CAPÍTULO 50

Fingir demência não era uma coisa que eu fazia com facilidade.

Não que eu fosse a pessoa que mais corria em direção a uma discussão ou coisa assim, mas de boca fechada eu não costumava ficar quando tinha um milhão de fatos para jogar na cara.

Gostava de ser realista sobre tudo.

Não usar teorias malucas, mas juntar cada certeza estampada na cara para argumentar.

Contudo, como argumentar quando se está errada, e todos os fatos são contra você?

Bom, eu fugia nessas situações, porque era o mais sábio a ser feito.

Então sim, estava fingindo demência porque era a melhor coisa que poderia fazer diante ao que houve.

Eu gemi implorando para que Tyler me fodesse sem parar.

Eu gritei por ele, pelo pau dele, e por seu nome, como se precisasse de tudo isso como o oxigênio que me mantém viva.

Eu fui uma puta, e não no sentido ruim da coisa, se é que ele existe ou deixa de existir.

Fui uma mulher que priorizou todos os desejos carnais, para só então pensar nas consequências após gozar.

Dava par
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