- Enquanto saíamos, é possível que eu tenha visto Elaryan destruindo Freyr, mas não tenho certeza se foi isso mesmo. Dircle tentou acessar de novo o outro plano, mas não conseguiu. - Athos contou sua desconfiança para Adwig e Dafa.
- O que aconteceria se ela conseguisse matá-lo lá dentro? Dentro de um plano criado por ele mesmo - Dafa teorizou a respeito.- Não sei se ela realmente o matou. Na verdade não sei exatamente o que vi. Não acho que seria possível matá-lo lá dentro, nem que, se fosse possível, ela conseguiria sair de lá. - Athos se sentiu confuso, não sabia muito bem o que pensar.- Bom, já que você está aqui, pode nos levar para outro lugar? Qualquer lugar seria muito bom. - Dafa concluiu.- Posso ir com vocês? - A garota que estava ao lado de Adwig perguntou.- Nós também estamos nessa! - Felicity falou com a concordância de Giona e Brandok.- Dircle vai também com seu Deus misericordioso - disse, pulando em seu ombro.- Gente, sinceramente, apQuando chegou no planeta onde tinha perdido Silency, não teve tempo de se preocupar com a memória ruim. Tudo estava completamente destruído. O Planeta estava em ruínas, devastado. Ele conseguiu encontrar Médera, ela estava muito ferida. Ajudou ela a recuperar um pouco de energia e ela conseguiu levantar e falar.- Que sorte foi você vir até aqui. - Bom buscar você pois trouxe Adwig em segurança e agora Krakor acabou de voltar com Teleret, queria que o reencontro fosse com você. Mas o que aconteceu aqui? - Foi Poseidon! Mas me leve... Não me deixe perder isso! Conto para todos de uma vez. - Médera pediu e Athos atendeu. Ele fez uma varredura inicial e não encontrou a presença de ninguém, mesmo que pequena energia que fosse. Pensou que poderia voltar depois para averiguar novamente. Abriu um portal e saiu diante dos recém-chegados. Médera correu para abraçar Teleret que ainda estava nos braços de Krakor. - Na mesma hora que senti a presença de vocês, voltando po
- Como isso é possível? - Athos falou para si mesmo.A bagunça visual era absurda. Ele jamais poderia convidar alguém para entrar, não porque ele se importasse com o que iriam pensar, mas porque aquela disposição das coisas era praticamente um código secreto criado por sua mente. Mas era uma sobreposição de pensamentos, coisas, códigos e lugares. Se aquilo fosse mesmo algo de sua mente, se ele mudasse a ordem de algumas coisas como aquela que ele estava fazendo, ele iria abrir uma porta e sair... Ele não acreditava.Não era possível que aquilo pudesse ser mesmo a praia de Notrus do planeta Krimost. Athos atravessou a porta, que na verdade estava em anexo a sua casa, não a casa que Hermes tinha acabado de fazer para ele, mas sua casa naquela praia, quando viveu sua vida de nível 2. Ele tirou seu calçado, sua espada e correu pela areia. Era como se fosse uma
Athos recebeu a roupa que Hermes havia preparado para ele e tinha detestado. Primeiro porque tinha que deixar suas asas abaixadas e escondidas, algo que ele detestava, principalmente pelo acordo que tinha com Roc, o pássaro de sua simbiose. Quando se uniram, prometeu que jamais prenderia suas asas.Depois, porque achou ela muito larga e comprida, deixando-o estranho. Estava todo de amarelo e a cor pelo menos ele gostava. - Isso é mesmo necessário? - ouviu Móretar perguntar do lado de fora daquele provador enorme onde ele estava. Ele, então, resolveu rasgar a roupa, deixar as asas para fora e personalizar o corte, deixando-o mais fino e ajustado.- Agora sim! Bem melhor! - Saiu satisfeito e viu Móretar muito bem alinhado, um verdadeiro Rei. - O senhor é o Rei aclamado. Por mais que não queira ser mais. Pode ser que seja a única festa que participe. Nós convidamos quase toda a população. O certo é que esteja vestido de forma compatível. - Hermes estava realmente empe
Athos foi com Athena para a parte central do salão. Eles realmente andaram muito para chegar lá, o que era, no mínimo, estranho pois eles conseguiam ver aquele espaço desde que entraram. Aparentemente havia uma ilusão de ótica, com um leve inclinação imperceptível no chão e uma ruptura de espaço físico causada por aquele lugar, que permitia uma ampla visualização do que acontecia lá dentro, mesmo com o espaço sendo elástico.Hermes ainda estava tentando entender como tudo seria organizado e a música tocando fazia os convidados se soltarem e serem pouco abertos à organização.- Fazia tanto tempo que não ouvia música - Athos falou para Athena. - Pelo menos não dessa forma, tocada por instrumentos, mesmo que Hermes tenha feito alguma coisa para eles tocarem sozinhos, são instrumentos... Aliás, que homem tão poderoso que usa seus talentos dessa forma, não é mesmo? Chega a ser admirável. - Ele com certeza teve algum grande trauma associado a Elaryan. E posso arriscar pelo que o
Ele percebeu que um determinado movimento, soltando a parceira e pegando-a de volta, tinha um intervalo de repetição naquele refrão que aconteceria de novo e fez um sinal para Trovar que entendeu.Quando ficaram na horizontal, como se dançassem voando na ar, deitados, e jogaram as damas para cima, Athos e Trovar abriram portais e na queda trocaram de parceiras, através de teletransporte. As pessoas foram à loucura.- Não me lembro de você gostar de exibicionismo. - Sussurro falou para Athos, caindo em seus braços.- Não gosto. Queria perguntar se acharia interessante se passássemos a noite, os dois casais juntos. - Athos perguntou, enquanto rodopiavam. - Perguntar no meio da dança? - Ela riu. - Quando uma ideia surge o ideal é não perdê-la. Fale com Trovar - disse ele.O movimento ia se repetir, ao que tudo indicava era o último e Trovar
A casa de Trovar era realmente sinônimo de paz e tranquilidade.- Quanto tempo você viveu nesse planeta, Trovar? - Athos perguntou.- Não foi muito, talvez uns 200 anos, não me lembro muito bem. Você mais do que eu deve saber que depois que a gente começa a brincar com a relatividade do tempo, contá-lo ou lembrar de sua quantidade fica muito mais difícil. - Trovar respondeu. - Você tem razão. A memória é mesmo um dos maiores mistérios do nosso cérebro porque depois de nossa primeira morte, conseguimos ter acesso a toda a capacidade cerebral e ainda assim, a memória nos falha. Parece que é nosso corpo querendo nos proteger de algo ou nos direcionar para outros objetivos. - Athena ponderou a respeito. - Gente, de verdade, vocês estão realmente afim de sexo? - Sussurro mudou completamente o assunto. - Não, porque se for só por alguma rivalidade entre nós duas, na boa, não sei se é isso que eu quero.- Olha, confesso que eu estou muito cansada depois de toda a sequência
A batalha era muito confusa. A maior parte dos que estavam ali não podiam ser reconhecidos por Athos. Havia muita gente lutando e os ataques eram os mais variados. Era uma verdadeira guerra. Tiros de energia, explosões, tempestades de vento, chuva, gelo, raios. Pedaços de metais gigantescos eram lançados e viravam farelo no ar. Ondas eletromagnéticas mudavam constantemente a interação entre os combatentes, assim como mudanças gravitacionais. Ele estava apenas criando escudos, proteções.- Athos, eu vou limpar a frente, estamos muito próximos, o momento de Adwig tem que ser agora. Você precisa proteger ela. - Elaryan falou para Athos e saiu criando campos de força e explosões, tirando da frente todos que apareciam.- Adwig, pegue minha espada! Chegou a hora de tentarmos sobreviver ao fim do Universo e tudo depende de você. - Adwig pegou a espada de Athos e caminhou na direção de onde Elaryan havia ido. Do céu vinham mais outras grandes rajadas de energia uma de cada lado de Ath
- Mas primeiro, vocês precisam salvar seu outro irmão e, para isso, terão que lutar contra o passado de seu pai. - Adwig reconheceria aquela voz em qualquer lugar. Era Elaryan que surgiu diante deles. - Nesse exato momento, os Elfos Primordiais, que foram libertados de seu cativeiro, estão duelando com os Elfos Supremos. O resultado disso será a morte de muitos deles, a evolução de uma raça incrível, com as mortes em massa dos dois lados, a recuperação do poder das máquinas que mantinham presos os Elfos, agora lutando do lado deles e o aumento da dominação por um vírus do sono. Seremos nós que lutaremos contra eles e precisaremos do máximo de armas místicas que pudermos. Estarei lutando ainda em uma outra frente, numa guerra entre Vampiros e os Seres Mais Próximos de Deus, como eles dizem ser. Como se não fosse o bastante, um terceiro embate também está acontecendo envolvendo Zéon, que agora adotou o nome de Zeus, junto com Poseidon e Hades, contra André. Essas três lutas vão impedi