Capítulo 26

Dominik Santoro

Nem sei por quanto tempo fico aqui, observando Aurora adormecida, mergulhando em reflexões sobre a pista que o meu tio deixou. Saio dos meus devaneios quando Deana irrompe no quarto, lançando-me um olhar furioso.

— Não tinha ideia de que você estava aqui. — Diz ela em voz baixa, para não perturbar o sono de Aurora.

— Já estou de saída. Estava apenas ponderando sobre a pista que o tio deixou.

— Que pista é essa?

— A que ele escreveu na última carta que encontramos.

— E qual é a pista?

Suspiro fundo antes de contar:

— A pista diz que está onde buscamos conforto, uma palavra amiga ou conselhos.

Deana fixa o olhar na janela, repetindo a pista em voz alta.

— Vou cuidar de algumas coisas no escritório. Se precisar de mim, é só ligar. — Quando me viro para sair, ela me detém ao falar.

— Sei onde está, mas não vou te contar. Você merece sofrer.

— Droga, Deana, se sabe, então fale. Quero resolver essa situação logo. Todos nós corremos perigo, e são essas pistas que nos levarão
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