Emma

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Saio de casa mais cedo do que o normal, ignorando a sensação de exaustão que pesa sobre mim. Cumprimento Abigail rapidamente na cozinha, onde ela já está preparando algo, e sigo direto para o táxi que me espera do lado de fora. Não vou para a empresa. Não hoje.

Meu destino é outro.

Quero saber que diabos passou pela cabeça daquele brutamontes idiota para colocar seguranças de guarda na frente da minha casa como se eu fosse uma maldita prisioneira.

O táxi para em frente ao prédio de Thomas, e eu pago a corrida apressadamente antes de descer. Meus passos são firmes, carregados de irritação. Passo pelo saguão sem hesitar, cumprimentando o recepcionista, que ainda é o mesmo da época em que passei alguns dias no apartamento de Thomas. Ele sequer questiona minha presença, talvez reconhecendo o fogo nos meus olhos.

Subo direto para a cobertura, me agarrando aos resquícios da paciência que ainda me restam—ou pelo menos tentando. Quando chego ao último andar, toco a campainha repet