Afonso e Melissa tomaram o café da manhã enquanto falava dos planos e projetos para o futuro. Ela dizia o quanto era importante que Afonso a apoiasse nos seus projetos de formar em medicina, ele a prometera que ajudaria a ingressar em Havard e ela estava radiante com a ajuda que recebera dele. Ambos estavam em pura sintonia, o amor pairava no ar, era possível sentir a cumplicidade dos dois, parecia que eles se conheciam a tempos, quem os vissem diria que foram feitos um para o outro, Mel exalava um brilho radiante e Afonso nunca esteve tão feliz em toda sua vida. Depois de terminado o café da manhã, os dois se dirigiram a um escritório que ficava num cantinho ao lado da sala, o espaço era pequeno nem se comparava ao escritório da mansão, tinha alguns livros empoeirados, uma escrivaninha bem antiga, uma luminária do século passado e um baú que media 40 centímetros aproximadamente. Afonso pegou o baú, o colocou na mesa e o abriu pegando algumas cartas e as entregando a Mel. Mel pegou
Mel e Afonso perderam a noção do tempo... ler as cartas que os avós de Afonso escreviam um para o outro era tão empolgante para Mel que Afonso não quis atrapalha-la. Ele a observava o tempo todo, suas expressões eram de ternura e ao mesmo tempo Afonso podia ver que seus olhos estavam cheios de água, era como se ela estivesse prestes a desmoronar em lágrimas.Mel estava tão concentrada que não viu que já era quase meio dia. Os dois haviam combinado de voltar para casa hoje pela manhã, mas ela se perdeu em meios as cartas, eram tantas para serem lidas que ela não queria parar, lê-las a fazia viajar no tempo, era como se ela pudesse sentir o amor que ambos sentiam, ela se via como se fizesse parte daquela história, tudo soava tão familiar que ela não conseguia entender o porquê. As cartas mexeram tanto com o seu emocional que ela não se conteve e começou a chorar inconsolavelmente.- Melissa! Não fique assim, não imaginei que você pudesse fica tão emocionada em lê-las, não deveria ter as
Afonso continuou beijando o corpo dela lentamente apreciando cada centímetro dele, ele retirou o short que ela estava vestindo e a beijou na região da coxa a fazendo apertar as mãos no sofá de prazer, eles continuaram se acariciando e novamente fizeram amor.Os dois estavam vivendo em uma lua de mel sem ter planejado. Quando Afonso levou Mel para passar o fim de semana com ele, mal sabiam que as coisas dariam tão certo, que eles viveriam os melhores momentos até agora, mas era hora de voltar para a realidade. Afonso tinha trabalho no dia seguinte e precisava resolver algumas pendencias urgente.Afonso chamou Mel para que pudessem tomar banho juntos, ela aceitou e os dois saíram de mãos dadas em direção ao banheiro.O nível de intimidade entre eles era alto, tomar banho juntos fazia parte do momento em que estavam vivendo. Afonso queria que cada momento com ela fosse especial, que ela pudesse sentir que seus sentimentos eram verdadeiros e que ele estava gostando verdadeiramente dela.A
Passava-se das dezoito horas quando Mel e Afonso chegaram na mansão. Aurora viu quando o carro parou na entrada e foi até eles dizendo... - Boa noite meus queridos, como foi a viagem? Eu estava preocupada com a demora de vocês, eu pensei ter ouvido que viriam hoje pela manhã...Aurora estava preocupada com a demora dos dois, onde eles estavam não tinha sinal de telefone, estavam incomunicáveis, se algo acontecesse, seria difícil de encontra-los. Afonso desceu do carro, foi até o outro lado abrir a porta para que Mel descesse também. Ela desceu e caminhou até sua mãe dizendo. - Olá mãezinha, você está bem? Ficamos um pouco entretidos e acabamos perdendo o horário por isso chegamos só agora, mas espere só alguns instantes que te conto tudo com detalhes, eu só preciso comer um pouco estou faminta... respondeu ela envolvendo sua mãe em um abraço e a beijando no rosto se virando em seguida para olha o que Afonso estava fazendo e perguntou... – Afonso você está vindo? quer que eu te esper
- Ok. vamos parar de nos declararmos um para o outro e vamos comer pelo amor de Deus...suplicou Mel. Aurora se levantou, pegou algumas panelas e as colocou sobre a mesa servindo-os na sequência. Afonso e Mel comeram tranquilamente enquanto Aurora os observava. A sintonia e o sincronismo entre os dois era evidente para Aurora, ela conseguia sentir o que amor estava surgindo entre eles, tudo era questão de tempo até que eles se dessem conta de que estavam se amando. A felicidade tomou conta do seu coração, antes Mel estava triste e vivia abatida por ter que se casar com alguém que ela não amava, agora Aurora a via radiante, o brilho que os dois exalavam era contagiante, nada nem ninguém poderia atrapalhar tamanho sentimento que crescia dentro deles. Uma sensação de paz a invadiu profundamente a fazendo sentir-se alegre e confiante de que tudo daria certo e que ela presenciaria muitos momentos como estes. Aurora levantou-se da mesa e se retirou deixando os pombinhos ali se curtindo. A
A primavera havia chegado e da janela do meu quarto eu pude ver o jardim da mansão, ele estava completamente florido. Talvez eu devesse descer e caminhar um pouco, Afonso ainda não acordou, eu não quero acordá-lo, dormimos tarde ontem ele precisa descansar, logo mais, ele terá que viajar a negócios, sei que sentirei muito a falta dele, mas entendo que ele precisa ir.As vezes me pego pensando em qual momento me apaixonei por ele, foi tudo tão rápido que sinto que já o amava antes mesmo de o conhecer, estou vivendo os melhores dias da minha vida, só não diria que sou completamente feliz porque minha mãe ainda não se curou do câncer, temos uma longa jornada pela frente, acreditamos que nos próximos dias saem os resultados dos exames para que ela possa iniciar o tratamento e enfim ser curada, tenho muita fé que tudo dará certo.Está semana tem sido complicada pra mim, estou ansiosa com os resultados dos exames, também tem o fato de Afonso ter que passar um tempo fora... Aí meu Deus! Tem
Como ela é perfeita, mesmo sem querer, Mel consegue me seduzir de uma forma inimaginável. Sua pele macia, seu cabelo, o perfume do seu corpo me deixam enlouquecido. Quando a vi usando aquele vestido soltinho, imaginei como seria fácil arrancá-lo dela, mas eu estou aqui sentado neste banco a vendo tirar a calcinha me olhando com um olhar tão sexy, que nem consigo reagir. Tenho a impressão que ela tinha planejado usá-lo só para me provocar, e ela está conseguindo fazer isso, eu quero me afundar todinho nela. - O que você está fazendo? Perguntou ele com a voz rouca cheia de desejos por ela. - Nada demais, estou somente te dando algo para que se lembre de mim quando estiver viajando... respondeu ela. - Tenho certeza que não vou me esquecer de você meu bem, seus beijos ficaram em meus pensamentos o tempo todo... eu fiquei olhando para ela imaginando o que ela pretendia fazer me deixando ali daquele jeito. De repente, ela ajoelhou entre minhas pernas e desabotoou minha calça puxando me
Afonso caminhou até Mel e a abraçou apertado, parecia mais uma despedia ao invés de um até logo, a dor em seu peito foi sentida, ele sentiu vontade de adiar a viagem mais sabia que não podia fazer isso. Mel o abraçou forte enquanto as lágrimas brilhavam em seus olhos prestes a sair. Afonso pegou as mãos dela e as beijou saindo logo em seguida.Mel estava em pé na porta da mansão olhando atentamente Afonso entrar no carro e partir. Por alguns instantes Mel ficou ali pensando se a viagem de Afonso seria rápida, se ele conseguiria descobrir o que havia acontecido com a empresa desde que seu pai faleceu.Afonso por outro lado estava mal por deixar Mel, ele não tinha ideia de quando retornaria pra casa, mas sabia que o tempo longe dela seria suficiente para que ele sentisse saudades.Os dias se passaram, fazia quase uma semana que Afonso havia partido. Naquela manhã de sexta-feira, Mel havia recebido uma ligação do reitor de Harvard agendando uma reunião para próxima semana, a tristeza que