vestígios de trauma Braston se contorcia na cama com a mão no peito, enquanto Molly observava a cena com desdém e pânico. — O que está acontecendo? — Molly perguntou desesperada, mas não obteve resposta. Ela pulou da cama, se enrolou no lençol e se preparou para correr em busca de ajuda. Nate estava no andar de baixo, hospedado na casa por alguns dias para observar Braston. Molly pensou em ir até ele, mas assim que se levantou, suas pernas falharam, deixando-a confusa. Mesmo assim, ela se esforçou para correr atrás de Nate. — Espera... Vista... — Braston tentou alertá-la, mas falhou ao ver que ela saía enrolada no lençol sem nenhuma roupa por baixo. — Nate, por favor! — Molly gritou do topo da escada. Nate estava com a porta aberta, conversando com um dos homens. Ao ver a situação de Molly, ele bateu a porta na cara do homem para que ele não a visse. — Merda, Braston vai matar alguém hoje... — murmurou Nate enquanto subia a escada correndo até a garota enrolada no lençol. — Acho
Entre Abraços e Anseios" — Eu não vou deixar ela ficar triste por mais tempo. — Anunciou Braston pensativo.Assim que chegaram no esconderijo principal, Braston seguiu para o subterrâneo onde está a prisão. A maioria dos homens era presa ali para interrogatório ou para serem punidos, como Matheus.— Ei, irmãozinho! — Braston chamou Matheus, batendo na grade. O mesmo estava deitado em uma cama dura, indiferente à situação.— Está vivo, que surpresa! — Riu Matheus indiferente quando o viu chegar com Mustafá e Nate.— Estou vivo, e também animado. Então, o que decidiu? — Perguntou sem muita expectativa.— Fala sobre desistir de Molly? Nunca! Agora que você sabe que a Kênia está viva, porque não corre para os braços dela? Sempre soube que você a amava muito. Por que não começa a procura? Matheus o alfinetou.— Já disse, quero vocês dois mortos! Pensa que eu não sabia que vocês tinham armado para mim? Pensou que conseguiu me enganar? Eu soube, eu sei de tudo. Mas ela está se escondendo mu
Cap.43: para tudo uma primeira vezÀ noite, dormiram juntos. Braston acordou pela manhã para planejar a viagem, já que ficaria alguns dias. Já estava próximo das 10h da manhã quando Braston ainda esperava Molly na mesa do café, e ela ainda não havia levantado da cama.Assim que subiu, a encontrou deitada na cama, encolhida como um caracol debaixo da coberta.— Molly, hora do café, dorminhoca — brincou Braston puxando a coberta. — Molly? — a chamou preocupado quando viu a discreta mancha de sangue. Pensou que estivesse ferida e correu até o telefone quando viu que ela não respondia.— Não precisa ligar para Nate por causa disso — avisou ela finalmente se levantando, tonta. Mas ele prosseguiu com a ligação.— Venha aqui agora... é muito grave! Molly não está bem! — avisou ele alarmado a Nate, demonstrando extrema preocupação. Nate confirmou e desligou o telefone.— Você é louco! — asseverou ela aborrecida, tentando se levantar, mas caindo novamente com a mão no estômago. — Aí... Porque
Crises de um medico enganado.— Braston!! — Nate irrompeu no quarto, um grito estrondoso cortando o ar. Seus olhos se depararam com a mancha vermelha no colchão e a fúria tomou conta de seu ser. — Que diabos você fez?!— É só… é só… me desculpe, Nate. É só o meu período menstrual. Achei que tivesse feito algo errado…Nate se jogou na cama, um misto de alívio e raiva tomando conta dele.— Você é um idiota, Braston! Um completo idiota! Eu estava no meio de algo crucial, e você… — ele apertou os punhos com força, a frustração borbulhando em seu interior. — É inacreditável!— Dessa vez. — suspirou Braston apontando o dedo para ele contendo a raiva. — Só dessa vez você pode falar o que quiser, eu estava… Estou me sentindo um idiota ainda — Confessou ele sem o encarar, Nate começou a rir.— E ainda quer casar — zombou ele.— Ela está morrendo de dor naquele banheiro. — confessou Braston apreensivo.— Eu vou vê-lá.— Minha mulher está sem roupa naquele banheiro, se você entrar, só sai de lá
Cap.44: complicados e apaixonados.Braston passou três dias cuidando de Molly, e as cólicas finalmente cessaram. No entanto, ele se mantinha em alerta, esperando ansiosamente que o período de irritabilidade dela chegasse ao fim. Seu humor variado era um desafio constante, e a viagem que tinham planejado foi adiada. Jeff, já estava planejando trazer Brady para casa, já que ele e Molly haviam se reconciliado.— Bom, já que não vamos mais viajar, Jeff decidiu trazer Brady até nós. Já faz três dias que você está assim — comentou Braston, tentando manter o bom humor enquanto observava Molly concentrada na televisão sem piscar. O humor oscilante de Molly o deixava confuso e sem saber como agir. Nunca imaginaria que uma jovem pudesse mudar de humor a cada segundo! Se ele tivesse que sair novamente para comprar mais chocolate, mesmo já tendo chocolate em casa, pensava em sumir por pelo menos três dias.— Você está cansado? — Molly perguntou repentinamente, sem desviar os olhos da televisão, e
Matheus mais frigorífico?Terminaram o banho juntos, após se vestirem, se deitou com Molly na cama e ficou ao seu lado até que ela dormiu exausta, ele ouviu o bip do celular estende o braço e o pega na cômoda.Mensagem de Breando, seu irmão./Nate está em ação novamente E dessa vez está com Matheus.Você sabe o que isso significa, não é?Está na hora de lembrar que não tem só a vida de casados.Trabalhar!/Braston leu a mensagem, seus olhos se estreitando em fúria. Jogou o celular na cama com força, a tela rachando com o impacto. Ele sabia exatamente o que Nate estava fazendo, ele tinha um rancor profundo de Matheus, mesmo sendo um médico fraco ele tinha um dom incrível para venenos,Uma jogada cruel para torturar Matheus. Braston cerrou os punhos, a raiva pulsando em suas veias. Ele precisava resolver aquilo antes que seu pai chegasse, mesmo que ele não confiasse Matheus, ele ainda era uma família.No dia seguinte, Molly já estava melhor. Ela observava enquanto Braston se arrumava p
Cap.45 punição de Nate— Porque tem segurança demais cuidando de frente da mansão? — Braston indagou, sem compreender. Os soldados, demonstrando um misto de medo e apreensão, recuaram. Braston os encarou fixamente e seguiu apressadamente para o interior da mansão em busca de Molly.Ele a procurou em todos os cantos, nos quartos e por toda a casa, mas ela não estava em lugar nenhum.— Onde está ela? — Braston perguntou com voz calma, enquanto os soldados tremiam visivelmente, tomados pelo medo.— Ela saiu, senhor! — respondeu um deles apressadamente, sem sequer olhar em seus olhos. — Está no fundo da mansão!— O que ela está fazendo? — Braston questionou com aparente indiferença.— Está na piscina.— Sozinha? — Braston indagou, sua voz carregando um tom de preocupação.— Sim!— Droga! Ela não sabe nadar! — Braston exclamou, tomado por um sentimento de aflição. Ele correu pelo corredor até a porta que dava acesso aos fundos da mansão. Apesar do medo que o consumia pela possibilidade de
— Está com medo, tiozinho? — Matheus inquiriu debochadamente, exibindo uma de suas lâminas cirúrgicas e avançando contra Nate. Ele enfiou a lâmina em seu abdômen, mas Nate cambaleou até a mesa quando a lâmina escorregou. Matheus tentou um segundo golpe mais preciso, mirando o pescoço de Nate.— Foda-se! Eu também estou armado! — Nate gritou, puxando a arma que estava em cima da mesa e apertando o gatilho. Ele disparou contra o ombro de Matheus.— Você me acertou? — Matheus urrou em meio à dor, descrente, apertando o ombro atingido.— Está errado, eu… Errei o tiro… — Nate murmurou com a mão tremula sobre o corte, apontando a arma novamente para Matheus. Mas Matheus correu da sala antes que Nate pudesse reagir.— Desgraçado! — Nate grunhiu, sentindo a dor aguda tomar conta de seu corpo e sua consciência se apagar. Ele perdeu o equilíbrio e caiu no chão.Matheus conseguiu sair do local sem problemas, mesmo com as câmeras de segurança. Nenhum dos homens se atrevia a enfrentá-lo. Ele fez u