Cali Colômbia (20h)Ouvir as últimas letras da música acompanhadas daquele olhar faminto sobre mim, me fez entender onde ele queria chegar e estava conseguindo. No final das contas, eu estava gostando. Merda, mil vezes!— Você ainda não me respondeu. Sentiu minha falta? — insistiu. — E porque eu sentiria? — ele estreitou os olhos, pareceu aborrecido — você não tem jeito, não é Max? — sorri, tentando fugir da pergunta. — Mia, Mia... — balançou a cabeça em negação — para de mentir. — Você está certo, eu senti sim, sua falta. — me apressei a dizer, na tentativa de encerrar aquele assunto. — Eu sei que sim — afirmou calmo, me fez bufar frustrada. "Como pode ser tão convencido?" Se eu falasse que não estava nem um pouco mexida com este homem, eu estaria mentindo. Sim, Max consegue despertar em mim tudo aquilo que eu nunca senti, quando estive com outro homem. Minha vida sempre foi monótona, nada de novo acontecia era apenas trabalho, casa, e eu já estava acostumada a controlar minha
Cali Colômbia (22h)— Então, você vai me levar até a porta? — arrisquei uma forma de escapar.— Eu ainda não terminei com você, senhorita Clark. — foi direto — Já quer desistir?— Porra!Estagnei no meio do corredor, cruzei minhas pernas me reprimindo quando senti o bendito vibrador me torturar mais uma vez, agora em uma velocidade mais intensa. Ouvi sua risada logo atrás, o felizardo adora se divertir comigo. — Você me paga, Max — rilhei os dentes. — Você não teve compaixão alguma comigo naquele dia, não é?Lembrou-me do dia em que o deixei duro, exageradamente excitado, dentro do seu carro e saí fingindo demência, após gozar em seus dedos.Segui meu caminho a passos trôpegos, sentia seus olhos concisos, esquadrinhar as linhas do meu corpo inteiro. Saber da sua presença às minhas costas fazia meu corpo todo formigar, senti-me em um nível alto de excitação. Tentei ao máximo disfarçar e agir de forma natural, pedindo a Deus para ninguém aparecer ali e nos ver naquela situação. "Um,
Cali Colômbia (23h) PM— Você me deixa arrecho com tanta facilidade. Como consegue? — colou seu corpo em minhas costas. — O que você está fazendo comigo, Mia?Senti seu monstro duramente petrificado, roçar um pouco acima da minha bunda. Suas mãos estavam espalmadas em meus seios.— Aposto que diz isso para todas as mulheres que leva para sua cama. — deu risadas bem próximas ao meu ouvido. Droga! Odiei-me profundamente e senti-me incomodada por mencionar isso. Eu sei da fama de pegador que ele tem. — Mantenha seu cinto bem longe de mim. — mudei de assunto, ele riu de novo. — Nenhuma mulher vai para minha cama, Mia. Acredite você ou não. — me virou de frente para ele e segurou meu queixo. — Eu não namoro há anos, mas por enquanto, você só precisa saber disso.Olhou-me confuso e sério, seus olhos tatearam em meu rosto em busca de algo, baixei meus olhos e vi usar somente uma corrente dourada em seu pescoço. Era um terço! Tive uma visão extraordinária do seu corpo despido e da sua face
Aisha Johnson."Just gonna stand there and watch me burn? But that's all right because l like the way it hurts" (Só vai ficar aí me vendo queimar?Mas tudo bem, eu gosto do jeito que dói)Eminem, Rihanna.— Ah! É verdade então é melhor sermos práticos — me virei de frente para ele. Estávamos em pé ao lado da cama. — minha vez de cuidar de você. — o empurrei, ele caiu deitado no colchão. — Uau! — sussurrou sorridente. Eu subi engatinhando por cima do seu corpo.— Vamos docinho — Mordi seu queixo de leve — para trás — ordenei. Não é que o homem obedeceu? Ele se arrastou para o meio da cama. — Isso, bom garoto! — deitei meu corpo sobre o dele, até que sua cabeça encostasse no travesseiro.— ¡Chévere!Abafei sua voz com um beijo, eu me esfregava nele de propósito, incitando-o até que eu tenha a certeza de que esteja distraído o suficiente, para algemá-lo. Alguns dias atrás a única forma que eu imaginava Maximiliano Lopez algemado, era no dia da sua captura. Agora estou eu aqui, tiran
Maximiliano Lopez. Cali Colômbia (09h) AM.Dormi em torno de quatro horas somente, retirei o braço e a perna da Mia que estavam em minha volta antes de me levantar, a deixei dormindo e fui tomar banho. Vesti-me com uma roupa seca, por sorte a mala de viagem que eu trouxe continha ternos limpos e alguns itens pessoais, como minha arma. A peguei e coloquei destravada nas costas, por dentro do meu terno. Depois de pronto liguei para recepção do hotel e pedi que trouxessem um belo café da manhã, para duas pessoas. Ao aguardar o serviço de quarto, puxei uma cadeira para perto da cama e fiquei observando Mia Clark dormir. Acordada é um furacão! Agora dorme como um anjo, ela parece tão em paz, ao mesmo tempo, parecia um soldado abatido após a Segunda Guerra Mundial. Fico rindo e analisando-a dos pés à cabeça.Depois de muitos anos é estranho estar ao lado de uma mulher, após tê-la possuído a noite inteira, tempo que eu não dispunha a mulher nenhuma, e Mia consegue isso de mim, a jovem m
Tijuana México. (14h)— É uma honra poder conhecê-lo pessoalmente. Sou Samuel.O de pele morena se apressou a me cumprimentar, pelo sotaque, e sua aparência, parece ser um brasileiro.— Digo o mesmo senhor, muito prazer — o segundo estendeu a mão para me cumprimentar.— Certo, vamos ao que interessa. — encerro.Abrimos as portas e entramos no veículo regado de lindas jovens de diferentes países. — As do lado direito são todas puras. — Samuel me informou.Todas elas passam por exames, antes de serem mandadas para mim.Elas me olham assustadas, em uma mistura de admiração e medo enquanto caminho lentamente em meio as jovens, analiso uma por uma, dos pés à cabeça, para me certificar se estão em perfeitas condições para o mercado de trabalho e, também, se não estão machucadas porque da última vez um dos transportadores fez uma bagunça com minhas meninas, mas tudo foi resolvido e, agora, ele deve estar no inferno dançando sobre o lago de fogo com enxofre. Antes usávamos "Volvo" para tran
Tijuana México. (19h) PM.— O dinheiro que lhe dou não é suficiente? Por que não avisou ao Escobar sobre isso?Levantou-se da sua cadeira, abriu a porta e fez uma checagem rápida, verificou o corredor para ter certeza de que ninguém estava nos ouvindo.— Eu não tenho culpa.Sussurrou após trancar a porta e voltou ao seu assento. — Sente-se.Fiz o que me pediu enquanto esperava uma boa explicação do delegado Martínez.— Não teve culpa? Sabe que isso pode mudar muita coisa, não é?— Eu não estava por dentro de nada, você sabe que o FBI é bem rígido quando se trata do sigilo das missões. Segundo as informações que recebi hoje.Cruzou os braços, os apoiando sobre a mesa que dividia o espaço entre nós e continuou.— O consulado entrou num acordo com o FBI e, agora, eles têm o aval para imergir em todo o México, contra os tráficos.— ¡Chuspa! Isso não pode estar a acontecer, merda!Levanto-me tomado pelo ódio, ando de um lado para o outro.Mesmo que isso não impeça que a minha carga chegue
Aisha Johnson. Cali Colômbia. (11h) AM.Fiquei a par de tudo sobre a missão que minha equipe estava fazendo no México. Eu não pude participar, claro. Sabemos que Maximiliano tem apoio da justiça do próprio país e ele poderia ser absolvido a qualquer momento. Eu não poderia arriscar tanto. E como imaginávamos, Max está livre novamente e mais forte do que já era, porque agora aos olhos da sociedade "El patron" era considerado o anjo da guarda, daquelas jovens carentes e sem teto.O pior foi ter que aturar seus seguranças na minha cola o tempo todo. Sei que a intenção era me proteger do seu inimigo, porém, isso me atrapalhou muito nas investigações. O lado positivo de estar rodeada pelos seguranças de Max é que eliminou todas as possibilidades de Dener me encontrar, aqui no hotel. Eu não quero vê-lo enquanto não descartar umas coisas que estou tentando descobrir e só vou saber quando Alice Anderson chegar.Dener colocou Brian Simpson para me espionar. Ou meu chefe está duvidando da min