— Que demora do caralho, July, por que demorou tanto para abrir essa por'ra? — Sua voz soava áspera e exigente.— Eu estava dormindo. Nem isso posso? — Respondi, tentando manter a calma, enquanto respirava fundo. — Dormindo até agora? — Ele se aproximou rapidamente, tentando me beijar com uma familiaridade, que agora me parecia estranha. — Nem parece que veio embora cedo — seu tom era de incredulidade e desconfiança.Eu me afastei instintivamente e entrei em casa, buscando refúgio no sofá. Sentando-me, respirei fundo, reunindo coragem. Era o momento decisivo. Eu queria estar com Murilo, continuar nesse relacionamento com Túlio estava fora de questão.— Precisamos conversar — falei, firme e séria. Ele sentou ao meu lado, um sorriso confiante nos lábios. Túlio começou a acariciar minha perna e tentou me beijar novamente. Empurrei-o delicadamente, tentando me levantar, mas ele segurou meu braço, puxando-me para sentar em seu colo.— Por favor, Túlio, é sério — insisti, lutando para me a
— Você envia aquela mensagem e some, mulher, estava dormindo, é? — Brinquei, divertida com Cristine, enquanto permanecia abraçada com Murilo. Sentindo o calor do seu abraço e a segurança que suas mãos em minha cintura me proporcionavam. Cristine suspirou, os olhos faiscando com uma mistura de preocupação e empolgação. — Amiga, desculpa, eu precisava enviar. Não dava mais para aceitar o que aquele escroto estava fazendo. Eu não aguentava mais ver você se iludindo com ele. — Está tudo bem, obrigada, amiga — respondi, tranquilamente, me afastando de Murilo. Ele pegou minha mão e a beijou suavemente, um gesto que fez meu coração se aquecer. — Eu posso saber se te acordei quando enviei a mensagem ou você ainda estava acordada? — Cristine perguntou, animada. Murilo e eu trocamos um olhar cúmplice e ele sorriu. Eu mordi meu lábio involuntariamente, tentando conter o riso, e voltei minha atenção para Cristine. — Eu estava acordada, eu e o Murilo ficamos até mais tarde conversando depo
O silêncio que se seguiu foi denso, cada um de nós perdido em nossos próprios pensamentos e receios. Eu sentia a pressão da situação, a necessidade de dizer algo, mas as palavras simplesmente não vinham. Eu estava em uma encruzilhada, onde cada escolha parecia levar a um caminho incerto. — Isso não era como eu tinha imaginado revelar, não queria que você soubesse dessa forma. Mas, acredito que seja mais justo dizer agora do que prolongar essa situação — comecei, sentindo o peso de cada palavra. — Do que você está falando? — Ele questionou, uma confusão nítida em seu olhar. Olhei para Murilo, que assentiu, como se me pedisse para prosseguir. Respirei fundo, buscando coragem para continuar. — Nós lutamos contra, tentamos, com todas as nossas forças, evitar que isso acontecesse, mas... aconteceu — confessei, minha voz tremendo levemente com a tensão do momento. Tomei mais uma respiração profunda, buscando estabilidade emocional. — Eu e... o Murilo, nós estamos juntos — revelei, obse
Esses filhos da puta acham que vão me passar a perna e ficar na boa, mas estão muito enganados. Eu vou transformar a vida daquelas pu'tas num inferno, deixa só elas pensarem que eu vou ficar de boa, depois dessa merda toda. O Murilo acha que vai comer a July antes de mim, mas está redondamente enganado. Não esperei seis meses para tran'sar com aquela pira'nha, para sair de mãos abanando no final. Vou acabar com ela, ela vai ser minha, quer queira, quer não. Vou mostrar pra ela com quem se meteu. Isso só acaba quando eu disser que acabou. Até entendo o Murilo, afinal, ele é homem e também tá afim daquela vadia, mas aquele safado devia ter esperado eu comer ela primeiro. Ele sabe que eu estava esperando há meses por isso e quer furar minha vez, não é assim que as coisas funcionam. Vou ter uma conversa de homem pra homem com ele depois, ele tem que saber esperar a vez dele. Cheguei na casa do Marcelo puto da vida, entrei e me joguei no sofá. Essa história ainda vai ter um desfecho, e
Depois de toda discussão, Murilo fica comigo em casa por mais um tempo, seguimos para o meu quarto.— Você está bem? — Pergunto apreensiva após minutos em silêncio.— Estou, sim — ele fala, calmo.Murilo segura minha mão e beija.— Não se preocupe comigo, princesa, como você está — ele pergunta, preocupado.— Estou bem, só não queria causar discórdia entre vocês dois, desculpa — falo, chateada.Apesar de tudo que Tulio fez e falou, não posso esquecer que ele e Murilo são amigos a muito tempo.— July não se preocupe, quando eu decidi ficar com você eu sabia que isso aconteceria, fiz minha escolha e não me arrependo — ele fala, tranquilo. — Você está arrependida? — Ele pergunta, curioso.— Não, eu tenho certeza do que eu quero — falo, amável.Murilo sorri satisfeito, sua mão segura minha cintura e ele me puxa para sentar em seu colo.— Gostei quando você disse estar apaixonada por mim — ele fala, animado.Sorrimos e eu levo a mão em seu peito.— Gostou muito ou pouco? — Perguntei, feliz
— Depois do universo? — Pergunto sorrindo.— É ruim? — Ele pergunta, curioso. — Você vai ter que assistir para descobrir.— Se você já assistiu, não tem graça, vamos escolher outro. — Pode deixar, é um filme bonito — falo, amável. — Certeza? — Sim! — Afirmo. — Tudo bem, então vamos assistir Depois do Universo — ele sorri, e beija meus lábios tranquilamente. (...) Após comermos a pipoca, deitamos, me aconchego no peito de Murilo. Acaricio seu abdômen, deslizando meu dedo até embaixo do seu umbigo. Ergo minha cabeça e olho para ele divertida. — As meninas enlouquecem quando você joga futebol sem camisa — ele acha graça. — E você? — Ele pergunta, curioso. — Não tem como não ficar enlouquecida, você é muito gato — falei, sério e ele acha graça. — Ótimo saber, agora só vou jogar bola sem camisa — ele fala, brincalhão. — Quer me enlouquecer, né! — Falo, divertida.Ele afirma. Minha mão acaricia seu rosto, meus olhos encaram os dele e em seguida beijo seus lábios com paixão. Mu
A semana voou e, de repente, era sexta-feira. Meus dias se dividiam entre a casa da Cristine e a do Murilo. Pela manhã, eu me perdia na companhia da minha amiga. Quando Murilo chegava do trabalho, seus olhos brilhavam ao me encontrar e, juntos, seguíamos para a minha casa, antes de irmos para a dele, um ritual que se tornou nossa rotina. Cada noite ao lado de Murilo se desdobrava em uma nova descoberta, um véu sutilmente retirado, revelando um universo de afeto e sensações ainda inexploradas. Ainda guardo minha virgindade, não por uma decisão consciente, mas por um respeito mútuo ao ritmo do nosso relacionamento. Murilo, sempre atencioso, insiste em esperar, querendo que eu esteja completamente segura da minha escolha. Confesso que, às vezes, a espera se torna um desafio, pois cada momento em seus braços é uma jornada por territórios de ternura e intensidade emocional, que eu jamais havia navegado. A delicadeza com que suas mãos e lábios traçam minha pele, despertam em mim um turb
Sentei-me entre as pernas de Murilo, recostando minha cabeça em seu peito, enquanto ele delicadamente deslizava seus dedos pelo meu ombro e descia pelo meu braço. Encantada, olhei para ele e, com um gesto cheio de amor, levei minhas mãos ao seu rosto e beijei seus lábios ternamente. — Eu estou apaixonada por você — afirmei, com uma seriedade que refletia a profundidade dos meus sentimentos. Ele respondeu tocando suavemente meu rosto e contornando meus lábios com os dedos. — Eu também estou apaixonado por você, July. Completamente apaixonado — Murilo confessou, com uma voz repleta de afeto. Retribuí com um beijo carinhoso, girando meu corpo para ficar mais próxima sem desfazer nossos lábios. Sentia a toalha deslizar, e os dedos de Murilo percorriam delicadamente meus braços, provocando arrepios por todo o meu corpo. Virei-me completamente, sentando-me em seu colo. Nosso beijo não perdeu o ritmo, e o desejo que sentia por ele tornava-se cada vez mais intenso. Suas mãos deslizavam p