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John lembra da visita de Ana
A polícia começou a investigar após a entrevista de Luca. Suas provas mostravam que ela poderia ter sido levada por alguém. E todos ficaram assustados com o sumiço principalmente Matilde que orava em seu quarto para que ela voltasse logo para casa. John tentou procurar por todos os seus contatos mais perigosos e movimentados por todo EUA, mas era como se ela tivesse sendo engolida pela terra. Luca finalmente tomou um banho e no chuveiro lembrava das vezes que esteve com ela, com a água do chuveiro caindo pelo corpo, as lágrimas caíam junto. Luca se sentia impotente sem sua esposa ao seu lado e logo ele que sempre foi um homem solo. Após o banho ele olhava para as novidades sobre o caso. Fotos dela começaram a surgir, pessoas diziam terem visto Aurora em outras partes. Mas eram apenas fake News, as pessoas davam pistas falsas e isso o irritava. Mas John se lembrou de algo e vou até a casa de Luca falar com ele. — Me lembrei de algo que ela disse quando fui vê-la na prisão.— O
O interrogatório de Mia
Luca tinha o coração mais frágil, sentia que não conseguiria suportar essa perda tão grande, primeiro o seu bebê se foi, Samanta com os dias contados e Aurora desaparecida.— Estamos analisando de quem é o sangue— respondeu o detetive— mas para ser sincero, a sua esposa está desaparecida a muitos dias, se realmente foi levada por alguém, pensamos que não seja por dinheiro. O senhor tem algum problema com alguém? Luca não entendeu a pergunta, do que ele estava falando.— Problema? — perguntou confuso.— O senhor por acaso não tem rixas com algum outro empresário, sabemos que no mundo dos negócios se fazem muitos inimigos, e recentemente houve aquela situação com a família Cambridge— falou ele, supondo que talvez fosse um ajuste de contas.— Não, eu não tenho inimigos, na vida pessoal e nem na empresarial, sou Luca Clarke, ninguém se atreveria a mexer comigo. — É uma grande possibilidade, atendendo o facto que ninguém ligou a pedir um resgate. — Não sei o que está acontecendo mas eu
Ana fugiu da cadeia
George, moveu todos os seus contatos para encontra-lá também, nada pelo dinheiro, se ele a encontrar, talvez ela ficasse grata e voltasse com ele, pelo menos era assim que ele pensava. Lua assim que chegou no hospital e entrou da forma mais brusca possível, assustando todos os que estavam lá. Seus amigos e familiar. — Luca? — falou Martina ao ver o irmão. Era suposto ele estar nos EU, procurando por ela. Todos levantaram ao ao vê-lo andar irritado, esperando que acontecesse alguma coisa. — Onde está a minha esposa— perguntou ele, apertando no pescoço da Samanta. Todos menos Martina entraram em alvoroço. — Hei o que pensa que está fazendo? — perguntou Custódio. — Ninguém se intromete— falou ele de forma ríspida. Todos deram um passou para trás. — Precisa soltar o pescoço dela se quiser que ela fale alguma coisa — Falou Martina cruzando os braços.Luca soltou e passou a mão nos cabelos desarrumados. Samanta tossia, pois ele tinha apertado com muita força, deixando ela sem ar.
A morte de Samanta é o desespero de Luca
— Eu já disse que não sei, como poderia saber se estou aqui? O combinado era ela ficar com Aurora e eu com Você— falou ela, com a voz fraca. Sentindo que não poderia mais aguentar, Samanta olha para Luca e tenta passar a mão no seu rosto, mas ele se afasta. — Eu te amei, como um pai, e em Mia vi uma mãe, te ver infeliz ao lado daquela mulher, destruiu a nossa família perfeita.— Eu nunca fui seu pai, sempre tentei cuidar de você por ser órfã, mas hoje eu me arrependo muito… agora diz onde Ana está com Aurora. — Eu… não sei, e mesmo se soubesse, nunca diria.Após terminar essa frase, sua mão cai do lado direito da cama. O monitor dos sinais vitais começou a apitar, o rosto de Luca mudou de irritado para desesperado. — Não espera, você não pode morrer, diz onde ela está? — Luca abanava ela. Kim chamou os médicos, a reanimação começou Luca olhava. Parecia que o tempo tinha parado para ele, todos estavam correndo de um lado para o outro, ele só pedia pra Deus que Sam fosse reanimada p
Reconhecer o corpo
— Eu sabia que era você, ninguém mais me odeia até esse ponto — falou ela, sua garganta estava seca, seus lábios brancos e as olheiras indicavam noites mal dormidas. — Fico feliz por estares bem, sabe, eu planejei isso durante muito tempo, não acredito que finalmente está acontecendo, viu as fotos que mandei fazer do Clarke e a Mia? Eu disse para você não se sentir muito à vontade com ele, porque tinha dona. — Você é perversa! O quer de mim, você sempre teve tudo, eu nunca tive ninguém mas afinal porquê me odeia tanto? — perguntou ela baixinho, pois não tinha energia. — Eu amo você demais, não conseguiria ficar longe de você por muito tempo, esqueceu que meus pais compraram você pra mim? Você é minha, e como prova, eu mandei você mesma construir esse lugar— falou ela sorrindo. Um homem grande veio retirar as correntes para levá-la para cima. Subiam as escadas e a luz era tanta que ela teve que fechar os olhos e abaixar a cabeça em resposta defensiva. — Esse lugar não é fantástic
Era mesmo ela?
Logo os policiais tiraram ela de lá e perceberam que ela ainda tinha pulso, mas muito fraco.— Ela ainda está viva, falou o paramédico que a segurou no pescoço. — vamos levá-la para o hospital depressa— falou o outro. Luca correu até a ambulância com ela mas não entrou. Não fazia ideia do que tinha acontecido, não sabia onde estava indo, só seguia o movimento onde seus olhos estavam olhando, e era para mulher na maca, com feriadas graves, de queimadura, sinais de agressão, era óbvio que ela foi torturada. Luca viu a ambulância sair e ficou parado a olhar para ela. Ele queria que fosse um sonho, que alguém viesse acordar ele. Na casa, Susan ligou para Vanessa, ela estava acordada e viu Luca correr às pressas. — Susan, oque foi? — perguntou ela sonolenta. — Acho que encontraram a senhora, o senhor Luca saiu daqui correndo que nem trocou de roupa. Os jornalistas todos estavam na porta esperando notícias, porquê Luca Clarke apareceu apenas de pijama casa dos Cambridge, porque tinh
Vou colar você em mim
Luca saiu da cama às pressas e foi correndo até onde sua esposa estava. Uma sala protegida, ela estava ligada a tubos de oxigênio. Só podiam ver ela a partir de um vidro. Era mesmo ela, ainda viva, sua aparência não era a das melhores, feridas e arranhões por todo lado, nódoas negras, mas era ela. Luca olhou para ela assim, parado no mesmo lugar. Ele nem ligou para os Cambridge que estavam no mesmo local. Ninguém falava com ele, apenas deixaram ele no silêncio reconfortante. Arnaldo, já nem se lembrava porquê odiava Luca, se sentia culpado pela irmã e só queria que ela acordasse para se desculpar, todos queriam isso. Desde que ela voltou, se passaram dias, Matilde e John estavam perto dele observando Aurora. Ele não saiu do mesmo lugar durante dias, médicos e enfermeiros se perguntavam se ele não estava cansado, ela dormiu durante 4 dias. E ele nem se mexeu. — Filho, você precisa ri para casa tomar banho, Ela não pode ver você assim! — Eu não saio do lado dela— falou ele, sem
A tua burrice
Três semana depois Aurora já estava de volta a casa, Matilde ficou com ela nos primeiros dias para ajudar com algumas coisas que ela queria, tinha lugares com cicatrizes que ela não queria que Luca visse mas ela não sabia que ele já tinha visto, não disse nada para que ela não ficasse com vergonha. Depois de Luca ter falado com a polícia, eles autorizaram a cirurgia para remover as cicatrizes, já as tinham fotografado e guardado como prova do crime. A cirugia foi feita e correu tudo bem, semana depois ela já estava em casa como nova, Luca não tocou naquele assunto mesmo querendo saber o que tinha acontecido e quem a tinha levado. Os dois estavam na cama, Luca ainda com os cabelos molhados deitado ao lado dela. — Parece um sonho olhar para você assim agora— falou ele. — Não é um sonho, sou eu.— Não faço ideia do que você sofreu, mas me perdoa por tudo, deveria ter mantido a Samanta bem longe de você— falou ele. Acariciando seu rosto. — Eu sinto muito por ela, soube da morte dela
Último capítulo