Sua resposta na verdade se deu no ímpeto. Ele começou a beijar o corpo dela, sentindo o sabor de sua pele como se fosse uma fruta doce que ele estivesse chupando, seu sabor era delicioso e era como se ele estivesse sedento, como se existisse ali, na sua atitude, um desejo incontrolável. Elaryan fechou os olhos e mantê-los fechados não era algo que ela fazia com frequência. Quando ela apagava o sentido da visão, ela viajava, muitas vezes sem controle. Era como se entrasse num universo próprio, esse sim realmente infinito, dentro de sua mente. E os caminhos que seguia eram totalmente misteriosos. Ela raramente dormia e quando o fazia, treinava sua mente antes, era quase como um ritual.
Mas, naquele momento, de olhos fechados, depois de tanto tempo que ela sequer arriscava se lembrar, se abstraiu de tudo. Conseguia sentir apenas a boca de Athos em seu corpo. Ela nunca tinha sentido aquilo, era como se cada lugar que ele tocassAntes de passarem pela porta, Elaryan deu outro beijo em Athos.- Algo me diz que você precisa ajudar, Móretar. É possível que ele já esteja precisando da sua ajuda.- Já tinha esquecido completamente... - Athos deu um sobressalto.- Eu sei que eu sou uma pessoa incrível e que você passaria até o final dos tempos comigo. - Elaryan brincou, voltando ao seu tom tradicional.- Basta você ficar... - Athos arriscou.- Mas, no fundo, você sabe que não é o que você acha correto - ela trouxe ele para o que seria sua razão.- Se o que vamos fazer vai dar sobrevida para todas as pessoas do Universo, realmente, não seria o correto deixar de fazer - Athos ponderou.- Eu também tenho assuntos pendentes...- O que você vai fazer?- Você acabou de ficar comigo e já quer me controlar? - Ela riu, fazendo deboche.- É você que controla a todos e nós já seguimos nem sabendo mais se os motivos são reais.- Não existe mesmo outro caminho...
Athos não conseguia ver muitas saídas, mas precisava ser rápido. Ele soltou da energia e Móretar começou a explodir seu próprio campo de força também, parecia que ia ser a fagulha do que lhe restava. Começou a dar passos para frente. Empurrando os raios para as laterais, como se aquilo fosse sólido. Saiam faíscas e luzes dos olhos de Odin, na verdade, de todos os poros.Athos aproveitou os raios que Móretar desviava e os direcionou para cortar o pedaço daquela gigantesca rocha, onde a cidade de amparava, separando a casa de Odin do resto das construções. Ele empurrou tudo aquilo de volta na direção da caverna, para dentro do que deveria ser aquela imensa ruptura no espaço e quando aconteceu o impacto e ele estava seguro que todos estavam ali dentro, ele atirou uma enorme bola de fogo contra eles, destruindo tudo que podia ser visto a partir da li. A explosão fez com que aquele mini buraco negro entrasse em colapso.O campo gravitacional mudou completamente, primeiro começou a
- Vá, Athos! Ajude-a! - Era Lúcifer que entrou ali para tomar seu lugar como oponente.- Você agora vai conhecer a fúria de Miguel. - O anjo começou a disparar raios que Lúcifer ia conseguindo desviar com estalar de dedos.- Detesto gente egocêntrica que fala de si na terceira pessoa. Exceto pequenos gnomos, você viu aqueles seres? Como falar que eles não são puros? - Lúcifer começou a contra-atacar, lançando rajadas de fogo que Miguel também conseguia evitar e a luta ficou equilibrada.Athos continuou indo em direção ao confronto entre Elaryan e Gabriel e começou a tentar se lembrar de sua visão. Ele estava errado, não era aquilo que ele tinha que fazer. Ele passou a procurar Adwig pelo campo de batalha. Alguns anjos o interpelaram e ele apenas os cortou pelo meio com sua espada. Sabia que eles renasceriam, mas pelo menos ele os tirava da sua frente. Não conseguia ver Adwig em lugar nenhum.Passou a se preocupar vendo que alguns anjos estavam conseguindo matar muitos do
A água fluiu mas no seu ciclo que nunca acaba rla voltará, nunca se sabe o que poderá vir com ela, mas com certeza será em uma nova forma através de Shive e seu desespero Congelado.O Sangue continuará sua jornada, agora com caminhos muito mais firmes, através de Lucifer e o sangue fervente. E o vento trará novos tempos através de Afrodite e a beleza da tempestade.Nessa nova fase, Athos irá ser o detentor da sabedoria absoluta e iremos descobrir o que aconteceu com os doze personagens levados com ele, agora que Elaryan não mais controlará os caminhos. Será? Em breve, os detalhes, aqueles pequenos, não serão mais só detalhes e começaram a mudar Universos inteiros. Será que eles conseguirão descobrir o que existe acima dele e desvendar todos os mistérios que ainda ficaram sem explicação?
O silêncio só era interrompido pelos breves piados dos pássaros, pelo suave movimento das folhas das árvores com o vento. Era um lugar tão tranquilo que mesmo os animais, os menores que fossem, não eram muitos, mesmo o vento, não era nem forte, nem constante.O Sol, por conta do formato daquele planeta, em alguns momentos do dia parecia mais forte e próximo, em outros mais distante. A atmosfera, composta por uma combinação de gases incomum, filtrava a luz solar, de forma que o céu tinha um colorido muito belo, durante boa parte do dia. Naquela região, praticamente desabitada por conta da dificuldade de se chegar até ali, esse espetáculo de cores era particularmente mais bonito e também mais variado. Se alguém pudesse descrever um paraíso, aquele local poderia ser uma ótima possibilidade de descriçã
Como parte do pacote de férias e descontração, ver Trovar sofrendo com os campos de lama, que eram atraídos pela estática da energia criada pelo corpo dele, Athos ria alto a cada susto do companheiro. Aquela região tinha campos magnéticos instáveis, algo que dentre as anormalidades daquela região era até simples.O planeta Key era belíssimo, tinha uma estrutura de formação vegetal incrível, grandes quantidades de água potável, quase na a mesma proporção de terra. A água salgada, os oceanos, eram pequenos e com pouca quantidade de sal. O planeta dentre os conhecidos para abrigar vida primária era dos mais perfeitos. Porém, havia uma falha geológica em seu formato que criava desníveis gravitacionais e instabilidades químicas e físicas, principalmente naquela regi&
- Verto, não sei se agora é uma boa hora! - A voz feminina suave antecipava a chegada da figura religiosa, que do alto de sua batina suntuosa podia se perceber o suor, os calafrios e consequentes tremores de quem tinha um deus-demônio alado em suas costas.Adwig havia procurado pelo reverendo para se aconselhar. Buscava figuras na sua memória, os mais antigos naquele planeta, experientes, que realmente conheciam seu pai, pra entender, saber o que fazer.- Majestade, sei que pediu um tempo pra refletir, minha amada rainha, mas parece que não tinha outra saída, não sei se conhece Athos, ele foi muito convincente com seus argumentos para encontra-la.Adwig rapidamente virou para a porta de seus aposentos, abandonando a visão do espelho que tinha a sua frente.Apesar das visões de Athos, ele nunca tinha visto a aparência da "garota" que procurava. Notava agora que, mesmo com a aparência jovial, não se tratava mais de uma garota. F
- Pela misericórdia, Athos! Pra onde você nos trouxe dessa vez? - A exclamação de Trovar refletia o susto de todos eles, incluindo o próprio Athos.A visão do elfo supremo era bem clara. Era ali mesmo que eles deveriam estar. E não tinha muito tempo, tudo ia acontecer muito rápido. Estavam em cima de uma montanha coberta por gelo e o horizonte podia ser visto, não estava obscuro pela névoa. Mas antes estivesse. Aquele mundo estava sendo destruído. Era uma grande guerra acontecendo. Raios, jatos de água, esquifes de gelo, neve, mas também haviam armas, tanto de fogo, de explosão, quanto frias, de lâminas. Catapultas, flechas. O cenário era caótico. Haviam 3 frentes de campo de batalha, vendo dali.- Não sei não, mas pra mim, eles nem sabem quem está sendo atacado, nem quem está atacando.