78- Aurora Baker

Franzi o cenho, confusa.

O que ele fazia na adega sem o meu tio...? Voltei para o garçom que começou a secar a lambança com vários panos de chão, um outro garçom veio ao seu socorro, então me senti confortável para sair.  

— Desculpe, sei que te dei trabalho.

— Oh, não é nada, senhorita, eu que peço desculpas. Seu vestido sujou?

— Acho que não. — Dei uma olhada rápida, o vestido estava intacto. — Com licença.

Distanciei-me seguindo para a parte de trás da casa onde ficava a adega, desci os degraus de madeira com certa dificuldade por conta do salto fino, enruguei a renda no quadril para ter melhor visão do chão. Mesmo antes de concluir a descida, julguei estranho o silêncio, mas também suspeitei que David, o devasso incontrolável, poderia ter armado alguma surpresinha para

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