Athos recebeu a roupa que Hermes havia preparado para ele e tinha detestado. Primeiro porque tinha que deixar suas asas abaixadas e escondidas, algo que ele detestava, principalmente pelo acordo que tinha com Roc, o pássaro de sua simbiose. Quando se uniram, prometeu que jamais prenderia suas asas.
Depois, porque achou ela muito larga e comprida, deixando-o estranho. Estava todo de amarelo e a cor pelo menos ele gostava.- Isso é mesmo necessário? - ouviu Móretar perguntar do lado de fora daquele provador enorme onde ele estava.Ele, então, resolveu rasgar a roupa, deixar as asas para fora e personalizar o corte, deixando-o mais fino e ajustado.- Agora sim! Bem melhor! - Saiu satisfeito e viu Móretar muito bem alinhado, um verdadeiro Rei.- O senhor é o Rei aclamado. Por mais que não queira ser mais. Pode ser que seja a única festa que participe. Nós convidamos quase toda a população. O certo é que esteja vestido de forma compatível. - Hermes estava realmente empeAthos foi com Athena para a parte central do salão. Eles realmente andaram muito para chegar lá, o que era, no mínimo, estranho pois eles conseguiam ver aquele espaço desde que entraram. Aparentemente havia uma ilusão de ótica, com um leve inclinação imperceptível no chão e uma ruptura de espaço físico causada por aquele lugar, que permitia uma ampla visualização do que acontecia lá dentro, mesmo com o espaço sendo elástico.Hermes ainda estava tentando entender como tudo seria organizado e a música tocando fazia os convidados se soltarem e serem pouco abertos à organização.- Fazia tanto tempo que não ouvia música - Athos falou para Athena. - Pelo menos não dessa forma, tocada por instrumentos, mesmo que Hermes tenha feito alguma coisa para eles tocarem sozinhos, são instrumentos... Aliás, que homem tão poderoso que usa seus talentos dessa forma, não é mesmo? Chega a ser admirável. - Ele com certeza teve algum grande trauma associado a Elaryan. E posso arriscar pelo que o
Ele percebeu que um determinado movimento, soltando a parceira e pegando-a de volta, tinha um intervalo de repetição naquele refrão que aconteceria de novo e fez um sinal para Trovar que entendeu.Quando ficaram na horizontal, como se dançassem voando na ar, deitados, e jogaram as damas para cima, Athos e Trovar abriram portais e na queda trocaram de parceiras, através de teletransporte. As pessoas foram à loucura.- Não me lembro de você gostar de exibicionismo. - Sussurro falou para Athos, caindo em seus braços.- Não gosto. Queria perguntar se acharia interessante se passássemos a noite, os dois casais juntos. - Athos perguntou, enquanto rodopiavam. - Perguntar no meio da dança? - Ela riu. - Quando uma ideia surge o ideal é não perdê-la. Fale com Trovar - disse ele.O movimento ia se repetir, ao que tudo indicava era o último e Trovar
A casa de Trovar era realmente sinônimo de paz e tranquilidade.- Quanto tempo você viveu nesse planeta, Trovar? - Athos perguntou.- Não foi muito, talvez uns 200 anos, não me lembro muito bem. Você mais do que eu deve saber que depois que a gente começa a brincar com a relatividade do tempo, contá-lo ou lembrar de sua quantidade fica muito mais difícil. - Trovar respondeu. - Você tem razão. A memória é mesmo um dos maiores mistérios do nosso cérebro porque depois de nossa primeira morte, conseguimos ter acesso a toda a capacidade cerebral e ainda assim, a memória nos falha. Parece que é nosso corpo querendo nos proteger de algo ou nos direcionar para outros objetivos. - Athena ponderou a respeito. - Gente, de verdade, vocês estão realmente afim de sexo? - Sussurro mudou completamente o assunto. - Não, porque se for só por alguma rivalidade entre nós duas, na boa, não sei se é isso que eu quero.- Olha, confesso que eu estou muito cansada depois de toda a sequência
A batalha era muito confusa. A maior parte dos que estavam ali não podiam ser reconhecidos por Athos. Havia muita gente lutando e os ataques eram os mais variados. Era uma verdadeira guerra. Tiros de energia, explosões, tempestades de vento, chuva, gelo, raios. Pedaços de metais gigantescos eram lançados e viravam farelo no ar. Ondas eletromagnéticas mudavam constantemente a interação entre os combatentes, assim como mudanças gravitacionais. Ele estava apenas criando escudos, proteções.- Athos, eu vou limpar a frente, estamos muito próximos, o momento de Adwig tem que ser agora. Você precisa proteger ela. - Elaryan falou para Athos e saiu criando campos de força e explosões, tirando da frente todos que apareciam.- Adwig, pegue minha espada! Chegou a hora de tentarmos sobreviver ao fim do Universo e tudo depende de você. - Adwig pegou a espada de Athos e caminhou na direção de onde Elaryan havia ido. Do céu vinham mais outras grandes rajadas de energia uma de cada lado de Ath
- Mas primeiro, vocês precisam salvar seu outro irmão e, para isso, terão que lutar contra o passado de seu pai. - Adwig reconheceria aquela voz em qualquer lugar. Era Elaryan que surgiu diante deles. - Nesse exato momento, os Elfos Primordiais, que foram libertados de seu cativeiro, estão duelando com os Elfos Supremos. O resultado disso será a morte de muitos deles, a evolução de uma raça incrível, com as mortes em massa dos dois lados, a recuperação do poder das máquinas que mantinham presos os Elfos, agora lutando do lado deles e o aumento da dominação por um vírus do sono. Seremos nós que lutaremos contra eles e precisaremos do máximo de armas místicas que pudermos. Estarei lutando ainda em uma outra frente, numa guerra entre Vampiros e os Seres Mais Próximos de Deus, como eles dizem ser. Como se não fosse o bastante, um terceiro embate também está acontecendo envolvendo Zéon, que agora adotou o nome de Zeus, junto com Poseidon e Hades, contra André. Essas três lutas vão impedi
Athos não perdeu mais tempo e foi com Drácula.Parecia que tudo tinha sido exatamente sincronizado. Carmilla estava fazendo o sinal de localização, para chamar se precisasse, que André tinha ensinado a ela, antes de irem.Todos os vampiros do planeta reunidos em torno dela e ao seu lado Lúcifer. Do outro lado estava um batalhão de soldados, lobos e vampiros, liderados por Henri e Magno. - Onde está André, Athos? E quem é esse que você trouxe? - Ela perguntou imediatamente, assim que ele surgiu. - Carmilla, André está preso e precisa ser salvo. Ao que tudo indica serão vocês que ajudarão eles, não sem antes passarem por uma luta sangrenta. Esse é Drácula e ele estará junto de povo de vampiros do qual ele é Rei. Sinto muito mas não tem outro jeito. A batalha aqui é inevitável para que vocês cumpram seu destino. Estarei esperando por vocês. Bom te rever também, Lúcifer, sabia que você estaria muito bem! - Athos concluiu. - Bem é modo de dizer, né? - Lúcifer respon
- Esse também sempre foi meu sonho, Athos. - Era Elaryan que apareceu ali, à sua frente. - Sempre foi meu sonho ver as pessoas felizes, congelar a felicidade para cada um dos trilhões de almas desse universo. Mas mesmo que isso fosse possível, mesmo que a própria noção de felicidade não fosse, não só diferente para cada um, mas também mutável a cada momento, mesmo assim o próprio Universo não permite a constância. É uma roda de inconstâncias. No momento, esse cenário é o que de melhor podemos fazer para todos. Sete planetas reunidos, escolhidos seja por seu tamanho ou pelos problemas neles que ainda precisam ser resolvidos, para que abriguem todas as partículas cerebrais do Universo. Nenhuma nova está sendo mais criada. Não existem mais primeiras vidas, no momento, e nenhum estoque de sangue para se criarem descendentes. As ún
Sua resposta na verdade se deu no ímpeto. Ele começou a beijar o corpo dela, sentindo o sabor de sua pele como se fosse uma fruta doce que ele estivesse chupando, seu sabor era delicioso e era como se ele estivesse sedento, como se existisse ali, na sua atitude, um desejo incontrolável. Elaryan fechou os olhos e mantê-los fechados não era algo que ela fazia com frequência. Quando ela apagava o sentido da visão, ela viajava, muitas vezes sem controle. Era como se entrasse num universo próprio, esse sim realmente infinito, dentro de sua mente. E os caminhos que seguia eram totalmente misteriosos. Ela raramente dormia e quando o fazia, treinava sua mente antes, era quase como um ritual. Mas, naquele momento, de olhos fechados, depois de tanto tempo que ela sequer arriscava se lembrar, se abstraiu de tudo. Conseguia sentir apenas a boca de Athos em seu corpo. Ela nunca tinha sentido aquilo, era como se cada lugar que ele tocass