No jardim andamos calmamente e paramos junto a um banco de madeira vermelha, muito bonito, com forma de animais esculpidos nele, como tessínios, túllos e madrícos, iguais aos outros bancos.
Os túllos lembravam cachorros pelo seu comportamento, mas na aparência eram animais pequenos de aproximadamente quinze centímetros, com apenas duas pernas, cauda curta, pele castanha clara com manchas beges pelo corpo, sem pelos, com duas asas bem pequenas no lugar dos braços; cobertas por penas e a cabeça era muito parecida com a de um Bicho-preguiça. Já os madrícos eram animais de carga com quatro patas iguais às de urso e unhas grossas, corpo forte, dois metros de altura, andavam com as quatro patas a maior parte do tempo, como ursos, peludos da cor cinza claro, uma casca marrom grossa nas costas para suportar o peso e uma feição dócil, era
Sentamos nos bancos entalhados. O processo de acordar o Ezcrat chamou a atenção dos tessínios, por isso havia muitos voando e sobrevoando o jardim, que o deixou mais belo.— Você já sabe como pretende chamá-lo, Isabela? — perguntou Léa curiosa.— Não, mas tenho uma ideia — respondeu Isabela.— E quais são suas sugestões? — especulou Léa.— Lily, Dida ou Belinha... — disse Isabela torcendo a boca.— Sério? — retrucou Léa um tanto impressionada com as sugestões.— Claro que não, Léa! É brincadeira!
No dia de seu nascimento eu estava lá, em pé, ao lado da mesa de cirurgia, acompanhei cada segundo de seu nascimento. Quando o médico obstetra começou a cortar a barriga de Rubi eu já filmava acompanhando tudo desde o princípio. Vi-o cortar as três camadas de pele, rasgar a bolsa e puxá-la para fora, que com um choro começou a experimentar a vida.Ela nasceu saudável, com três quilos e trezentos gramas e quarenta e nove centímetros.— Quer cortar o cordão, pai? — perguntou-me o médico obstetra.— Posso? — retruquei imediatamente. — Claro! Venha cá — disse o médico...
Seguimos junto com os outros e minha sensação de que algo muito ruim em breve aconteceria estava aumentando.— E o outro ovo, Rick? Descobriu algo? — perguntou Léa.— Não descobri nada ainda — respondi.— Elgie, e você? — perguntei voltando os olhos para ela novamente.— Também não descobri nada — disse ela. — A única coisa que descobri é que ele não é de nosso planeta...— Como assim, Elgie? — perguntou Baboo se atraindo para a conversa. — Como ele veio parar aqui então?— Não sei. Mas sabemos que não &e
Cavalgamos aquele tigre enorme até os fundos do palácio, e quando o desmontamos, Volt tornou à sua forma normal. Entramos todos no corredor principal onde encontramos Elgie aos prantos agachada com outra pessoa apoiada em seu colo e Joel socorrendo Gairo, que estava inconsciente, caído, sentado e encostado na parede logo em frente.— O que houve aqui?! — pergunta Isabela assustada.— Os míntacos... Eles mataram minha mãe! — responde Elgie em profunda tristeza.— Feriram o Governador e levaram a Coroa das Coroas enquanto vocês acabavam com a criatura — disse Joel prestando socorro ao Governador.Enquanto falávamos, Gairo recobrou os sentidos em meio a tosses, com a aparência de que es
Éramos loucos. Johnson e eu vivíamos conversando sobre nossos sonhos, apoiando um ao outro, sustentando os mesmos ideais, com o mesmo objetivo: Fazer algo notável.Ele se encontrou no mundo da tecnologia, e obteve grande reconhecimento com suas invenções eletromecânicas, depois de migrar da área de tecnologia da informação para engenheiro e inventor de equipamentos. Sua empresa ficaria muito famosa e requisitada pelo mundo todo, segundo Joel.Um dia ele me disse:— Para termos sucesso nesta jornada da vida temos que realizar as coisas de modo singular, único. Para fazer isso só há uma forma, dando o melhor de si, e você só consegue dar o
Como se eu tivesse dormido por horas, acordando de um bom e breve descanso naquele chão duro, ouvi a voz de Isabela, dizendo:— Papai! Ajude-nos!Levantei assustado.Não sei por quanto tempo eu havia dormido naquela cama improvisada.Fui até a cabine e confirmei que estávamos em Taturô, mas não vi ninguém dentro da nave. Andei pelo corredor dos alojamentos para chegar até a saída da nave e vi o ovo de Tatô rachado no chão.— O ovo se rachou... O que houve aqui? Onde estão todos?! — falei preocupado.Isabela havia falado comigo e me acordado, de fato, mas onde estavam eles?<
Baboo acionou os propulsores bruscamente no sentido inverso para escapar dos tentáculos. O balanço quase me derruba de cima da nave se não me agarrasse a um relevo de sua estrutura, teria caído.O líquido estava danificando todo o sistema de circuitos da nave, forçando Baboo a pousar.Antes que ela encontrasse algum lugar longe dos tentáculos, pulei caindo pelas nuvens densas que me impediam de enxergar qualquer coisa abaixo de mim. Mais próximo do chão vi três tentáculos tentando prender Isabela e Volt, exatamente onde eu estava caindo.— Aarrgghh! — gritei ao dar um golpe no tentáculo que passava por baixo de mim.Cortei aquele tentáculo, mas outro me acertou jogando-me longe.
Colocamos o corpo de Léa em cima de Volt e fomos o mais rápido que pudemos na direção em que eu e Elgie vimos aqueles taturonianos correrem de nós.Eu já havia voltado ao normal, somente Volt transformado nos levava em sua forma de tigre. Corremos por aproximadamente quinze minutos até achar a pequena cidade dos taturonianos. Guardas guardavam a entrada, mas quando viram Volt a caminho correram para dentro com medo e fecharam os portões baixos feitos de madeiras e rochas. Quando chegamos à entrada eles haviam reunido vários equipamentos de guerra contra nós, mas aparentavam ser pré-históricos e fracos contra nossas armas e habilidades.— Elgie, diga a eles o que precisamos! — ordenei rapidamente ao paramos à frente dos portões sem mesmo descer das costas de Volt. &m