Bruno
Depois que deixei a minha morena no trabalho sigo até à minha empresa. Estou muito feliz, por ter encontrado com ela e por perceber que seu amor por mim não morreu. Vou sair daquela casa, não importa o que possa vir a acontecer até mesmo perder a minha empresa, nada me importa se eu não tiver a Juliana ao meu lado. Ela nesse momento é a minha prioridade! Já estou no meu andar, o elevador abre as portas e vejo Laís em sua mesa.
— Bom dia senhor Write — cumprimenta sorrindo. Sorrio para ela em forma de cortesia e entro na minha sala. Ligo o meu notebook para ver o que tenho hoje, o interfone toca. — Pode falar Laís.
— Senhor, a sua esposa está aqui e quer falar… — antes da minha secretária terminar ela já tinha entrado.
— Onde você foi? Não te vi
JulianaNossa, hoje foi bem corrido, mas deu tudo certo. Deixa eu ver a hora… Caramba! Já são sete horas, acho que dá tempo de passar no mercado e comprar algumas coisas para preparar um jantar para o meu amor. Começo a rir, quem diria que isso iria acontecer. Finalmente vamos poder ficar juntos a noite toda e o mais importante ele vai sair de casa. Antes eu tinha as minhas dúvidas, agora tenho certeza que me ama. Quando estou saindo escuto alguém bater na porta. Coloco minha bolsa na minha mesa para consegui abrir a porta.— Você?! O que está fazendo aqui?— Não vai me deixar entrar? — pergunta olhando para mim. Era o que me faltava!— Entra. — Dou passagem para ela. Depois fecho a porta e cruzo os braços. — Como você descobriu esse endereço?— Não foi difícil
JulianaJá faz um mês que ele saiu de casa e que está morando em um flat. Estou amando. Ele sai do trabalho e passa lá no hotel para me buscar e dormimos juntos, isso tem acontecido com frequência, confesso. Minha amiga tem me ligado dizendo que está com saudades, porque fico mais lá no flat que lá no apartamento. Então passei o domingo à noite com ela, conversamos e bebemos também, ela me disse que tal terapeuta a pediu em namoro e que está feliz da vida. Fico feliz pela minha amiga, ela merece ser feliz. Continuamos conversando, fofocando, contei para minha amiga que a ex-esposa do Bruno foi lá no meu trabalho me ofender. É claro que dei uma surra naquela vaca. No começo a minha amiga riu horrores e até comemorou, mas depois ficou preocupada. Disse que vou ficar bem e fomos dormir.Faz duas semanas que o Bruno est&aacut
BrunoUm mês depois— Bruno para de se mexer! Todos já perceberam que está impaciente — graceja Amin que está ao meu lado.— Foi mal, mas estou ansioso para ver a minha morena —confesso, colocando as mãos do bolso da calça.— Achei que a noiva chegar atrasada era normal aqui no Brasil? — pergunta confuso. Olho para ele se solto um sorriso, depois ergo meu braço para abraçá-lo.— Que bom que aceitou ser meu padrinho de casamento. Estou muito feliz em ver você aqui!— Eu me sinto honrado. Depois de tudo fiz por conta da Samira. — Toco em seu ombro.— Já disse. Esquece. Ficou no passado, agora vamos olhar o presente! —Amin sorri, balançando a cabeça, concordando. E de repente a porta da igreja abre e todos ficam de pé
JulianaOlha a situação que me meti! Era para ir lá e trabalhar, nada mais. Nem quero imaginar quando a Laís descobrir a merda em que me enfiei. Mas, já estou envolvida... Tinha que focar somente no trabalho, esse era o combinado, por isso que vim ao Rio de Janeiro. Quando comecei trabalhar na empresa Write Company Financies minha vida mudou completamente, principalmente por conta do meu chefe, o senhor Bruno Write. Tentei juro que tentei me afastar, porém, aquele homem loiro, lindo, charmoso... Insistiu em se aproximar. Como resistir? Estou totalmente viciada e dependente dele, e sei que o sentimento é reciproco. Isso é errado, eu sei! Ele é casado... Mesmo ele sendo obrigado a isso...
BrunoTrês meses antesAcabei de entrar em meu escritório, tive uma reunião com alguns fornecedores. Sento em minha mesa, a reunião foi longa, precisávamos para resolver algumas pendências. Alguém bate na porta.─ PODE ENTRAR! ─ Grito.─ Licença senhor, Writer. Enquanto o senhor estava em reunião, alguém ligou para o senhor. ─ Disse a Laís, a minha secretária.─ Pode me dizer quem ligou? ─ Pergunto. Ela se aproxima da minha mesa.─ Quem ligou foi Amin Al... Al... Maquile? ─ Ela informa depois de ler o papel em suas mãos com o nome anotado. E tentei conter o riso ao ver ela lendo.─ Amin AL – Makki. ─ A corrijo, ela balança a cabeça sem graça. ─ Tudo bem Laís, eu também às vezes me enrolo para falar. ─ Digo com suavidade. ─ P
BrunoJá estou no restaurante, vou até à hostess, informo que tenho uma mesa reservada, em seguida ela me leva até à mesa onde Amin já está me esperando. Agradeço a hostess e quando me aproximo da mesa, noto que tem uma mulher está ao lado do meu amigo. Noto que ela é muito bonita. Meu amigo ao me ver, se levanta para me cumprimentar.— Akhiraan! Pensei que não vinha mais! — Meu amigo comenta.— Desculpa a demora. Tive que resolver algumas coisas lá na empresa. — Puxo a cadeira para me sentar. A morena não para de me encarar. Olho para o meu amigo.— Nossa já estava esquecendo. Essa é a minha irmã, Samira. Antes de vir para o Brasil quando te conheci, ela estava em Dubai estudando e prometi que quando voltasse novamente traria ela p
Bruno— O SENHOR NÃO PODE ENTRAR! — Ouço a voz da minha secretária. Levanto-me para ver o que está acontecendo. A porta se abre e entra o meu amigo, o Amin. Parece irritado, mas por quê? ─ Desculpa senhor Write tentei impedir...— Tudo bem Laís. — Faço um aceno para ela deixando pra lá. — Pode ir.— Ela assentiu e fecha a porta nos deixando a sós. ─ O que hou... ─ Ele me corta.— COMO VOCÊ PÔDE FAZER ISSO? ISSO FOI UMA TRAIÇÃO! — Olho para ele sem entender.— O que está dizendo? ─ Me aproximo e ele dá um soco em meu rosto, me pegando de surpresa. — AMIN?! Que merda! Por que fez isso?— Esqueceu o que fez com a minha irmã? — Ele esbraveja. E logo me recordo da
JulianaNem acredito que estou no Rio de Janeiro. Confesso que estou nervosa e ansiosa. Estou no táxi, falta pouco para chegar ao apartamento da minha melhor amiga, a Laís. Faz seis meses que não a vejo, depois que me informei como secretária executiva, trabalhei por três meses em uma empresa aqui onde moro em Itacoatiara. Mas decidi sair, pois, o meu chefe estava me assediando. E quando minha amiga me chamou para vir ao Rio de Janeiro, nem pensei duas vezes. Sei que coisas boas vão acontecer aqui. Sinto isso.— Chegamos. — Informa o taxista. Abro a minha bolsa para pagar a corrida. Em seguida ele sai do carro, vai até o porta-malas para pegar a minha mala e a deixa na calçada. Saio do carro fechando a porta. Me despeço do taxista que vai embora. Vou puxando a minha mala em direção ao interior do prédio e falo com o porteiro. Logo pergu