— Quando vamos ao tribunal? — Ele interrompeu meu pensamento, sua voz urgente. — Amanhã? Agora? Estou pronto a qualquer momento. — Tudo bem! — Eu fechei os olhos de frustração e levantei a palma. — Tudo bem, certo? — Encontrei seu olhar, minha determinação vacilando sobre a pressão. — Eu concordo. — Eu cedi, sabendo que adiar ainda mais só prolongaria meus laços indesejados com ele. Eu apenas teria que conquistar clientes super-ricos depois para compensar esse valor retirado, eu me garanti. Além disso, eu poderia até negociar o dobro do dinheiro de volta dele, já que ele estava disposto a pagar qualquer quantia pelas duas peças de joalheria que ele havia encomendado de nós. — Mas lembre-se. — acrescentei, mantendo o olhar fixo nele. — Assim que eu conseguir o dinheiro, você não pode voltar atrás. — Meu tom foi firme, um aviso sutil escondido em minhas palavras. Ele hesitou, com os olhos me examinando, fazendo minha pele arrepiar. Então levantou o queixo. — Claro. Mas até você
Minhas palavras mal tinham saído da minha boca quando a voz trêmula de Bella reverberou no espaço. — Mark! — A voz tremia com emoção crua e seus olhos brilhavam com lágrimas não derramadas enquanto ela o encarava. — Fique. — Ela sussurrou. — Meus amigos estão todos esperando por você. Se você for embora, eles vão zombar sem parar de mim. Não consegui evitar revirar os olhos para o seu drama. Era culpa dela se os amigos dela a zombassem. Desde que ela voltou do casamento fugaz, ela me fez parecer a vilã diante dos amigos e de qualquer um que quisesse ouvir. Ela sempre dizia a eles que ela e Mark eram o verdadeiro casal e eu, que sempre a invejei, tinha me aproveitado da oportunidade para me impor a Mark quando ela foi para o exterior para o tratamento médico. O amargor das acusações dela ainda pairava até aquele dia. Eu me senti traída quando ouvi aquilo. Quando pensei que estava salvando o nome dela, me pintar como a vilã foi tudo o que ganhei em troca. Eu revirei os olhos mais
O corredor estava mergulhado em silêncio, o único som era o leve eco de nossas respirações enquanto eu esperava para ver o que Mark faria. Revirei os olhos, sem surpresa quando ele se desenrolou de mim. — Ela precisa de mim. — Disse ele, dando um passo hesitante em direção a ela. — Bella... Um bocejo sufocado ameaçou escapar dos meus lábios enquanto eu me afastava dele, farta do tédio absoluto da situação. Que coisa patética e cega. Observei Bella suspirar pesadamente e repousar a cabeça no peito dele. Os braços dele, instintivamente, se envolveram ao redor dela, puxando-a para perto, como se quisesse a proteger de mim. Eu joguei casualmente minha bolsa sobre o ombro, o ato acrescentando uma confiança aos meus passos enquanto eu caminhava para baixo das escadas. Eu podia sentir cada um dos olhos deles me seguindo enquanto eu descia. De repente, ao chegar a metade das escadas, uma ideia acendeu em minha mente e meus passos pararam. Eu parei de andar e, com um sorriso doce no r
Mark, depois de desejar feliz aniversário ao papai e lhe dar um presente embrulhado que havia comprado para ele, deu um breve adeus a ele e à mamãe e nós saímos. O sorriso do papai continuava vacilando enquanto olhava para eu e Mark. A viagem de volta para casa foi divertida. Mark nos levou para casa com o carro que trouxe ele e Bella. Entediada, decidi os provocar. Coloquei a palma da mão sobre o peito. — Coitada da Bella. — Suspirei, deixando os ombros caírem enquanto me virava para ele. — Como ela vai para casa agora que você saiu com o carro? Ele não disse nada. A mandíbula dele só permaneceu cerrada enquanto fixava o olhar do lado de fora da janela. Suspirei novamente. — Espero que o coração dela não doa tanto quando ela tentar ir para casa ou quando os amigos rirem dela porque o amante a abandonou. Eu percebi o dedo mínimo dele no dorso da mão que ele pressionou no colo se contorcer. Eu precisava de mais do que isso. Suspirei, mudando de assunto de repente. — Ag
— Olá. — Boa noite, senhora. O secretário me cumprimentou com um sorriso radiante. — Boa noite. Informe ao chefe da contabilidade que estou aqui para vê-lo. Ele acenou com a cabeça e fez uma chamada. Fui rapidamente convocada. O contador estava com um sorriso no rosto ao me receber, já aguardando na porta. — É um prazer tê-la de volta, senhora. Sorri. — Obrigada. Acho que não nos encontramos desde que voltei, certo? — Não nos encontramos. — Ele confirmou enquanto se acomodava na cadeira. Eu também me sentei na cadeira do lado oposto à sua mesa e comecei a explicar o que eu precisava. O rosto do contador ficou sério enquanto eu falava. — Isso não teria sido um problema há um mês, senhora.Levantei uma sobrancelha curiosa. — E seria um problema agora? — Sim, meio que sim. Meu coração afundou um pouco. Ele alisou a palma da mão na borda da mesa. — Veja bem, precisávamos de mais pessoal no nosso departamento, então contratamos um novo funcionário, isso após uma série de
Em algumas horas, chegamos a uma solução mais viável. Como o fluxo de caixa estava muito baixo, Grace e eu éramos as únicas que nos voluntariamos para emprestar nossas economias à empresa em nossos nomes pessoais. Os acionistas maiores afirmaram que não poderiam tomar tais decisões sem informar adequadamente os outros acionistas. Depois de somarmos tudo, estávamos bem confiantes de que isso manteria o negócio à tona por enquanto, enquanto todos os planos fossem efetivamente colocados em ação. — Como um funcionário tão burro conseguiu ser contratado em primeiro lugar?! — Virei-me para a equipe de RH. — O que a vossa equipe tem feito? A resposta de Grace superou a hesitação deles. — Esta não é a primeira vez. Tive que demitir vários funcionários pessoalmente porque eles eram totalmente incompetentes. Nos três anos que você esteve ausente, sem sua mão firme sobre os membros do conselho, eles têm preenchido a empresa com incompetências indesejadas. Se você não voltar completamente, a
Os olhos dela se arregalaram em choque. — Você vai ser tão dura? — Sim. — respondi de forma sucinta, com uma expressão séria. Como já pareciam subestimar Grace e não lhe dar a consideração que ela merecia, eu era a única apta a colocá-los em seus devidos lugares e a liderar a empresa de forma decisiva. Um som soou do meu laptop. Os detalhes do funcionário haviam sido enviados. Sem perder tempo, encaminhei as informações para o departamento jurídico e dei instruções firmes para que entrassem imediatamente com uma ação de indenização contra o funcionário. — Eu entendo que você quer colocar esses acionistas em seus devidos lugares. — Grace começou, suas palavras saindo mais devagar enquanto ela parecia escolher cuidadosamente o que dizer. — Mas isso não é duro demais? Você sabe que eles ficaram claramente ofendidos na sala de reuniões. Foi por isso que se atreveram a ameaçar se retirar. E agora você está demitindo os funcionários deles. — Ela deu uma pausa. — E se eles retaliara
Ponto de Vista de BELLA Se meu pai não tivesse escolhido uma desculpa tão idiota, eu não estaria lutando para o manter ao meu lado. Desde que meu pai contou a todos aquela mentira sem graça, eu não tive escolha a não ser a seguir depois que voltei. Eu capitalizei cuidadosamente sobre isso e contei a Mark em cada oportunidade que tive. Ele teve pena de mim e tem sido amoroso e gentil, sempre vindo a cada um dos meus chamados para me segurar em seus braços e me assegurar que tudo ficaria bem e que ele sempre estaria lá para mim. Mas então… eu refletia sobre os últimos dias e sibilava novamente. A mentira mal estava funcionando, já que Sydney estava mais envolvida. Ou talvez minhas ações não fossem críveis o suficiente? Talvez eu devesse me encontrar com um médico e fazê-lo mentir, dessa forma eu faria Mark ir comigo e... Sibilava e joguei as ideias pela janela. Já era suficiente que Sydney soubesse sobre isso. Eu não queria mais ouvidos para ouvir. E se o médico depois decidisse