Eu e Afonso estávamos casados, agora era oficial, o juiz tinha acabado de nos abençoar, os convidados estavam todos aguardando para nos felicitarem. Os fotógrafos estavam tirando milhares de fotos nossas. Eu estava cansada de tantas fotos, queria tirar aquelas sandálias, o vestido e dormir pra sempre, eu não queria acreditar que eu estava oficialmente casada com Afonso.A partir de agora o acordo começava a valer, tinha apenas uma questão. Como ia ficar a história do filho que eu teria que dar a Afonso? Eu não quero ser mãe.A sessão de fotos terminou, eu e Afonso saímos do altar cumprimentando todos os convidados. Valentina veio e minha direção e me abraçou dizendo...- Mel, eu senti muitas saudades de você, vem aqui minha amiga me de um abraço... aquele abraço foi o mais sincero que recebi nos últimos dias.- Que bom que está aqui Valentina, eu também estava com muitas saudades sua, achei que você não viria me ver... disse Mel retribuindo ao abraço.Afonso interrompeu o momento entr
O carro parou na porta do meu prédio, mas uma vez respirei aliviada e abri a porta para correr em direção a meu apartamento quando senti uma mão me puxar pelo braço e dizer: - Espero que a senhora tenha entendido o que o patrão disse, Mestre Bianchini não irá poupar esforços para conseguir o que quer, seja inteligente o bastante e aceite se casar com ele. Estaremos por perto para garantir que saia tudo conforme esperado. - Me solta!!! Gritei o mais alto que pude tentando puxar meu braço quando percebi uma voz dizendo; - Tudo bem Srta. Mel? Sebastian estava ao lado da janela olhando pra dentro do carro quando o homem soltou meu braço e respondeu. - Está tudo bem Sr. somos amigos da Melissa e estamos só trazendo ela pra casa e já estamos de partida. Tomasi, disse apertando meu braço com força enquanto me olhava com um olhar intimidador. - Está sim Sebastian, não se preocupe. Puxei meu braço e desci entrando no prédio e caminhando até o elevador. Apertei o botão que dava acesso a
Eu estava muito nervoso, logo eu estaria me casando com aquela pobre menina, ela não merecia estar casando comigo, tenho certeza que ele seria muito feliz se tivesse a chance de se apaixonar por alguém e casar, mas eu estava tirando essa chance dela. Se eu pudesse voltar atras teria buscado outra forma de resolver este assunto sem ter que obriga-la a se casar comigo tão jovem. Mel é uma menina inocente e sem maldades, se ela descobrir que meu pai deixou uma carta dizendo que nós temos que ter um filho de forma natural sem utilizar da medicina para isso, que eu terei que me deitar com ela para que isso aconteça, tenho certeza que ela jamais me perdoaria, não tenho coragem de dizer isso a ela, Mathew me contou sobre isso ontem antes de conhece-la no almoço, eu não sei o que meu pai estava pensando quando planejou esta loucura, estou mal por ter que esconder isso dela, mas não posso voltar atras agora, preciso me concentrar em resolver um problema por vez. Primeiro vou buscar meu terno
As horas passaram rápido, os convidados foram quase todos embora. Restavam apenas meia dúzia deles que insistiam em continuar bebendo. Mathew veio até mim, entregou uma carta com uma gravação dizendo que eu encontraria as respostas que eu buscava. Procurei por Melissa até encontra-la, sentada em uma mesa conversando com Valentina, me aproximei delas e perguntei...– Melissa! Mathew acaba de entregar as respostas que estávamos esperando, vamos ver juntos?... perguntou Afonso- Claro Afonso, mas agora?... respondeu Mel.- Bom, se você não estiver muito cansada nós podemos ver agora mesmo, receio não conseguir esperar mais para saber o que meu pai quer conosco.- Tá bom, vamos então, imagino que nem conseguirei dormir sabendo que você já tem as respostas...Mel se despediu de Valentina e seguiu Afonso até o escritório enquanto pensava que, ao mesmo tempo que estava feliz por saber que logo teria respostas para o casamento entre ela e Afonso, também ficou intrigada pela pressa que Afonso
Depois de ouvir a gravação e ler a carta que seu pai deixou, Afonso ficou indignado com tudo que acabara de ser revelado, ele se recusava a acreditar que seu pai havia feito isso com ele. O que Carlo Bianchini estava pensando quando planejou nos torturar daquela maneira? ... Afonso pensou colocando a mal na cabeça em sinal de desespero...- O que vamos fazer agora Afonso?... Perguntou Mel.- Eu não sei, não posso fazer isso com você, eu preciso pensar um pouco, vou sair e esfriar a cabeça, tentar digerir tudo isso, não se preocupe comigo eu só preciso de um tempo... Afonso se levantou pegou as chaves do carro, a carteira e saiu, deixando Mel preocupada. Ela não sabia o que Afonso ia fazer nem para onde ele iria, pela expressão dele, Mel sabia que ele não estava bem.Afonso por sinal, entrou no carro, dirigiu até o bar que ele costumava beber com os amigos há um ano atrás. Ele puxou o banco que estava do lado do balcão do bar, se sentou pedindo uma bebida para o garçom que estava a ser
Afonso estava me segurando com tanta força que não conseguia me soltar dele, ele tem as mãos grandes que ocupam quase toda a minha cintura, desta forma que estamos deitados posso sentir seu peitoral encostados nas minhas costas, ele é tão grande que seu corpo consegue envolver o meu com facilidade. O cheiro dele é bom, mas preciso tentar sair daqui, não posso dormir aqui deste jeito.Depois de algum tempo tentando fazer com que Afonso me soltasse, eu estava tão exausta, que acabei adormecendo com ele ainda abraçado a minha cintura, parecia que ele estava em um sono tão profundo que tentei de todas as formas me soltar, mas infelizmente fui vencida pelo cansaço.O dia amanheceu... acordei com o reflexo do sol no rosto, percebi que tinha adormecido, foi então que me lembrei que na noite passada, Afonso tinha me abraçado quando tentei tirar suas roupas, eu não tinha conseguido me soltar, acabei adormecendo com ele me segurando. Me levantei depressa e o procurei pelo quarto, mas ele não es
O almoço estava pronto, Mel e Afonso não quiseram comer, ambos estavam se evitando, Afonso permanecia envergonhado e não queria encontrar com Mel, por isso ele evitou sair do escritório, Mel por sinal, não sabia como iria encarar Afonso, principalmente depois de ter dormido na mesma cama que ele, ela preferiu não sair do quarto. O dia passou rápido, Mel passou o dia todo no quarto e Afonso no escritório. Já eram seis da tarde quando Afonso ouviu batidas na porta do escritório e foi em direção a ela para abri-la. Do outro lado da porta estava Angelini com um pacote e um envelope nas mãos, Afonso ficou intrigado com o pacote e perguntou... - O que é isto que você tem em suas mãos Angelini? - Mestre Bianchini, este pacote chegou agora pouco e foi entregue por um carro de aplicativo, não sei quem foi que o trouxe, pediram apenas para que fossem entregues ao senhor. - Ok, pode deixar ali na mesa por favor... Angelini entrou no escritório e deixou a caixa sobre a mesa saindo logo em s
- Meu Deus Afonso! Tem alguma coisa nessa ferida... Mel estava espantada em ver que as feridas das mãos de Afonso não eram nada em comparação a de sua barriga e perguntou... – O que você fez pra que isso fosse parar aí dentro?- Do que você está falando Melissa? O que tem aí? Foi só um arranhão, nem está doendo. Mel Pegou uma pinça cirúrgica e puxou o objeto fazendo Afonso gritar de dor dizendo...- Prontinho, consegui puxar, parece um pedaço de caneta que deve ter quebrado quando você arremessou a mesa, agora preciso estancar o sangue que está saindo, se não, teremos que te levar pro hospital.- Eu não vou para o hospital nem amarrado, faça esse sangue parar de sai por favor... Afonso implorou para que Mel o ajudasse e ela o fez, pegando um lenço e colocando sobre a ferida para estancar o sangue que saia de sua barriga.Mel estava com as mãos na barriga de Afonso tentando estancar o sangue, quando percebeu que ele a olhava de forma diferente. Afonso e Mel estavam muito próximos um d