Aisha Johnson. Cali Colômbia. (11h) AM.Fiquei a par de tudo sobre a missão que minha equipe estava fazendo no México. Eu não pude participar, claro. Sabemos que Maximiliano tem apoio da justiça do próprio país e ele poderia ser absolvido a qualquer momento. Eu não poderia arriscar tanto. E como imaginávamos, Max está livre novamente e mais forte do que já era, porque agora aos olhos da sociedade "El patron" era considerado o anjo da guarda, daquelas jovens carentes e sem teto.O pior foi ter que aturar seus seguranças na minha cola o tempo todo. Sei que a intenção era me proteger do seu inimigo, porém, isso me atrapalhou muito nas investigações. O lado positivo de estar rodeada pelos seguranças de Max é que eliminou todas as possibilidades de Dener me encontrar, aqui no hotel. Eu não quero vê-lo enquanto não descartar umas coisas que estou tentando descobrir e só vou saber quando Alice Anderson chegar.Dener colocou Brian Simpson para me espionar. Ou meu chefe está duvidando da min
Cali Colômbia. (13h)Continuei concentrada na via, ignorando o celular do Juan que teimava em tocar, mas vi que a ligação era de Max e acabei por atender. Ele não iria desistir. — Mia eles estão levando-a para o heliporto — sua voz já não era tão dura — não deixe eles chegarem lá, por favor. — suplicou. — faça o que for preciso, mas pare aquele carro.— Max, é muito arriscado e... um acidente pode matá-la.— Se eles a levarem, ela não terá oportunidade de sobrevivência. Seria um adeus, pois Santiago é bem pior do que você imagina, Clark. — Certo!Engulo em seco ao imaginar uma pessoa tão ruim, a ponto de fazer Max temer pelo que ele é capaz. — Você consegue, Mia. Eu confio em você. — exclama. Não pude deixar de me sentir enaltecida com aquelas palavras vindas de Maximiliano Lopez, não por ele ser uma pessoa incrível, isso ele não é, e sim por ele ser tão decidido, ardiloso, a dureza parece ofuscar o seu conjunto petulante. Max gosta de ter controle de tudo, não cede um centímetro
Bônus Alice Anderson. Alguns dias atrás... Nova Iorque. (18h) PMDesliguei o motor do carro quando parei no estacionamento do High Bar. Estava exausta, precisava de pelo menos um copo de chopp bem caprichado, antes de voltar para o apartamento da Aisha. Passaríamos a noite juntas já que amanhã minha gatinha iria viajar para outro país. High Bar fica um pouco fora da cidade. O estabelecimento é muito frequentado por agentes do FBI e pelos federais da estrada também. Fica entre o bairro onde acabo de vir de uma missão e a cidade principal, próximo a uma área verde de reserva, para ser mais exata."Só um copo de chopp não faria mal algum." Após me sentar no sofá, peço umas batatas fritas como acompanhamento. Geralmente venho acompanhada de alguns amigos de trabalho, mas hoje vim sozinha, pois os outros preferiram ir para suas casas. — Seu pedido, senhorita.A garçonete deposita meu pedido à mesa, assenti sorrindo para ela antes que desse as costas. — Não, ela não vai descobrir. A
Aisha Johnson. "Te amo, te amo. Ela diz para mim. Eu ouço a dor em sua voz.Então nós dançamos sob o candelabro. Ela assume a liderança.Foi quando eu vi em seus olhos, estava acabado."Te amo–Rihanna. Cali Colômbia (22h)Com a ajuda do Maximiliano, consegui chegar no horário que eu queria. Assim que pousamos em Bogotá, tinha um carro nos aguardando no heliporto, em seguida saímos de lá para o aeroporto. Claro que Max não ia me deixar vir sozinha. Ele me emprestou seu helicóptero, em troca, fez suas exigências. Tive que vir à espreita dos dois seguranças. "Doente por controle."Ao chegar, acendi um cigarro antes de entrar para a área interna. Eu estava nervosa, com fortes palpitações em meu peito, aquela sensação de angústia crescia com os minutos que passavam. Era para eu estar feliz, porque finalmente ia rever minha companheira de trabalho, amiga, amante e seja lá o que for. É estranho como me sinto agora, tenho calafrios e só consigo fumar. Algum tempo depois estava aguarda
Capítulo 26Cali Colômbia (10h) AM. — Vamos embora daqui.Max, diz ao sairmos da sala da direção do hospital.Ouvir os gritos da mãe da Alice pelo celular quando eu mesma decidi dar a notícia, foi devastador! Tentei ser forte e no fim das contas acabei chorando com ela. Sinto-me destruída, mas eu não consigo imaginar o tamanho da dor que a família Anderson está sentindo pela perda. Ela era uma mulher incrível, uma boa filha, boa irmã, ótima amiga e uma grande agente.Seu corpo será deportado para o nosso país depois de vinte quatro horas. Eu não tive coragem de vê-la antes de sair do hospital, também não tenho forças para ir ao seu enterro. Além disso, não é seguro viajar para Nova Iorque agora, até eu descobrir o que está acontecendo. Talvez Colin me ajude a desvendar parte disso tudo.Prometi para a Sra. Anderson que vingaria a morte da Alice, será uma questão de honra. Agora tenho duas vinganças a serem cumpridas; uma é a morte dos meus pais, e a outra é a dela.— Você está com f
Aisha Johnson.Cali Colômbia (19h)— Max...— Desculpe-me, Clark, mas eu não consegui me controlar. Você me perturba e é isso que acontece. — soou rouco e voltou a me beijar com avidez. Fechei meus olhos odiando meu corpo, me odiando por estar excitada num momento tão delicado como este, de luto por minha amiga. Max consegue despertar meus desejos por sexo, com uma facilidade assustadora. Ninguém pode me pré-julgar, infelizmente estou cativa dele. — Seu voo sai em quantas horas? — parei o beijo com a respiração descompassada e o encarei.— Daqui a pouco. — mordeu meu lábio inferior, esticando-o. — é uma pena — reclama ao liberar meus braços. — quando eu voltar — mordiscou meu pescoço. — faremos tudo direito. Odeio fazer as coisas apressadas. — incrementou ao beijar o lóbulo da minha orelha.— Max, será que você consegue as imagens das câmeras do estacionamento do aeroporto de Bogotá? — E tem algo que eu não consiga, Clark?Respondeu ele, imperiosamente, movendo seus lábios na pele
Cali Colômbia. (22h)Fiquei de lado para a câmera, passei os dedos nas laterais da minha calcinha. Curvei-me devagar enquanto descia a renda pelas pernas, joelhos e por fim me desfiz dela, a joguei para o lado. Voltei a ficar de frente, com meu corpo completamente exposto para ser filmada. Max não estava ali comigo, mas de certa forma, eu podia senti-lo me secando agora mesmo, minha pele ardia só em imaginar seus olhos me devorando. Faço isso ciente de que o Sr. Lopez, não seria louco ao ponto de permitir que outra pessoa assistisse meus momentos mais íntimos. Acabo de confirmar que o homem é muito ciumento.Confiante e despreocupada eu mantive o foco, o qual o método era foder com o juízo de Maximiliano Lopez, como pagamento por invadir minha privacidade. Ao me aproximar mais, brinquei passando as mãos por todas as partes mais sensíveis do meu corpo, aquelas que ele adora tocar, e quando toca, prioriza cada pedaço e me leva a loucura!Pus as mãos nos joelhos e me abaixei mostrando
Cali Colômbia. (18h)“Estarei pronta no horário. Desde que você não queria se alimentar da minha carne, já que disse que iria me matar.” Mordi o lábio e fechei os olhos após enviar a mensagem irônica para Max.“Eu não estou mais com raiva, minha flor do deserto, a propósito, bem que você iria adorar ser meu prato principal.” Respondeu ele, de imediato."Combinado." Enviei. Por sorte eu havia feito compras, já estava enjoada das roupas que trouxe. Não eram muitas, pois eu só peguei o necessário antes de vir para a Colômbia. Além de ter comprado roupas, também comprei botas. No ‘shopping’ encontrei uma loja afiliada da "Couros'lopez" tinha os mais belos calçados, bolsas entre outros produtos exclusivos, vindo direto da fábrica do Maximiliano. Iniciei minha produção no mesmo instante. Max chegaria a qualquer momento, o homem é pontual. Depois de escovar os cabelos, fiz uma maquiagem com três tons escuros na área dos olhos. A favorita! E para finalizá-la, usei um batom nude. Estava q