Mel e Aurora chegaram no quarto onde elas iram se arrumar para o casamento, o vestido que Mel iria usar estava pendurado na janela. Mel tinha visto ele uma única vez e quando ela o viu ele não estava tão bonito como agora. Era o vestido dos sonhos, qualquer mulher ficaria encantada por ele, mas Mel não tinha esboçado nenhuma reação desde que o viu, por outro lado, Aurora estava encantada e não via a hora de ver sua filha vestida nele. Niko se aproximou e disse... - Cadê a noiva mais linda desta casa? Vamos começar a arrumar você agora porque não queremos que se atrase para o seu casamento. Clarice também se aproximou dizendo... – Meus parabéns Mel, desejo que você seja muito feliz neste casamento, Afonso é um excelente partidão, algumas mulheres por aí matariam para ter uma única chance de ficar com ele. - Tá bom Clarice, você já falou demais, vamos trabalhar... repreendeu Niko, enquanto puxava Mel para se sentar. Niko começou escovando os cabelos de Mel e prendendo-os com bobes. F
A cotinha se abriu e a primeira pessoa que vi foi Cloé sentada olhando em minha direção. O rosto dela estava sombrio, fiquei imaginada! Como Afonso pode convida-la depois de tudo que aconteceu no dia do nosso noivado, talvez ele gostasse mesmo dela e os dois são amantes. Se não fosse por esse acordo talvez os dois pudessem se casar e serem felizes, Cloé deve estar com raiva de mim, pensando que eu roubei Afonso dela. Comecei a andar em direção ao altar quando vi Valentina sentada mais a frente, pensei que ela não viesse pro casamento, ela tinha me dito que talvez não viria, mas ela estava aqui comigo, queria abraça-la e contar tudo o que eu estava sentindo naquele momento. Valentina era a pessoa mais próxima de mim depois de minha mãe. Há pouco mais de um ano atrás quando a conheci, senti que ela era sincera, nossa amizade foi evoluindo muito rápido, eu já confiava muito nela que contava toda a minha vida. Valentina estava sempre presente quando eu precisava dela, depois que minha m
Eu e Afonso estávamos casados, agora era oficial, o juiz tinha acabado de nos abençoar, os convidados estavam todos aguardando para nos felicitarem. Os fotógrafos estavam tirando milhares de fotos nossas. Eu estava cansada de tantas fotos, queria tirar aquelas sandálias, o vestido e dormir pra sempre, eu não queria acreditar que eu estava oficialmente casada com Afonso.A partir de agora o acordo começava a valer, tinha apenas uma questão. Como ia ficar a história do filho que eu teria que dar a Afonso? Eu não quero ser mãe.A sessão de fotos terminou, eu e Afonso saímos do altar cumprimentando todos os convidados. Valentina veio e minha direção e me abraçou dizendo...- Mel, eu senti muitas saudades de você, vem aqui minha amiga me de um abraço... aquele abraço foi o mais sincero que recebi nos últimos dias.- Que bom que está aqui Valentina, eu também estava com muitas saudades sua, achei que você não viria me ver... disse Mel retribuindo ao abraço.Afonso interrompeu o momento entr
O carro parou na porta do meu prédio, mas uma vez respirei aliviada e abri a porta para correr em direção a meu apartamento quando senti uma mão me puxar pelo braço e dizer: - Espero que a senhora tenha entendido o que o patrão disse, Mestre Bianchini não irá poupar esforços para conseguir o que quer, seja inteligente o bastante e aceite se casar com ele. Estaremos por perto para garantir que saia tudo conforme esperado. - Me solta!!! Gritei o mais alto que pude tentando puxar meu braço quando percebi uma voz dizendo; - Tudo bem Srta. Mel? Sebastian estava ao lado da janela olhando pra dentro do carro quando o homem soltou meu braço e respondeu. - Está tudo bem Sr. somos amigos da Melissa e estamos só trazendo ela pra casa e já estamos de partida. Tomasi, disse apertando meu braço com força enquanto me olhava com um olhar intimidador. - Está sim Sebastian, não se preocupe. Puxei meu braço e desci entrando no prédio e caminhando até o elevador. Apertei o botão que dava acesso a
Eu estava muito nervoso, logo eu estaria me casando com aquela pobre menina, ela não merecia estar casando comigo, tenho certeza que ele seria muito feliz se tivesse a chance de se apaixonar por alguém e casar, mas eu estava tirando essa chance dela. Se eu pudesse voltar atras teria buscado outra forma de resolver este assunto sem ter que obriga-la a se casar comigo tão jovem. Mel é uma menina inocente e sem maldades, se ela descobrir que meu pai deixou uma carta dizendo que nós temos que ter um filho de forma natural sem utilizar da medicina para isso, que eu terei que me deitar com ela para que isso aconteça, tenho certeza que ela jamais me perdoaria, não tenho coragem de dizer isso a ela, Mathew me contou sobre isso ontem antes de conhece-la no almoço, eu não sei o que meu pai estava pensando quando planejou esta loucura, estou mal por ter que esconder isso dela, mas não posso voltar atras agora, preciso me concentrar em resolver um problema por vez. Primeiro vou buscar meu terno
As horas passaram rápido, os convidados foram quase todos embora. Restavam apenas meia dúzia deles que insistiam em continuar bebendo. Mathew veio até mim, entregou uma carta com uma gravação dizendo que eu encontraria as respostas que eu buscava. Procurei por Melissa até encontra-la, sentada em uma mesa conversando com Valentina, me aproximei delas e perguntei...– Melissa! Mathew acaba de entregar as respostas que estávamos esperando, vamos ver juntos?... perguntou Afonso- Claro Afonso, mas agora?... respondeu Mel.- Bom, se você não estiver muito cansada nós podemos ver agora mesmo, receio não conseguir esperar mais para saber o que meu pai quer conosco.- Tá bom, vamos então, imagino que nem conseguirei dormir sabendo que você já tem as respostas...Mel se despediu de Valentina e seguiu Afonso até o escritório enquanto pensava que, ao mesmo tempo que estava feliz por saber que logo teria respostas para o casamento entre ela e Afonso, também ficou intrigada pela pressa que Afonso
Depois de ouvir a gravação e ler a carta que seu pai deixou, Afonso ficou indignado com tudo que acabara de ser revelado, ele se recusava a acreditar que seu pai havia feito isso com ele. O que Carlo Bianchini estava pensando quando planejou nos torturar daquela maneira? ... Afonso pensou colocando a mal na cabeça em sinal de desespero...- O que vamos fazer agora Afonso?... Perguntou Mel.- Eu não sei, não posso fazer isso com você, eu preciso pensar um pouco, vou sair e esfriar a cabeça, tentar digerir tudo isso, não se preocupe comigo eu só preciso de um tempo... Afonso se levantou pegou as chaves do carro, a carteira e saiu, deixando Mel preocupada. Ela não sabia o que Afonso ia fazer nem para onde ele iria, pela expressão dele, Mel sabia que ele não estava bem.Afonso por sinal, entrou no carro, dirigiu até o bar que ele costumava beber com os amigos há um ano atrás. Ele puxou o banco que estava do lado do balcão do bar, se sentou pedindo uma bebida para o garçom que estava a ser
Afonso estava me segurando com tanta força que não conseguia me soltar dele, ele tem as mãos grandes que ocupam quase toda a minha cintura, desta forma que estamos deitados posso sentir seu peitoral encostados nas minhas costas, ele é tão grande que seu corpo consegue envolver o meu com facilidade. O cheiro dele é bom, mas preciso tentar sair daqui, não posso dormir aqui deste jeito.Depois de algum tempo tentando fazer com que Afonso me soltasse, eu estava tão exausta, que acabei adormecendo com ele ainda abraçado a minha cintura, parecia que ele estava em um sono tão profundo que tentei de todas as formas me soltar, mas infelizmente fui vencida pelo cansaço.O dia amanheceu... acordei com o reflexo do sol no rosto, percebi que tinha adormecido, foi então que me lembrei que na noite passada, Afonso tinha me abraçado quando tentei tirar suas roupas, eu não tinha conseguido me soltar, acabei adormecendo com ele me segurando. Me levantei depressa e o procurei pelo quarto, mas ele não es