por que não nos disse nada? - Pe
Connor e eu almoçamos em um restaurante na zona sul, um dos melhores da região se tratando da gastronomia, e era o meu restaurante preferido, o garoto me levou de surpresa, mas já sabendo que eu adorava aquele lugar, e com certeza, foi uma surpresa super agradável.- Você não existe, sabia? - Falei enquanto aguardávamos nossos pratos chegarem.Eu havia pedido um filé de costelas com batatas raspadas, já Connor havia pedido abóbora assada com bobó de camarão e catupiry.- Bom, se eu não existo, nesse exato momento você está sentada aqui conversando sozinha e todo mundo deve estar te chamando de louca, bom, eu também te chamaria, já que você alucinou coisas que nunca existiram entre a gente, afinal, eu não existo. - Falou Connor ao me arrancar um imenso sorriso.- Mas é muito bobo esse meu namorado. - Sorri e lhe dei um se