Enquanto Krakor e André contavam tudo que tinha acontecido e os dois se surpreendiam com cada parte compartilhada entre eles, Athos achou que seria uma boa tentar encontrar Trovar e saber se tinham tido sucesso em encontrar Móretar. Porém, ele estava preocupado com o fato dos Vampiros estarem encarando todos do grupo cada vez mais.
- Athos, se aquele ali continuar me olhando eu juro que vou arrancar a coluna dele pela boca e ainda assim dar um jeito de manter ele vivo. - Afrodite sabia como parecer ameaçadora.- André, não quero parecer estraga prazer, mas alguns dos Vampiros parecem muito interessados em nós e não parece que seja de uma forma boa. - Athos entrou na conversa deles e André percebeu rapidamente o que acontecia.- O que pretendem, Maxi? - Ele perguntou para um dos vampiros do grupo que parecia o mais rebelde.- Temos regras, André! Não é justo que alguém perma- Mas quem salvou vocês? E o que aconteceu com Poseidon e Hades? - foi a pergunta que Afrodite fez, mas que passava pela mente de todos.- Não fazemos ideia. O bom samaritano não deixou vestígios para que pudéssemos agradecer. Simplesmente percebemos que algo estava errado. Médera logo notou que se tratava do planeta sendo sugado, que ele estávamos em movimento como um todo. Era o fim. Nos abraçamos e simplesmente fomos teletransportados para cá. Mas não vieram todos. Na verdade, aproximadamente metade da população de Atlantis e Silency. Não sabemos o motivo disso - respondeu Médera. - Quer dizer que não restou mais ninguém? - Athos perguntou. - Não sabemos! É isso que estou te dizendo - ela insistiu.- E precisamos te dizer que aconteceu algo inexplicável com Silency também - Lúcifer começou a contar como se p
Athos levantou-se. Krakor percebeu que ali havia agora outra pessoa.- Vou buscar Sussurro! Vocês vem comigo? - Ele abriu o portal, Krakor e Afrodite se entreolharam e foram atrás.Saindo do outro lado, o cenário era de guerra.André, que era o maior dragão, azul, estava sendo encurralado por dragões morcegos e mesmo tendo defensores ao seu lado e destruindo muitos num único sopro, parecia em desvantagem.Olhando aquilo e demonstrando uma fúria absoluta, Athos subiu ao céu no meio do fogo cruzado, não sendo atingido por nenhum tipo de ataque, como se nada pudesse acertá-lo, parecia que seu corpo era holográfico.- Chegaaaaaaaaaa! - ele gritou tão alto que seu grito ecoou por todo planeta. Em seguida, emitiu uma onda de energia, que era muito mais do que uma explosão de luz, derrubando todos que estavam ao redor, fazendo-os retornar a sua outra forma, intimidando as simbioses e imobilizado-os.Dos seus olhos saia um brilho muito c
Athos saiu diante de uma espécie de base militar. Uma estrutura gigantesca de metal, com uma aparência de que tinha sido criada para resistir a absolutamente qualquer coisa.Do outro lado, no horizonte, uma sequência de sobreposições de realidades. Era como se olhasse e enxergasse comunidade e mais comunidades refletidas em construções clássicas, modernas, com a natureza tentando se sobressair. Não era como se o planeta fosse curvo e as coisas desaparecessem. Era como se ele fosse se elevando gradativamente, mais e mais. Como se não houvesse limite para algo acabar, mas o que vinha em seguida era mais alto, coisa sobre coisa. Parecia até que tudo havia ser criado justamente para simplesmente causar essa impressão de quem olhasse dali.- Um dos dias mais aguardados por mim finalmente chegou, então? - Quando Athos virou-se, toda aquela estrutura gigantesca estava aberta, sem que tivesse existido nenhum ruído. Diante dele estava aquela que deveria ser Elaryan. Ele encarou-a nos o
Athos tentou apagar as chamas, mas não conseguiu. Na verdade não houve tempo. Tudo já era apenas escombros. De repente surgiram pessoas. Antes de Athos conseguir se aproximar, eles começaram a agir. Eram manipuladores de matéria. Transformavam cinzas, pedaços de concreto, pedras e metais em estruturas novas, começando a reerguer a cidade. A cidade que Athos viu a distância, parecia muito bem elaborada, moderna e tecnológica. Agora, apesar de também ter um estilo de arquitetônico bem criativo e com estilo, era bastante diferente e um observador desinformado poderia dizer que era uma cidade inferior a anterior. - Quem é você? É o fiscal que Elaryan disse que viria? Muito bem, não atrapalhe, ok? - um homem falou com Athos, como que se esperasse mesmo alguém. - Você pode me explicar, pelo seu ponto de vista, tudo que aconteceu aqui, faz parte do protocolo. - Athos percebeu uma oportunidade e entrou no personagem. - Protocolo? E esse tipo de situação tem protocolo? Eu dev
- Não acredito, um portal de teletransporte! - exclamou uma das meninas. - Não tem como nos levar para outro planeta?Athos pensou bem e decidiu mentir.- Infelizmente não sou tão poderoso assim, consigo percorrer apenas curtas distâncias. - Elas se decepcionaram, mas era melhor assim. - Qual o nome de vocês?- Felicity e Giona. - A mesma que falou sobre o portal, falou pelas duas.- Vamos? - Athos insistiu e os três passaram.Ao saírem do outro lado, encontraram um cenário bizarro.Parecia que todo o povo da cidade estava brigando, mas eles não eram muito bons nisso. Na verdade eram horríveis. Batiam uns nos outros com socos e pontapés, mas eram desajeitados, mal machucavam uns aos outros. Algumas mulheres puxavam os cabelos de outras. Tentavam se ferir mas pareciam ter um poder de recuperação bom, então, para Athos, aquilo pareceu até como se f
Athos percebeu que algo acontecia com seu corpo e simplesmente permitiu. Não lutou contra e não sentiu mais nada. Passou para o outro lado como se nada tivesse acontecido, como se tivesse simplesmente atravessado um portal. Mas ele sabia que não era só isso. - Não tenho mais um corpo físico. Que coisa inacreditável. É como se eu tivesse morrido. Que lugar é esse? - É como se fosse uma segunda camada sobre o mundo em que estávamos. Para adentrar aqui, qualquer ser precisa, praticamente morrer. Não é bem morrer, mas se soltar de seu corpo físico, aqui dentro só fica sua mente. É um mundo criado pelo Deus Freyr ele cria tudo que quiser, toda essa estrutura é fruto da sua mente. Poucos têm poder suficiente para se manterem nesse estado, aqui, poucos mesmo. Surpreendente você ter conseguido, aliás. Mas quem consegue se torna imortal, enquan
- Enquanto saíamos, é possível que eu tenha visto Elaryan destruindo Freyr, mas não tenho certeza se foi isso mesmo. Dircle tentou acessar de novo o outro plano, mas não conseguiu. - Athos contou sua desconfiança para Adwig e Dafa. - O que aconteceria se ela conseguisse matá-lo lá dentro? Dentro de um plano criado por ele mesmo - Dafa teorizou a respeito. - Não sei se ela realmente o matou. Na verdade não sei exatamente o que vi. Não acho que seria possível matá-lo lá dentro, nem que, se fosse possível, ela conseguiria sair de lá. - Athos se sentiu confuso, não sabia muito bem o que pensar. - Bom, já que você está aqui, pode nos levar para outro lugar? Qualquer lugar seria muito bom. - Dafa concluiu. - Posso ir com vocês? - A garota que estava ao lado de Adwig perguntou.- Nós também estamos nessa! - Felicity falou com a concordância de Giona e Brandok. - Dircle vai também com seu Deus misericordioso - disse, pulando em seu ombro. - Gente, sinceramente, ap
Quando chegou no planeta onde tinha perdido Silency, não teve tempo de se preocupar com a memória ruim. Tudo estava completamente destruído. O Planeta estava em ruínas, devastado. Ele conseguiu encontrar Médera, ela estava muito ferida. Ajudou ela a recuperar um pouco de energia e ela conseguiu levantar e falar.- Que sorte foi você vir até aqui. - Bom buscar você pois trouxe Adwig em segurança e agora Krakor acabou de voltar com Teleret, queria que o reencontro fosse com você. Mas o que aconteceu aqui? - Foi Poseidon! Mas me leve... Não me deixe perder isso! Conto para todos de uma vez. - Médera pediu e Athos atendeu. Ele fez uma varredura inicial e não encontrou a presença de ninguém, mesmo que pequena energia que fosse. Pensou que poderia voltar depois para averiguar novamente. Abriu um portal e saiu diante dos recém-chegados. Médera correu para abraçar Teleret que ainda estava nos braços de Krakor. - Na mesma hora que senti a presença de vocês, voltando po