Após entrar na casa de Mia, os beijos se tornaram mais intensos e, rapidamente, nos encaminhamos para o primeiro cômodo. Mia, com uma habilidade e falta de cerimônia que eu já conhecia, agiu rapidamente, evidenciando a familiaridade entre nós. Em seu quarto, a urgência e a intensidade dos nossos gestos revelavam uma conexão puramente física.Mia me provocava com palavras e gestos ousados, e eu correspondia à altura. Tudo nela era direto e sem rodeios, algo que eu apreciava naqueles momentos. Ela sabia exatamente o que fazer e eu me deixava levar por aquela dinâmica que, embora recorrente, sempre trazia uma sensação de novidade e prazer.Entre trocas de carícias e palavras atrevidas, o tesão entre nós se intensificava. Mia era desinibida e expressava abertamente seus desejos, uma atitude que me atraía. Nos entregamos a um momento de puro prazer, sem pensar em nada além daquele instante.Após nos entregarmos a um momento de puro prazer físico, segui para o banheiro. Ao voltar, encontrei
— Pensei que você não voltaria — disse, recebendo Túlio na sala com um misto de alívio e apreensão.— Quase não voltei — ele respondeu secamente. Eu respirei fundo, buscando em mim mesma a força para abraçar sua cintura, tentando aliviar a tensão entre nós. “Como chegamos a esse ponto?”, questionei internamente, sentindo saudade da leveza, que um dia coloriu nosso relacionamento.— Por quê, meu amor? — Perguntei, sentindo seus braços envolverem meu corpo, em um gesto que parecia mais obrigatório do que carinhoso.— Não queria mais discutir — ele murmurou, retribuindo meu beijo com uma frieza que me deixou desconfortável.— Eu também não quero discutir — respondi, buscando em seu olhar algum sinal de compreensão. — Não gosto de brigar. — Está tudo bem, July — ele falou, mas havia um traço de impaciência em sua voz. — Eu ainda não consigo entender essa sua palhaçada de virgindade, mas vou tentar respeitar seus motivos, por mais bestas que sejam. Só espero que não me faça esperar muito.
Tenho costume de dormir com camisola ou short doll curto, mas hoje, como Túlio está aqui, decidi dormir com uma roupa comum, um short mais longo e uma blusa de alça, porém com tecidos mais leves. — Eu tenho certeza que você pode fazer isso, mas eu não quero precipitar — infelizmente sou obrigada a repetir a mesma conversa de sempre. — Amor, já nos conhecemos há seis meses, estamos namorando há cinco, não estamos nos precipitando em nada, já passou da hora de rolar algo entre nós. Eu sou homem e tenho minhas necessidades, quero que você me satisfaça. Não quero uma namorada só para beijar na boca, quero uma namorada pra foder com ela — sua frase me deixou irritada. Ele sabe o quanto detesto que ele fale assim comigo, não sou obrigada a satisfazer a ninguém sem sentir desejo. — Eu sei, sei que quer me foder Túlio, mas não vai rolar nada hoje. Por favor, respeite isso — fui firme e deixei ele mais uma vez frustrado. — Então chega pra lá, July. — senti meu corpo ser empurrado sem suavi
Assim que Túlio partiu, liguei para Cristine. Precisava da companhia de alguém que me entendesse, que pudesse me oferecer um ombro amigo, e ela era a única pessoa em quem eu realmente confiava.**Ligação:— Bom dia, minha linda. Falou com seu sapo desencantado ontem? — Cristine atendeu com sua voz alegre.— Oi, amiga. Preciso muito conversar contigo. O Túlio dormiu aqui ontem à noite — minha voz saiu um pouco trêmula, revelando o turbilhão de emoções que eu estava sentindo.— Uau, por essa eu não esperava. Vocês... você sabe — ela hesitou, claramente surpresa. — Transaram?— Não, não foi isso. Você pode vir aqui? Estou precisando muito desabafar. Eu sei que você não gosta dele, mas você é a única pessoa com quem eu posso falar sobre isso — minha voz estava quase suplicante, expressando minha necessidade urgente de apoio.— Por mais que eu não suporte o Túlio, você é minha amiga e eu nunca te abandonaria. Mas eu não posso ir agora, vem para cá. Estou fazendo brigadeiro. Nós comemos, c
Estava absorta em meus pensamentos, revirando as possibilidades do dia em minha mente, quando Cristine apareceu subitamente ao meu lado. Seus olhos brilhavam com um entusiasmo contagiante, refletindo um vigor que só ela conseguia exalar.— Uau, o que rolou aqui, hein? — Ela exclamou, com um sorriso travesso que iluminava seu rosto. Seu olhar percorreu rapidamente o espaço entre mim e a direção por onde Murilo tinha se afastado, insinuando mais do que as palavras poderiam sugerir.— O quê? — Perguntei, adotando um tom de confusão deliberada, embora meu coração batesse mais rápido, sabendo exatamente aonde ela queria chegar com aquele comentário provocativo.— Ah, não se faça de desentendida, July. Eu vi o jeito que vocês dois se olharam — ela disse entre risos, sua voz carregada de uma malícia divertida. — Que química extraordinária, deu tesão só de olhar.— Cristine! — Repreendi-a, embora uma parte de mim se divertisse com sua ousadia. Ela, claro, ignorou meu protesto com um aceno de
— Ele foi tão ríspido comigo ontem, tão grosseiro — afirmei, sentindo um nó se formar em minha garganta.Cristine me olhou com uma expressão de preocupação misturada com desaprovação.— July, sinceramente, não sei porque você continua com ele. Você é uma garota incrível, carinhosa, romântica... Por que se submeter a um cara que claramente não te valoriza?— Porque eu amo ele, Cristine — minha voz mal conseguia esconder a angústia.— Amiga, acho que você está confundindo as coisas. Talvez você goste dele, mas amor... eu realmente tenho minhas dúvidas — Cristine falou com sinceridade.— Você duvida dos meus sentimentos por ele? — Perguntei, um tanto chocada com sua afirmação.— Não é isso. Só acho que se fosse realmente amor, você não aceitaria tanta arrogância da parte dele, e também acredito que vocês já teriam tr@nsado — Cristine respondeu, com um olhar triste.— Se não fosse amor, por que eu toleraria tudo isso? — Contra-argumentei, embora uma parte de mim soubesse que ela poderia e
Murilo:Após me despedir de July, segui em direção à casa da minha mãe. Havia uma regra não escrita em nossa família que todos deveriam visitá-la todos os dias. Minha irmã, apesar de casada, não deixava de cumprir essa tradição, sempre acompanhada do meu sobrinho. A proximidade de nossas casas tornava esses encontros diários algo fácil e prazeroso, fortalecendo os laços familiares.Durante o caminho, meu pensamento insistia em voltar para July. Ela possuía um charme peculiar, uma doçura que a tornava excepcionalmente atraente, mas também percebia uma certa inocência que a deixava vulnerável. Túlio, por sua vez, parecia explorar essa ingenuidade de uma maneira que me incomodava profundamente.Era evidente que July merecia alguém que realmente a valorizasse, que lhe oferecesse o respeito e o carinho que ela claramente merecia. No entanto, ela parecia se contentar com as migalhas que Túlio lhe oferecia. Embora ele fosse meu amigo, eu não conseguia ignorar sua postura displicente e as con
— Parece que hoje ainda não é o seu dia, Túlio! Continuo sendo o melhor nesse jogo — falei, entusiasmado, após vencer mais uma partida. Túlio resmungou, frustrado, e passou o controle para Marcelo.— Você precisa derrotar esse cara. Alguém tem que apagar esse sorriso do rosto dele — Túlio brincou, mas havia um toque de irritação na sua voz. Ele pegou seu celular e a bebida, franzindo a testa ao olhar a tela. — A July já está enchendo o saco. Ela me irrita cada dia mais. Não entendo essa garota. Ela quer que eu fique grudado nela o dia todo, mas não deixa rolar nada entre nós. — Ela já te explicou que quer esperar o momento certo. Paciência é uma virtude, cara — Marcelo comentou, mantendo a calma.— Mas já são meses nessa espera. Ela é cheia de palhaçada, um saco! — Túlio reclamava, claramente frustrado.— Cara, dá um tempo pra ela. O momento vai chegar. Você sabia desde o início que ela era virgem e que queria esperar. Por que a pressa agora? — Tentei aconselhar, buscando manter a tr