Juliana
O celular começa a tocar, me viro para o lado para desligar o alarme. Me levanto dando aquela espreguiçada e vou para o banheiro me arrumar para ir para trabalhar. Depois de sair do banho e os cabelos já penteados, volto para o quarto escolher a roupa. Pego no guarda-roupa o vestido tubinho justo reto social manga curta e os sapatos da mesma cor do vestido. Já estou pronta, vou para cozinha comer algo, pois,o meu estomago está roncando, quando chego à cozinha minha amiga está sentada tomando café.
— Nossa! Como está linda! — Minha amiga e elogia e puxo a cadeira para me sentar.
— É meu o primeiro dia de trabalho, não posso ir largada. Já basta ontem... — Tiro o pão do saco e passo manteiga.
— Não acredito que aquela vaca da Ana Paula fez isso! &mdash
Bruno— Fala Amin o que você quer? — Ergo o braço para ver a hora. — Daqui uns quinze minutos tenho uma reunião com os fornecedores.— Vim convidar você para jantar, assim comemoramos... — O corto.— Comemorar o quê? — Questiono e ele se aproxima sorrindo.— A Samira me mostrou a ultrassonografia do bebê e é um menino! — Olho para ele não acreditando. Como assim?─ Você foi com ela nesse ultra? Desculpa, não acredito nessa gravidez, ela não me chama para ir para esses ultras e sem contar que a barriga dela não cresce que é bem estranho? — Dou as costas para ele indo à minha mesa e me preparo para reunião.─ Está insinuando o quê? Que Samira está inventando isso? — Pergunta
Juliana— Licença, senhor Write. — Abro a porta. Ele está mexendo no computador, parece cansado.Também teve duas reuniões, teve que sair às pressas para resolver a construção de uma nova loja de jóias no centro do Rio de Janeiro. Esse homem não para.— Olá Juliana, pode entrar. O que posso ajudar? — Encosta na cadeira e abre um sorriso quando me vê.— Hmm... — Encolho o ombro sem graça. — Queria saber se posso ir? Ou vai precisar de mim? —Levanta o braço para ver a hora.— Nossa! Já são 22h00! Pode sim, estava tão ocupado que não vi a hora passar. — Ergue a mão no seu cabelo jogando para trás. Senhor, esse homem está me provocando só pode! Me despeço e vou em dire&
JulianaNão consegui dormir direito pensando no Bruno, quer dizer, no senhor Write. Só de pensar nele meu corpo chega a queimar! Vou ao banheiro tomar um banho gelado para controlar isso. Estava indo em direção ao banheiro, esbarro em Laís, que graças a Deus não está mais usando aqueles ferros, está só com gesso agora.—Olá, que horas você chegou? — Pergunta, saindo do banheiro. Merda, o que devo dizer?Não posso dizer que transei com o meu chefe ontem.— Sai tarde do trabalho... Porque tive que imprimir muitos relatórios. — Comento, mas ela não acredita muito. Entro no banheiro, pensativa. Acho que por enquanto não vou dizer sobre meu envolvimento com o senhor Write para ela, com certeza ela vai me dar aquele sermão. Não demoro em sair do banho, me arrumo r&aacu
JulianaChegamos no escritório e fomos para o banheiro, claro que ele foi no banheiro masculino e eu no feminino, o que estavam pensando? Vou primeiro, depois ele vai para dar aquela disfarçada.Ajeito o meu cabelo e minha roupa, retoco a maquiagem e depois saio do banheiro indo em direção à minha mesa. Me sento na cadeira e ligo o computador para começar o trabalho, logo aparece uma mulher bem-vestida, usando um vestido longo justo no corpo, com um tipo de laço na cintura e com mangas longas. Ela é bem bonita, morena de cabelos longos, ela passa por mim e entra na sala do Bruno. Vou atrás dela.— Senhora não pode entrar aqui! — Ela se vira e me fita.— Aqui não é sala do Bruno Write? — Pergunta, e aceno que sim. —Então por que não posso entrar? Só um momento você é
BrunoEssa mulher me deixa louco. Se não tivesse muita coisa para resolver transaria com ela agora mesmo aqui no meu escritório. Só de imaginar o meu pau naquela boceta ele já começa a ficar duro. Ah Bruno, se controla! Hoje no final do expediente vai poder fazer isso.O que estranhei foi ela não ter dito nada sobre eu ser casado? Acho que não sabe, até porque não uso aliança, nesse casamento armado por Samira. Mas hoje vou ter uma conversa séria com ela e pedir o divórcio. Ela pode chorar para o irmão para ele me chantagear, mas não vou continuar casado com ela. Não sinto nada por ela, já com a Juliana é diferente, sinto que não consigo ficar longe. Quando nossos corpos se juntam parece que somos um só. Será que estou apaixonado? Deve ser. Saio do banheiro so
JulianaAinda não estou acreditando nisso. Bruno é casado e ainda vai ser pai? Estou aqui observando essa mulher bem à minha frente com o cara que transei ontem, aqui nessa sala. Ele ainda me fez aquilo no elevador... Sou uma idiota mesmo. Ele está olhando para mim.Saio dali, não aguento ficar presenciando essa cena de família, fecho a porta e vou para minha mesa. Droga! Droga! Juliana como você é burra e burra! Me jogo na cadeira com os braços debruçados na mesa, não para de cair lágrimas pelo meu rosto. Enxugo o meu rosto e volto a trabalhar. Mas não consigo parar de pensar nessa cena que acabei de presenciar. Levo um susto, ouço gritos, o que será que está acontecendo? Será que estão brigando? E será que sou o motivo? Não Juliana, fique onde você está. Já se meteu em pr
BrunoAcabei de chegar ao prédio, faz três meses que ela foi embora. Suspiro pesadamente, tenho uma reunião agora de manhã, não estou com vontade de ir. Estou no elevador e me recordo daquele dia... Não consigo parar de pensar nela... Viro-me e olho para o espelho do elevador. Estou péssimo! Com olheiras, barba por fazer, tenho bebido toda noite para não pensar nela, mas isso é impossível, quando vou para cama continuo com ela em meus pensamentos, sonhando com seu cheiro... O elevador chega ao andar, saio e caminho até o escritório, Lais vem em minha direção.— Bom dia senhor Write —cumprimenta a Laís com suavidade. Dou um aceno com a cabeça e abro a porta da minha sala, sento-me na minha cadeira e ela coloca sobre a mesa alguns relatórios sobre a reunião que acontecerá às onze hor
JulianaTrês meses antesSaí às pressas daquele prédio, meu coração estava acelerado, minhas pernas estavam bambas... Parei próximo a uma padaria, entrei e puxei uma cadeira para me sentar. Uma atendente se aproxima de mim.─ Bom dia. Posso ajudá-la? ─ pergunta educada querendo saber se quero alguma coisa.─ Acho que vou querer... Água... ─ A atendente balança a cabeça e vai até o freezer para pegar a garrafa de água, encosto na cadeira e tento me acalmar. Ela volta trazendo uma garrafa e um copo descartável. Nesse momento meu celular começa a tocar, pego o celular na bolsa e vejo que a ligação é do Bruno. Fico olhando por tempo.─ A senhorita não vai atender? ─ especula a moça. Saio daquele transe, olho para ela que aponta para o telefone que continua toc