Isabella Conti.Sexta-Feira.10:50 — Casa do Alessio. — Quarto. — Portevecchio.Mesmo hesitando, seguro sua mão e o puxo em direção ao andar de cima. A sensação de sua mão na minha é ao mesmo tempo reconfortante e aterrorizante. Fico feliz que ele não a puxe de volta; apenas me segue, com sua presença ainda esmagadora e intensa.Cada passo que damos ecoa no corredor, e o silêncio entre nós é carregado de incerteza. Minha mente corre com pensamentos e medos, mas me forço a continuar, sabendo que esta é a única maneira de mostrar a ele o quanto me importo e o quanto esses dias longe significaram para algo maior.Ao chegarmos à porta do seu quarto, paro por um momento, olhando para ele com nervosismo e determinação.— V-Você pode me esperar aqui? Quando eu estiver pronta, te chamo para entrar. — Sua expressão se torna ainda mais fria. — Por favor, Alessio. Prometo que você vai entender o motivo.Ele faz um tsk e suspira.— Certo.Entro no quarto e fecho a porta, deixando-o do lado de for
Isabella Conti.Sexta-Feira11:30 — Casa do Alessio. — Quarto. — Portevecchio.A revelação brutal de seu desejo é como um choque elétrico, uma mistura de vergonha e excitação que me atinge com força. Olho para baixo e vejo o seu membro duro ainda visível, um testemunho do efeito que tenho sobre ele. — Eu senti a sua falta. — Digo desesperadamente, puxando-o para mais perto de mim. Fico aliviada ao ver de volta seu lindo sorriso de lado.— Eu também senti a sua falta. — A voz dele está carregada de um anseio profundo e sincero. — Você não faz ideia do quanto eu senti a sua falta, minha rainha.Fico surpresa quando ele me pega no colo com uma força gentil, seus braços fortes segurando meu corpo com uma possessividade que me faz sentir um misto de excitação e desejo. Ele me leva para a cama, e a sensação de seus braços ao redor de mim é incrivelmente reconfortante.Quando chegamos à cama, ele me deita com suavidade, seus olhos fixos nos meus com uma intensidade que me faz tremer de ante
Oliver Denis.Meu nome é Oliver Denis. Atuo como segurança na mansão de Alessio Vecchio, mas na verdade sou um espião infiltrado. Trabalho para o senhor Salvatore há mais tempo do que consigo lembrar, sempre dedicado à missão de espionagem. Foram necessários anos para conquistar a posição de segurança na mansão; antes disso, trabalhei no cassino, onde gradualmente ganhei a confiança do temido Alessio. Desde que assumi a vigilância da mansão, observei tudo minuciosamente, mas nunca havia encontrado nada de realmente crucial. Até que, recentemente, algo mudou. Agora, há uma mulher no meio disso tudo.No início, pensei que ela fosse apenas mais uma das mulheres que Alessio costumava levar ao cassino ou para as casas de prostituição. No entanto, algo no comportamento de Alessio me fez questionar essa suposição. Ele nunca havia trazido uma mulher para a mansão antes, e o fato de Isabella Conti ter sido uma exceção despertou meu interesse.A investigação foi desafiadora; tive que ser extrem
Alessio Vecchio.Nunca pensei que recorreria a bebidas e ao cigarro por ter que ficar duas semanas longe de Isabella. Para não ter que ir atrás dela, resolvi me concentrar intensamente no trabalho. Passei a semana toda cobrando dívidas, acompanhando as exportações das drogas, tentando manter a mente ocupada e longe dela. Houve momentos em que o pensamento de usar drogas para me acalmar passou pela minha cabeça, mas sabia que isso poderia levar a um vício, então fiquei apenas no cigarro e na bebida.O cigarro oferecia um alívio temporário, um escape momentâneo do tormento que sentia. O álcool queimava minha garganta, mas a dor de sua ausência persistia. Cada dia que passava, a angústia aumentava, e eu precisava de uma saída para canalizar minha frustração.Passei bastante tempo descontando minha raiva em um saco de pancadas, golpe após golpe, tentando expulsar a raiva e o desespero. Quem poderia imaginar que um dia eu estaria tão fora de mim por causa de uma mulher? Isabella se infiltr
Alessio Vecchio.Sexta-Feira13:30 — Casa do Alessio. — Quarto. — Portevecchio.Coloco-a de lado e posiciono sua perna sobre meu ombro, penetrando-a. Seu gemido baixo ao me ter completamente dentro aumenta minha excitação. Seguro sua coxa e começo a me movimentar lentamente, aproveitando a sensação de sua buceta ao meu redor.— A-Alessio! Rápido. — Mordi sua perna, fazendo-a gemer. — P-Pare de me provocar.— Você merece por ter me afastado por duas semanas. — Continuo com um ritmo lento, sorrindo ao ver sua expressão frustrada. — Você sabe como eu fiquei durante esse tempo? Descontei minha raiva nas bebidas e no cigarro, quase matei meu melhor segurança apenas por comentar sobre a bebida. Passei pelo inferno, minha rainha. Você deve se responsabilizar.Ela arregala os olhos com minha confissão.— O quê? Você bebeu… — Corto suas palavras, aumentando o ritmo das estocadas. — Ah! Alessio! — Ela grita, seu corpo respondendo imediatamente ao ritmo mais intenso.Cada movimento meu é uma mis
Isabella Conti.Sábado.02:30 — Casa do Alessio. — Quarto. — Portevecchio.Sou despertada abruptamente pelo vômito subindo pela minha garganta, uma sensação nauseante que não consigo ignorar. Com as pernas tremendo, corro desesperadamente para o banheiro, quase caindo no caminho. Ajoelho-me em frente à privada, e o alívio para meu estômago é ao mesmo tempo, doloroso e satisfatório. Sinto a presença firme de Alessio atrás de mim; ele está lá, segurando meus cabelos com uma ternura inesperada enquanto continuo a vomitar.Assim que o fluxo de náuseas cessa, minhas forças parecem esvair-se, e, sem um pingo de energia, fico atônita quando Alessio me ergue com cuidado. Sua expressão mistura preocupação e determinação.— Isso acontece com frequência? Ou é a primeira vez? — Ele me carrega gentilmente até o box, onde me coloca no chão com extrema suavidade e liga o chuveiro, ajustando a água morna.A dor em minha voz é evidente enquanto falo:— Não… não é a primeira vez. — Confesso, minha voz
Isabella Conti.Sábado.02:30 — Casa do Alessio. — Quarto. — Portevecchio.Sou despertada abruptamente pelo vômito subindo pela minha garganta, uma sensação nauseante que não consigo ignorar. Com as pernas tremendo, corro desesperadamente para o banheiro, quase caindo no caminho. Ajoelho-me em frente à privada, e o alívio para meu estômago é ao mesmo tempo, doloroso e satisfatório. Sinto a presença firme de Alessio atrás de mim; ele está lá, segurando meus cabelos com uma ternura inesperada enquanto continuo a vomitar.Assim que o fluxo de náuseas cessa, minhas forças parecem esvair-se, e, sem um pingo de energia, fico atônita quando Alessio me ergue com cuidado. Sua expressão mistura preocupação e determinação.— Isso acontece com frequência? Ou é a primeira vez? — Ele me carrega gentilmente até o box, onde me coloca no chão com extrema suavidade e liga o chuveiro, ajustando a água morna.A dor em minha voz é evidente enquanto falo:— Não… não é a primeira vez. — Confesso, minha voz
Isabella Conti.Sábado.10:30 — Casa do Alessio. — Quarto. — Portevecchio.Sou acordada ao escutar passos pelo quarto. Abro os olhos devagar e vejo Alessio em seu habitual terno escuro, colocando um relógio. Sua expressão séria me chama a atenção; faz tempo que não o vejo se arrumando. Ele olha para mim e se aproxima, sentando-se na borda da cama.— Bom dia, minha rainha. — Ele beija meus cabelos. — Infelizmente, terei que sair para resolver alguns problemas que surgiram. Mas não esqueci o que aconteceu nesta madrugada. Então, peço que tome um banho, coma alguma coisa e vá ao hospital. O Dante vai levá-la, e pode chamar suas amigas para acompanhá-la.Ele faz carinho na minha bochecha, e eu seguro sua mão, beijando-a suavemente.— Tudo bem, irei me organizar e chamar minhas amigas para me acompanharem ao médico. — Digo, e ele acena com a cabeça, satisfeito por eu não discutir.Escutamos batidas na porta e ele vai até lá. Sento na cama, sentindo meu corpo ainda meio dolorido pela noite