Eu senti uma onda de calor e um arrepio percorrer todo o meu corpo. A princípio, uma mistura de timidez e excitação tomou conta de mim, mas a segurança e o carinho que Murilo transmitia me ajudaram a relaxar. Cada toque dele era como uma descoberta, uma nova forma de entender e sentir o meu próprio corpo. — Isso é incrível — consegui sussurrar, me deixando levar pela experiência, pelos sentimentos que afloravam com cada carícia. Murilo continuava atento a cada suspiro meu, cada reação, como se cada momento fosse especial, único. Ele continuou a me guiar nessa jornada de autoconhecimento e prazer, mostrando-me um lado da intimidade que eu nunca havia explorado. Naquele instante, senti que estávamos conectados de uma maneira profunda e significativa, não apenas fisicamente, mas emocionalmente também. Murilo beijou meus lábios de forma ousada, sua mão agindo com uma paciência e habilidade que me deixavam sem fôlego, massageando meu clitóris com uma precisão que fazia meu corpo reagir
Murilo:Ficar ali com July, só intensificava meu desejo por ela, uma chama que crescia a cada olhar trocado. Tivemos um momento quente, íntimo, e isso fez com que meu coração acelerasse, inundando-me de uma excitação avassaladora. Nossos corpos se aproximaram mais do que eu havia imaginado. E eu? Não me arrependia nem por um segundo.Meu desejo por ela era como uma tempestade, forte e incontrolável. Queria estar com essa garota mais do que qualquer outra coisa no mundo. Seus suspiros sussurravam que ela ansiava por ir mais longe, mas, naquela noite, queria que ela explorasse prazeres desconhecidos, saboreasse cada descoberta, sem pressa. Queria que ela se sentisse totalmente à vontade, completamente segura em meus braços.July me desejava, eu sentia em cada gesto, cada olhar prolongado. Ela ainda guardava sua entrega para alguém especial, e se fosse para ser comigo, eu queria que fosse perfeito para ela, único.Nossa conexão era inegável. Éramos como duas metades de um mesmo enigma, e
A luz do sol já invadia o quarto quando acordei, seus raios dançando preguiçosamente sobre as cobertas. Virei-me na cama, buscando por Murilo, mas o espaço ao meu lado estava vazio. Sentindo uma mistura de surpresa e curiosidade, sentei na cama, esfregando os olhos ainda pesados de sono.— Murilo! — Chamei, um sorriso brotando em meus lábios, esperando ouvir sua resposta ou ver seu rosto aparecer na porta. Mas o silêncio persistiu. Uma ponta de decepção me tocou, mas logo foi substituída por uma sensação de calma.Deitei-me novamente, esticando os braços e bocejando. Minha mão encontrou o celular sobre o travesseiro e, ao verificar a hora, vi que já passava das 12:00h.— Dormi demais — murmurei para mim mesma, uma risada suave escapando. O tempo lá fora parecia convidativo, mas o calor e o conforto da cama me seguravam ali, presa em um casulo de lençóis.Enquanto eu me acomodava, os pensamentos vagavam, todos sobre Murilo. Uma onda de sentimentos me inundou, deixando claro o quanto eu
— Que demora do caralho, July, por que demorou tanto para abrir essa por'ra? — Sua voz soava áspera e exigente.— Eu estava dormindo. Nem isso posso? — Respondi, tentando manter a calma, enquanto respirava fundo. — Dormindo até agora? — Ele se aproximou rapidamente, tentando me beijar com uma familiaridade, que agora me parecia estranha. — Nem parece que veio embora cedo — seu tom era de incredulidade e desconfiança.Eu me afastei instintivamente e entrei em casa, buscando refúgio no sofá. Sentando-me, respirei fundo, reunindo coragem. Era o momento decisivo. Eu queria estar com Murilo, continuar nesse relacionamento com Túlio estava fora de questão.— Precisamos conversar — falei, firme e séria. Ele sentou ao meu lado, um sorriso confiante nos lábios. Túlio começou a acariciar minha perna e tentou me beijar novamente. Empurrei-o delicadamente, tentando me levantar, mas ele segurou meu braço, puxando-me para sentar em seu colo.— Por favor, Túlio, é sério — insisti, lutando para me a
— Você envia aquela mensagem e some, mulher, estava dormindo, é? — Brinquei, divertida com Cristine, enquanto permanecia abraçada com Murilo. Sentindo o calor do seu abraço e a segurança que suas mãos em minha cintura me proporcionavam. Cristine suspirou, os olhos faiscando com uma mistura de preocupação e empolgação. — Amiga, desculpa, eu precisava enviar. Não dava mais para aceitar o que aquele escroto estava fazendo. Eu não aguentava mais ver você se iludindo com ele. — Está tudo bem, obrigada, amiga — respondi, tranquilamente, me afastando de Murilo. Ele pegou minha mão e a beijou suavemente, um gesto que fez meu coração se aquecer. — Eu posso saber se te acordei quando enviei a mensagem ou você ainda estava acordada? — Cristine perguntou, animada. Murilo e eu trocamos um olhar cúmplice e ele sorriu. Eu mordi meu lábio involuntariamente, tentando conter o riso, e voltei minha atenção para Cristine. — Eu estava acordada, eu e o Murilo ficamos até mais tarde conversando depo
O silêncio que se seguiu foi denso, cada um de nós perdido em nossos próprios pensamentos e receios. Eu sentia a pressão da situação, a necessidade de dizer algo, mas as palavras simplesmente não vinham. Eu estava em uma encruzilhada, onde cada escolha parecia levar a um caminho incerto. — Isso não era como eu tinha imaginado revelar, não queria que você soubesse dessa forma. Mas, acredito que seja mais justo dizer agora do que prolongar essa situação — comecei, sentindo o peso de cada palavra. — Do que você está falando? — Ele questionou, uma confusão nítida em seu olhar. Olhei para Murilo, que assentiu, como se me pedisse para prosseguir. Respirei fundo, buscando coragem para continuar. — Nós lutamos contra, tentamos, com todas as nossas forças, evitar que isso acontecesse, mas... aconteceu — confessei, minha voz tremendo levemente com a tensão do momento. Tomei mais uma respiração profunda, buscando estabilidade emocional. — Eu e... o Murilo, nós estamos juntos — revelei, obse
Esses filhos da puta acham que vão me passar a perna e ficar na boa, mas estão muito enganados. Eu vou transformar a vida daquelas pu'tas num inferno, deixa só elas pensarem que eu vou ficar de boa, depois dessa merda toda. O Murilo acha que vai comer a July antes de mim, mas está redondamente enganado. Não esperei seis meses para tran'sar com aquela pira'nha, para sair de mãos abanando no final. Vou acabar com ela, ela vai ser minha, quer queira, quer não. Vou mostrar pra ela com quem se meteu. Isso só acaba quando eu disser que acabou. Até entendo o Murilo, afinal, ele é homem e também tá afim daquela vadia, mas aquele safado devia ter esperado eu comer ela primeiro. Ele sabe que eu estava esperando há meses por isso e quer furar minha vez, não é assim que as coisas funcionam. Vou ter uma conversa de homem pra homem com ele depois, ele tem que saber esperar a vez dele. Cheguei na casa do Marcelo puto da vida, entrei e me joguei no sofá. Essa história ainda vai ter um desfecho, e
Depois de toda discussão, Murilo fica comigo em casa por mais um tempo, seguimos para o meu quarto.— Você está bem? — Pergunto apreensiva após minutos em silêncio.— Estou, sim — ele fala, calmo.Murilo segura minha mão e beija.— Não se preocupe comigo, princesa, como você está — ele pergunta, preocupado.— Estou bem, só não queria causar discórdia entre vocês dois, desculpa — falo, chateada.Apesar de tudo que Tulio fez e falou, não posso esquecer que ele e Murilo são amigos a muito tempo.— July não se preocupe, quando eu decidi ficar com você eu sabia que isso aconteceria, fiz minha escolha e não me arrependo — ele fala, tranquilo. — Você está arrependida? — Ele pergunta, curioso.— Não, eu tenho certeza do que eu quero — falo, amável.Murilo sorri satisfeito, sua mão segura minha cintura e ele me puxa para sentar em seu colo.— Gostei quando você disse estar apaixonada por mim — ele fala, animado.Sorrimos e eu levo a mão em seu peito.— Gostou muito ou pouco? — Perguntei, feliz