16. O absurdo

Depois do ritual fracassado de Brenda, outros três rituais foram realizados, sem alarde, em espaços discretos e bem protegidos. Outros cinco habitantes da cidade universitária pereceram da peste, sem desejar participar da transferência de alma. A praga parecia ter saciado sua fome e ninguém mais adoecia. De acordo com as notícias recebidas de fora do Campus, parecia ser uma tendência nacional, ou pelo menos, era isso que as pessoas de diferentes localidades do país diziam.

O desafio, daquele ponto em diante, seria começar a construir uma nova estrutura de poder e governança que tratasse com igualdade todos os sobreviventes, sem que houvesse discriminação aos que optaram se tornar bonecos de pano para sobreviver. Desejar igualdade e aceitação não era utopia, mas o desejo de milhares de pessoas espalhadas pelo território nacional. O que ninguém sabia

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo