— Eu sabia que era você, ninguém mais me odeia até esse ponto — falou ela, sua garganta estava seca, seus lábios brancos e as olheiras indicavam noites mal dormidas. — Fico feliz por estares bem, sabe, eu planejei isso durante muito tempo, não acredito que finalmente está acontecendo, viu as fotos que mandei fazer do Clarke e a Mia? Eu disse para você não se sentir muito à vontade com ele, porque tinha dona. — Você é perversa! O quer de mim, você sempre teve tudo, eu nunca tive ninguém mas afinal porquê me odeia tanto? — perguntou ela baixinho, pois não tinha energia. — Eu amo você demais, não conseguiria ficar longe de você por muito tempo, esqueceu que meus pais compraram você pra mim? Você é minha, e como prova, eu mandei você mesma construir esse lugar— falou ela sorrindo. Um homem grande veio retirar as correntes para levá-la para cima. Subiam as escadas e a luz era tanta que ela teve que fechar os olhos e abaixar a cabeça em resposta defensiva. — Esse lugar não é fantástic
Logo os policiais tiraram ela de lá e perceberam que ela ainda tinha pulso, mas muito fraco.— Ela ainda está viva, falou o paramédico que a segurou no pescoço. — vamos levá-la para o hospital depressa— falou o outro. Luca correu até a ambulância com ela mas não entrou. Não fazia ideia do que tinha acontecido, não sabia onde estava indo, só seguia o movimento onde seus olhos estavam olhando, e era para mulher na maca, com feriadas graves, de queimadura, sinais de agressão, era óbvio que ela foi torturada. Luca viu a ambulância sair e ficou parado a olhar para ela. Ele queria que fosse um sonho, que alguém viesse acordar ele. Na casa, Susan ligou para Vanessa, ela estava acordada e viu Luca correr às pressas. — Susan, oque foi? — perguntou ela sonolenta. — Acho que encontraram a senhora, o senhor Luca saiu daqui correndo que nem trocou de roupa. Os jornalistas todos estavam na porta esperando notícias, porquê Luca Clarke apareceu apenas de pijama casa dos Cambridge, porque tinh
Luca saiu da cama às pressas e foi correndo até onde sua esposa estava. Uma sala protegida, ela estava ligada a tubos de oxigênio. Só podiam ver ela a partir de um vidro. Era mesmo ela, ainda viva, sua aparência não era a das melhores, feridas e arranhões por todo lado, nódoas negras, mas era ela. Luca olhou para ela assim, parado no mesmo lugar. Ele nem ligou para os Cambridge que estavam no mesmo local. Ninguém falava com ele, apenas deixaram ele no silêncio reconfortante. Arnaldo, já nem se lembrava porquê odiava Luca, se sentia culpado pela irmã e só queria que ela acordasse para se desculpar, todos queriam isso. Desde que ela voltou, se passaram dias, Matilde e John estavam perto dele observando Aurora. Ele não saiu do mesmo lugar durante dias, médicos e enfermeiros se perguntavam se ele não estava cansado, ela dormiu durante 4 dias. E ele nem se mexeu. — Filho, você precisa ri para casa tomar banho, Ela não pode ver você assim! — Eu não saio do lado dela— falou ele, sem
Três semana depois Aurora já estava de volta a casa, Matilde ficou com ela nos primeiros dias para ajudar com algumas coisas que ela queria, tinha lugares com cicatrizes que ela não queria que Luca visse mas ela não sabia que ele já tinha visto, não disse nada para que ela não ficasse com vergonha. Depois de Luca ter falado com a polícia, eles autorizaram a cirurgia para remover as cicatrizes, já as tinham fotografado e guardado como prova do crime. A cirugia foi feita e correu tudo bem, semana depois ela já estava em casa como nova, Luca não tocou naquele assunto mesmo querendo saber o que tinha acontecido e quem a tinha levado. Os dois estavam na cama, Luca ainda com os cabelos molhados deitado ao lado dela. — Parece um sonho olhar para você assim agora— falou ele. — Não é um sonho, sou eu.— Não faço ideia do que você sofreu, mas me perdoa por tudo, deveria ter mantido a Samanta bem longe de você— falou ele. Acariciando seu rosto. — Eu sinto muito por ela, soube da morte dela
Durante a tarde toda a Luca estava trabalhando, até Susan ligar para ele. — Susan! Aconteceu alguma coisa com a minha esposa? — senhor, acho melhor o senhor voltar para casa, e rápido.A mulher não entrou em detalhes, Luca já imagina a pior cena possível, ela parecia bem quando ele saiu, e estava cantarolando enquanto vestia. Minutos depois ele chegou a casa, e ela estava cheia de ratoeira, da porta até as escadas. — Mas que…— Oi amor, você chegou, tenha cuidado para não acionar nenhuma delas. Não queremos aqueles roedores de volta.— Amor! Do que você está falando? — perguntou ele. — Os ratos, eles podem voltar a qualquer momentos— falou ela. Antes de chegar até ela, Luca teve que ver por onde andava. Ela estava no sofá, abraçada as duas pernas. Ao chegar Luca deu um pulo no sofá.— O que se passou amor? — perguntou, olhando para ela, que não olhava para ele. — Estava com medo.— Porquê não ligou para mim? Eu viria correndo.— Você precisa trabalhar, não posso roubar todo s
Ao descer as escadas ela sentiu um cheiro familiar, seguiu o cheiro até a cozinha.— Isso é lasanha? — perguntou curiosa.— Acordou! Vai pra mesa, vou levar o jantar a seguir— falou Luca. Aurora estava feliz, Luca estava cozinhando para ela. Nesse tempo em que esteve com Ana ela pensava desesperadamente nele, era o que mantinha ela viva e respirando, suportar todas aquelas torturas. — E o jantar está pronto— falou ele, colocando a comida na mesa. — Cheira muito bem! Desde quando sabe cozinhar? — perguntou ela curiosa.— Quando você estava desaparecida, eu sentia que ficaria louco, precisava fazer alguma coisa para quando você chegasse, e cozinhar me pareceu uma ótima ideia, queria estar mais próximo a ti de alguma forma. — Você me salvou! — falou ela— no princípio e agora, você me salvou, me tirando daquela casa com o casamento. Os dois riram, e ela continuou.— E agora, pensar em você me fez querer aguentar tudo que aconteceu, obrigada por tudo— ela falou e ele a beijou, lágrim
Os dois sentiram e se afastaram.Martina ficou irritada.— O que pensa que está fazendo? — perguntou ela cruzando os braços. — Estou protegendo você de certos predadores— falou PJ, olhando para Jeff.— Está dizendo que sou um predador? — perguntou indignado. PJ arqueou as sobrancelhas, como resposta a sua pergunta. Jeferson riu de nervoso. — Eu vou para casa, fica bem Marte— falou ele. Acenando.— Tchau Jeff— falou ela, acenando de volta.Ele foi embora e PJ ficou imponente com os braços cruzados esperando ele dar partida para finalmente virar sua atenção para Martina eu já tinha entrado em casa e ele nem percebeu, apenas ouvir o barulho da porta se fechando. — Hey, Martina, abre a porta— falou ele batendo. — Vai embora.— Precisamos de falar. — Não temos nada para falar.— Porquê ele te chama de Marte? Tens dado a ele muita liberdade.— Isso não tem nada haver com você, já disse para ires embora— falou ela, do outro lado da porta.— É sério! Fica longe dele— PJ falou e foi emb
Martina estava tentando convencer Aurora a usar o vestido. — Por favor, tu tens exatamente o que eu preciso.— Não sei se o teu irmão vai concordar, e além disso que não sei andar de saltos, ainda mais desfilar— falou ela, andando até a saída.— Não se preocupa com ele, eu o convenço em minutos, e quando a andar de saltos, ele se preocupa com isso o vestido é tão comprido que podes desfilar descalça mesmo. — Não sei não, eu sou muito tímida para isso— falou ela.— Então está na hora de mudar e tirar essa timidez de ti. És muito linda e tens muito para dar, e eu estar ao teu lado, bem só no final, mas estarei lá— falou ela, motivando a amiga. — Tudo bem. — Ótimo, meninas, preparem a Aurora para o final— falou ela. Aurora foi colocada na cadeira enquanto faziam a maquiagem dela e o cabelo ao mesmo tempo.Na passarela, todos ficaram surpresos com a aparição de dois grandes arquitetos desfilando, Rui e Luca riam o amigo enquanto o amigo passava na passarela. Os modelos que Martina f