O coração de Denise quase saía pela boca, ela sabia que aquilo iria acontecer em algum momento, mas não esperava que seria na velocidade da luz. Havia até se arrependido de ter ido tão longe e falado aquelas coisas com Liana, mas ela apenas teve o que mereceu, não conseguiria escutar tanto desaforo sem dizer nada.— Hoje o nosso refeitório, está bem movimentado. — Suzane, uma das ajudantes de cozinha, sussurrou para a outra colega que estava ao lado dela.— Bom dia a todas. Oliver saudou a todas as funcionárias que estavam na cozinha.— Bom dia, senhor. — Responderam em uníssono.— Gostaria de conversar a sós com uma de suas funcionárias. — Oliver pediu a encarregada.Sua voz era séria e parecia estar com cara de poucos amigos. Desde que o pai morreu, não havia saído de casa, mas aquela era uma situação que não poderia deixar para depois.Todas ali olharam para Denise, que coitada, só não caiu dura no chão, porque já estava paralisada no canto da parede.Denise acompanhou os dois hom
E assim o amor dos dois foi cada vez mais aumentando, às vezes Saulo precisava viajar a trabalho e ficava um tempo fora, já que ele tinha sua própria empresa para tomar conta. Por mais que pedisse para Denise sair do emprego e acompanhá-lo nas viagens, ela batia o pé firme no chão, dizendo que nunca na vida, iria ser sustentada por homem. Sempre deixava claro que estava com ele por amor e não havia nenhum interesse na condição financeira ou nos benefícios que aquele namoro poderia lhe proporcionar.Com todos esses contratempos, nunca deixaram de confiar um no outro, Denise era segura de si, e Saulo era um completo apaixonado.Com quase dois anos de namoro, Saulo pediu para a amada começar fazer aulas de inglês, para que pudessem viajar para o exterior e conhecer a sua família. E mesmo que não quisesse falar mal dos pais, sempre a deixou a par de como era o temperamento dos dois.— Minha mãe é um pouco problemática, cresceu numa família com ideias e pensamentos retrógrados, então não
De volta aos tempos atuais...Denise se sentia cada dia mais só, já fazia duas semanas que estava sem o noivo, sozinha na casa da sogra.Saulo ligava sempre no mesmo horário e falava por pouco tempo. Nas conversas que tinha com ele, não havia tempo de falar sobre sua situação, já que Saulo sempre se mostrava cansado e abatido e ela não queria preocupá-lo mais, além disso, depois que escolheu ficar apenas trancada naquela quarto, sua sogra não a perturbava mais, o que de fato era bom.Cora sempre trazia suas refeições no quarto e às vezes, ficava conversando um pouco com ela, a fazendo se distrair do tédio que era aquele lugar.De fato, Cora havia começado a respeitá-la, e se Denise não fosse tão desconfiada, podia até achar que a mulher começara a lhe ter apreço, já que sempre se preocupava como se sentia, ou se precisava de alguma coisa.Eram dez da noite quando Saulo ligou para Denise.— Oi, morena, está fazendo o quê? — A voz do homem estava cansada, sabia o quanto ele devia estar
Após sair pela porta da mansão, Denise encontrou com Angelina em seu carro, desta vez ela quem estava dirigindo.— Que milagre é esse que não veio com seu motorista? — Perguntou entrando no carro.— Bem, hoje iremos fazer coisas de meninas, não quero que ninguém nos atrapalhe, além do mais, se meu motorista me ver entrando na clínica obstétrica, ligará imediatamente para meu marido, que pensará que está acontecendo alguma coisa comigo.— Seu marido parece ser bem protetor.— Na verdade, ele quer é outro filho, se souber que estamos indo lá, pensará que eu que estou grávida, e aí já sabe né? Irá contar para a família toda, antes mesmo de confirmar se é verdade ou não.— Nossa. — Riu. — Angelina, você não quer outro filho?— Eu quero, mas bem mais para frente, meu filho ainda é muito novinho.— Tem razão. Eu mesma quero desse jeito também, mas se depender do Saulo, faremos um todo ano. — Brincou. — Ele deve pensar que carregar uma criança na barriga deve ser fácil, nem imagina o quão en
Aviso: Isso é uma história fictícia, os assuntos retratados aqui podem causar gatilhos em algumas pessoas, lembrando, não estou de acordo com nenhuma atitude aqui. Betty Taylor entrou pela porta da cozinha com uma cara de poucos amigos.Cora disfarçou, fingindo não ter visto a mulher no quintal agora a pouco, sabia que Betty estava aprontando alguma coisa, já que ela nunca conversava com os funcionários pessoalmente, sempre mandava recado por Cora caso tivesse alguma reclamação ou ordem para dar.— A selvagem já chegou Cora? — Perguntou ríspida.— A senhorita Denise já chegou, sim, senhora.— Já disse que não quero que a chame de senhorita, não me ouviu? Está querendo me desafiar por acaso, Cora? Não me faça ficar contrariada com você, se não te mando para o olho da rua, estamos entendidas? Imagina aí como ficaria sua situação, ninguém em sã consciência, contrataria uma velha que já está com o pé na cova.— Trabalho nesta casa há tantos anos senhora, e nunca lhe faltei com o respeito
Denise ainda estava desacordada dentro do carro que a levava para o hospital, em sua cabeça, havia um hematoma, Angelina se sentia culpada por não conseguir chegar a tempo de interferir naquela tragédia.Seu marido Mark dirigia o carro em alta velocidade, tentaria chegar ao hospital o mais rápido possível, temia pela vida da moça e do bebê que estava em sua barriga. Chegaram no hospital em menos de 15 minutos.Denise já foi sendo imediatamente atendida, enquanto Mark tentava contatar Saulo.Cora foi para a delegacia prestar queixa contra Betty Taylor e os dois funcionários, que acabaram fugindo do lugar quando viram a polícia chegando.Betty foi presa em flagrante, e levada para a delegacia. Quando os policiais deram voz de prisão, a mulher gritou, esperneou, cuspindo na cara de um dos policiais, insultando sua farda e dizendo que ele não fazia ideia com quem estava se metendo.Mark não conseguindo ligar para Saulo, pois seu telefone só dava fora de área, então acabou ligando para o h
O médico entrou no quarto onde os dois estavam.— Com licença, como se sente senhorita Denise?— Doutor, como está meu bebê? — Foi direta e perguntou o que estava te preocupando.Saulo e o médico se entreolharam. O doutor percebeu o quanto o homem estava abatido, para dizer algo a noiva.— Senhorita Denise… — ponderou — Sinto muito… Tentamos de tudo para salvar seu bebê, mas infelizmente não conseguimos.— O quê? — Sua voz se embargou.— Eu sinto muito mesmo, nesse momento peço que foque em sua recuperação, a senhorita sofreu uma queda muito brusca e infelizmente houve uma lesão gravíssima, tentamos contornar. Preciso que se não se esforce muito, ou será impossível que engravide novamente…Denise não conseguia ouvir mais nada do que o médico falava, sua mente estava apenas em seu bebê.— Não pode ser! Não pode ser, Saulo, fala alguma coisa!Denise gritava no quarto, enquanto Saulo chorava num canto, com as mãos na cabeça. O que ele diria a ela?Ela se debatia na cama, chorando feito l
Ao ver o temperamento do filho, Betty se assustou.— Filho, o que quer dizer com isso?— Você tem noção do que fez, Elisabetty? Você agiu como um monstro. Pode ter certeza, se depender de mim, irá morrer na prisão, sozinha, sem nunca mais ver a luz do dia.— Que tipo de filho é você, que prefere ficar do lado de uma estrangeira do que da mãe? — Indagou.— Que tipo de mãe é você, que não respeitou a decisão do filho? Você agrediu minha mulher, você matou o meu filho!— Eu não sabia que ela estava grávida, eu só queria dar um susto nela e abaixar aquele nariz empinado.— Você pagou o Adam e o Harry para ajudá-la a cometer um crime, quando eu pôr a mão naqueles dois, juro que eles irão se arrepender de ter nascido, pode ter certeza.— Se você tivesse me ouvido desde o primeiro dia, isso não teria acontecido, eu disse que não gostei dela e nem aceitava vocês dois. — Se defendeu.— Você devia no mínimo respeitar minha escolha, meu erro foi acreditar que você poderia mudar de ideia com o te