Athos preparou-se para um possível ataque, mas a linda mulher apenas manteve a postura.
- Veja, não vim lutar, nem teria recursos suficientes para enfrentá-los. O primeiro profetizado destruiu Zéon com alguma facilidade e já me deparei com o cenário de Poseidon e Hades presos por vocês. Aparentemente nossa deusa protetora conquistou novas queridinhas da vez e não sei até que ponto ficar do lado dela, apenas por que ela sabe de tudo que irá acontecer parece a ideia mais viável - Afrodite falava calmamente e sua voz era doce.- Como podemos acreditar que não é um plano seu para nos levar para uma armadilha? - perguntou Hagar.- Sinceramente, acho que no momento, correndo contra o tempo, vou aceitar a ajuda. O que você precisa para nos dizer onde Elaryan está? - Athos assumiu o risco.- Não preciso de nada. Ela nesse momento está aqui nessa galáxia, no espaço, encontrando Adwig. - Foi a resposta dela.- E você sabe a respeito da parada do tempo com o teletransporte e- Quase não existem estrelas aqui! - Krakor já tinha percebido que a comunicação entre eles deveria ser telepática. - Que escuro! Não enxergo absolutamente nada! Onde estamos? - Sussurro perguntou, quase entrando em desespero. Afrodite fez um feixe de luz surgir da ponta de seu dedo. - Como você consegue fazer isso? Teoricamente seria impossível... A não ser que... - Hagar estava boquiaberto. - Eu consigo realizar, nos átomos do meu próprio corpo, reações quânticas termo-nucleares - Afrodite explicava para o deleite de Hagar, que achou aquilo o ápice que uma pessoa poderia chegar ao ser poderosa. - Imagino que... cause dor!? - Krakor pensou na direção oposta de Hagar. - No começo sim, mas eu anulei os sensores de sensibilidade das partes do meu corpo em que ativo essa técnica. - Afrodite respondeu com um sorriso no ros
Athos contou boa parte da sua história. O fato de, apesar de conhecer muito bem a história do início do seu Universo, não ter sido um dos primeiros a surgir, fez parte da segunda geração de planetas de primeira vida, contou que nunca foi o mais poderoso, nunca foi Rei, nem líder de qualquer planeta que fosse, mas aprendeu muito. Conheceu quase tudo sobre os elementos, sobre técnicas, sobre evoluções e ainda assim, sempre achou que faltava alguma coisa. Talvez tenha sido o primeiro a ir tão longe e isso se devia justamente a nunca ter considerado de verdade que tinha muito a perder, como a maioria dos poderosos que conheceu. E tudo claramente mudou quando chegou em Thanatos. Sozinho naquele planeta, foi onde recebeu suas visões e quando o teletransporte foi alcançado. Depois disso, tudo foi diferente. Só que as suas visões indicavam que ele precisava seguir em missões que c
De repente era como se o planeta tivesse se tornado um veículo. Certamente ele foi puxado por um novo campo gravitacional e o primeiro arranque, na mudança desse campo, foi brusco derrubando, ao chão, tudo e todos. Entendendo um pouco de física, era possível perceber que a velocidade deve ter se mantido constante, sem aumento de aceleração, ou mínimo, pois a sensação de movimento era pequena. Ainda assim percebia-se que o planeta estava sendo puxado por algo.- As leituras confirmaram: praticamente toda a matéria escura desapareceu e nos estamos quase que conectados com o outro lado do Universo, existe apenas um pequeno pedaço de matéria que separa os dois vácuos. Mas já existe algo vindo em nossa direção e nós estamos indo na direção desse algo. Meu palpite é que também seja um planeta. Provavelmente iremos para rota de colis
Enquanto Krakor e André contavam tudo que tinha acontecido e os dois se surpreendiam com cada parte compartilhada entre eles, Athos achou que seria uma boa tentar encontrar Trovar e saber se tinham tido sucesso em encontrar Móretar. Porém, ele estava preocupado com o fato dos Vampiros estarem encarando todos do grupo cada vez mais.- Athos, se aquele ali continuar me olhando eu juro que vou arrancar a coluna dele pela boca e ainda assim dar um jeito de manter ele vivo. - Afrodite sabia como parecer ameaçadora.- André, não quero parecer estraga prazer, mas alguns dos Vampiros parecem muito interessados em nós e não parece que seja de uma forma boa. - Athos entrou na conversa deles e André percebeu rapidamente o que acontecia.- O que pretendem, Maxi? - Ele perguntou para um dos vampiros do grupo que parecia o mais rebelde.- Temos regras, André! Não é justo que alguém perma
- Mas quem salvou vocês? E o que aconteceu com Poseidon e Hades? - foi a pergunta que Afrodite fez, mas que passava pela mente de todos.- Não fazemos ideia. O bom samaritano não deixou vestígios para que pudéssemos agradecer. Simplesmente percebemos que algo estava errado. Médera logo notou que se tratava do planeta sendo sugado, que ele estávamos em movimento como um todo. Era o fim. Nos abraçamos e simplesmente fomos teletransportados para cá. Mas não vieram todos. Na verdade, aproximadamente metade da população de Atlantis e Silency. Não sabemos o motivo disso - respondeu Médera. - Quer dizer que não restou mais ninguém? - Athos perguntou. - Não sabemos! É isso que estou te dizendo - ela insistiu.- E precisamos te dizer que aconteceu algo inexplicável com Silency também - Lúcifer começou a contar como se p
Athos levantou-se. Krakor percebeu que ali havia agora outra pessoa.- Vou buscar Sussurro! Vocês vem comigo? - Ele abriu o portal, Krakor e Afrodite se entreolharam e foram atrás.Saindo do outro lado, o cenário era de guerra.André, que era o maior dragão, azul, estava sendo encurralado por dragões morcegos e mesmo tendo defensores ao seu lado e destruindo muitos num único sopro, parecia em desvantagem.Olhando aquilo e demonstrando uma fúria absoluta, Athos subiu ao céu no meio do fogo cruzado, não sendo atingido por nenhum tipo de ataque, como se nada pudesse acertá-lo, parecia que seu corpo era holográfico.- Chegaaaaaaaaaa! - ele gritou tão alto que seu grito ecoou por todo planeta. Em seguida, emitiu uma onda de energia, que era muito mais do que uma explosão de luz, derrubando todos que estavam ao redor, fazendo-os retornar a sua outra forma, intimidando as simbioses e imobilizado-os.Dos seus olhos saia um brilho muito c
Athos saiu diante de uma espécie de base militar. Uma estrutura gigantesca de metal, com uma aparência de que tinha sido criada para resistir a absolutamente qualquer coisa.Do outro lado, no horizonte, uma sequência de sobreposições de realidades. Era como se olhasse e enxergasse comunidade e mais comunidades refletidas em construções clássicas, modernas, com a natureza tentando se sobressair. Não era como se o planeta fosse curvo e as coisas desaparecessem. Era como se ele fosse se elevando gradativamente, mais e mais. Como se não houvesse limite para algo acabar, mas o que vinha em seguida era mais alto, coisa sobre coisa. Parecia até que tudo havia ser criado justamente para simplesmente causar essa impressão de quem olhasse dali.- Um dos dias mais aguardados por mim finalmente chegou, então? - Quando Athos virou-se, toda aquela estrutura gigantesca estava aberta, sem que tivesse existido nenhum ruído. Diante dele estava aquela que deveria ser Elaryan. Ele encarou-a nos o
Athos tentou apagar as chamas, mas não conseguiu. Na verdade não houve tempo. Tudo já era apenas escombros. De repente surgiram pessoas. Antes de Athos conseguir se aproximar, eles começaram a agir. Eram manipuladores de matéria. Transformavam cinzas, pedaços de concreto, pedras e metais em estruturas novas, começando a reerguer a cidade. A cidade que Athos viu a distância, parecia muito bem elaborada, moderna e tecnológica. Agora, apesar de também ter um estilo de arquitetônico bem criativo e com estilo, era bastante diferente e um observador desinformado poderia dizer que era uma cidade inferior a anterior. - Quem é você? É o fiscal que Elaryan disse que viria? Muito bem, não atrapalhe, ok? - um homem falou com Athos, como que se esperasse mesmo alguém. - Você pode me explicar, pelo seu ponto de vista, tudo que aconteceu aqui, faz parte do protocolo. - Athos percebeu uma oportunidade e entrou no personagem. - Protocolo? E esse tipo de situação tem protocolo? Eu dev