Bruno
— O SENHOR NÃO PODE ENTRAR! — Ouço a voz da minha secretária. Levanto-me para ver o que está acontecendo. A porta se abre e entra o meu amigo, o Amin. Parece irritado, mas por quê? ─ Desculpa senhor Write tentei impedir...
— Tudo bem Laís. — Faço um aceno para ela deixando pra lá. — Pode ir.— Ela assentiu e fecha a porta nos deixando a sós. ─ O que hou... ─ Ele me corta.
— COMO VOCÊ PÔDE FAZER ISSO? ISSO FOI UMA TRAIÇÃO! — Olho para ele sem entender.
— O que está dizendo? ─ Me aproximo e ele dá um soco em meu rosto, me pegando de surpresa. — AMIN?! Que merda! Por que fez isso?
— Esqueceu o que fez com a minha irmã? — Ele esbraveja. E logo me recordo da
JulianaNem acredito que estou no Rio de Janeiro. Confesso que estou nervosa e ansiosa. Estou no táxi, falta pouco para chegar ao apartamento da minha melhor amiga, a Laís. Faz seis meses que não a vejo, depois que me informei como secretária executiva, trabalhei por três meses em uma empresa aqui onde moro em Itacoatiara. Mas decidi sair, pois, o meu chefe estava me assediando. E quando minha amiga me chamou para vir ao Rio de Janeiro, nem pensei duas vezes. Sei que coisas boas vão acontecer aqui. Sinto isso.— Chegamos. — Informa o taxista. Abro a minha bolsa para pagar a corrida. Em seguida ele sai do carro, vai até o porta-malas para pegar a minha mala e a deixa na calçada. Saio do carro fechando a porta. Me despeço do taxista que vai embora. Vou puxando a minha mala em direção ao interior do prédio e falo com o porteiro. Logo pergu
JulianaSaio às pressas do apartamento depois da noite de ontem quase perco a hora. Droga Juliana, logo no seu primeiro dia de trabalho vai chegar atrasada! Consigo pegar um elevador vazio, enquanto está descendo dá tempo de me arrumar, pego a necessaire e começo passar um rímel, em seguida um batom. Pronto! Uso meus dedos como pente para deixar meus cachos mais volumosos. Estou ótima. O elevador chega ao primeiro piso, cumprimento o porteiro e vou até à calçada, onde já tem um Uber me esperando, já tinha solicitado, enquanto estava no elevador.Acabei de chegar à empresa, olho a hora no celular, em cima da hora. Que sorte! Saio do carro, com o telefone na mão dou cinco estrelas pela rapidez que cheguei ao trabalho. Passo pela porta de vidro do prédio vou direto para recepção onde está uma loira e me identifico.<
BrunoEla sai e em seguida fecho a porta. Gostei dela... Escuto o meu celular tocar, vou até à minha mesa. Vejo que é Samira, o que ela quer? Melhor atender.— Oi Samira, estou no trabalho. O que você quer? — Pergunto, curto e grosso.— Só queria saber se está vindo para o jantar? — Solto ar e encosto na mesa.— Não precisa, quando chegar, vou à cozinha comer algo. E não precisa me esperar, pode ir dormir. — Digo, tentando ser gentil, mas ela insiste e acabo cedendo. Quando Samira quer uma coisa ela consegue. Me despeço dela, desligo o celular e vou pego alguns papéis que estão na mesa, não deixo de olhar o currículo da Juliana. Vem à minha mente como ela olhava para mim, com uma cisma..., mas por quê? Será isso que tem a ver com seu antigo t
JulianaO celular começa a tocar, me viro para o lado para desligar o alarme. Me levanto dando aquela espreguiçada e vou para o banheiro me arrumar para ir para trabalhar. Depois de sair do banho e os cabelos já penteados, volto para o quarto escolher a roupa. Pego no guarda-roupa o vestido tubinho justo reto social manga curta e os sapatos da mesma cor do vestido. Já estou pronta, vou para cozinha comer algo, pois,o meu estomago está roncando, quando chego à cozinha minha amiga está sentada tomando café.— Nossa! Como está linda! — Minha amiga e elogia e puxo a cadeira para me sentar.— É meu o primeiro dia de trabalho, não posso ir largada. Já basta ontem... — Tiro o pão do saco e passo manteiga.— Não acredito que aquela vaca da Ana Paula fez isso! &mdash
Bruno— Fala Amin o que você quer? — Ergo o braço para ver a hora. — Daqui uns quinze minutos tenho uma reunião com os fornecedores.— Vim convidar você para jantar, assim comemoramos... — O corto.— Comemorar o quê? — Questiono e ele se aproxima sorrindo.— A Samira me mostrou a ultrassonografia do bebê e é um menino! — Olho para ele não acreditando. Como assim?─ Você foi com ela nesse ultra? Desculpa, não acredito nessa gravidez, ela não me chama para ir para esses ultras e sem contar que a barriga dela não cresce que é bem estranho? — Dou as costas para ele indo à minha mesa e me preparo para reunião.─ Está insinuando o quê? Que Samira está inventando isso? — Pergunta
Juliana— Licença, senhor Write. — Abro a porta. Ele está mexendo no computador, parece cansado.Também teve duas reuniões, teve que sair às pressas para resolver a construção de uma nova loja de jóias no centro do Rio de Janeiro. Esse homem não para.— Olá Juliana, pode entrar. O que posso ajudar? — Encosta na cadeira e abre um sorriso quando me vê.— Hmm... — Encolho o ombro sem graça. — Queria saber se posso ir? Ou vai precisar de mim? —Levanta o braço para ver a hora.— Nossa! Já são 22h00! Pode sim, estava tão ocupado que não vi a hora passar. — Ergue a mão no seu cabelo jogando para trás. Senhor, esse homem está me provocando só pode! Me despeço e vou em dire&
JulianaNão consegui dormir direito pensando no Bruno, quer dizer, no senhor Write. Só de pensar nele meu corpo chega a queimar! Vou ao banheiro tomar um banho gelado para controlar isso. Estava indo em direção ao banheiro, esbarro em Laís, que graças a Deus não está mais usando aqueles ferros, está só com gesso agora.—Olá, que horas você chegou? — Pergunta, saindo do banheiro. Merda, o que devo dizer?Não posso dizer que transei com o meu chefe ontem.— Sai tarde do trabalho... Porque tive que imprimir muitos relatórios. — Comento, mas ela não acredita muito. Entro no banheiro, pensativa. Acho que por enquanto não vou dizer sobre meu envolvimento com o senhor Write para ela, com certeza ela vai me dar aquele sermão. Não demoro em sair do banho, me arrumo r&aacu
JulianaChegamos no escritório e fomos para o banheiro, claro que ele foi no banheiro masculino e eu no feminino, o que estavam pensando? Vou primeiro, depois ele vai para dar aquela disfarçada.Ajeito o meu cabelo e minha roupa, retoco a maquiagem e depois saio do banheiro indo em direção à minha mesa. Me sento na cadeira e ligo o computador para começar o trabalho, logo aparece uma mulher bem-vestida, usando um vestido longo justo no corpo, com um tipo de laço na cintura e com mangas longas. Ela é bem bonita, morena de cabelos longos, ela passa por mim e entra na sala do Bruno. Vou atrás dela.— Senhora não pode entrar aqui! — Ela se vira e me fita.— Aqui não é sala do Bruno Write? — Pergunta, e aceno que sim. —Então por que não posso entrar? Só um momento você é