Layonel Lincoln Drevitch.
Me acomodo atrás da mesa de carvalho tomando uma boa taça de vinho seco tinto para acalmar meus ânimos e meu estado de espírito para essa tarde.
Eu amo essa empresa e dou minha vida por ela, é por isso que não tolero erros, mas sou eternamente grato aos meus funcionários que se dedicam ao máximo para manter tudo em perfeito funcionamento.
Infelizmente tive que dispensar minha secretaria pessoal, pois ela estava passando dos limites com suas provocações e insinuações explicitas.
É tolerável algumas insinuações, mas chegar em minha sala e encontra-la nua sobre minha mesa foi um certo choque. Obviamente amaria seguir meus instintos e dar a ela o que queria, mas por respeito ao meu pai que me ensinou muito bem a manter meu amigo comportado e respeitar o meu ambiente de trabalho pedi educadamente que se retirasse e passasse no RH.
Para ser sincero, ela não é o tipo de mulher que me chamava atenção, os ossos explícitos em sua pelve de certa forma me dá aflição e a impressão de que a qualquer momento ela poderia se quebrar como uma boneca de louça.
Apesar de muito linda e dedicada meu biótipo feminino é um pouco mais avantajado, mas mesmo se ela fosse assim não costumo me relacionar com funcionários da empresa. Claro que isso não é uma regra, mas não acho justo da minha parte usar de seu corpo sendo que ela não seria nada mais do que uma simples transa, mesmo sabendo que era isso que ela queria.
Degusto meu vinho deixando o líquido embalar minha língua e escorrer pela minha garganta retirando toda a tensão do meu corpo. Talvez um whisky seja mais apropriado para essa ocasião do que uma taça de vinho, mas para manter a compostura continuo com o vinho.
Solto pesadamente o ar dos meus pulmões sabendo que seria uma longa e cansativa tarde me preparo para a entrevista da nova secretaria.
Meu pai tinha que resolver se aposentar e deixar a liderança para mim? Eu realmente amo essa empresa, mas gosto de ficar nos bastidores. Odeio ser visto. Odeio quando me reconhecem. Odeio os paparazzi, os ternos caros e os sapatos sociais apertados e lustrosos, mas sou obrigado a usa-los.
As gravatas e abotoaduras então eu prefiro não comentar, afinal na minha humilde opinião são um inferno na Terra.
Como pode existir coisas tão incomodas para um homem vestir? Não consigo me familiarizar à tudo isso e muito menos com as abotoaduras que me irritam a ponto de querer atira-las pela janela do último andar, mas educadamente uso pois são as exigências da moda para homens do meu perfil.
Um flash de memória me atinge e vejo meu pai repetindo sua famosa frase para mim como um mantra.
“Um empresário deve sempre andar bem vestido, nunca se sabe quando será flagrado em um de seus piores momentos.”
Sou obrigado a revirar os olhos ao me lembrar da sua voz grossa e autoritária me dando sermões enquanto sou obrigado a ouvi-lo em silêncio.
Respiro profundamente desfocando meus pensamentos desse assunto constrangedor e chato, pois sei que mesmo sem exigências do meu pai usaria os seus amados ternos e gravatas, afinal não tenho muitas opções, mas isso não vem ao caso.
Observando mais uma vez os currículos dispostos em minha mesa, mas me sinto realmente irritado por ser obrigado a selecionar uma nova secretaria inexperiente para o novo cargo que surgiu já que essa era uma função exclusiva do meu pai.
Viro a taça de vinho de uma nunca vez suplicando para que nenhuma delas venha até aqui com segundas intenções. Estou realmente atrás de uma funcionaria dedicada e que se concentre no trabalho não no chefe com bens matérias.
Dentre todas as fichas duas me chamou a atenção pela descrição que vieram de seus superiores, mas posso estar terrivelmente engando. Em todos esses anos trabalhando com meu pai aprendi que não se deve julgar o livro pela capa, mas todos nós sabemos que as vezes isso se torna impossível e inevitável.
Os incansáveis ponteiros do meu relógio indicam que estava chagando o momento daquela fatídica seleção e pacientemente espero cada uma delas chegarem e se acomodarem nas poltronas do lado de fora.
Amanda a secretaria geral (que no momento está fazendo o trabalho de secretaria pessoal) me avisa por telefone que podemos começar.
Sem mais demoras ou enrolações chamo a primeira jovem pelo nome.
-Lisa Solito.
Mais uma vez observo sua ficha e as suas boas indicações me agradam, mas hoje eu não estou atrás de um bom currículo e sim de um bom caráter.
A boa imagem que tenho de Lisa vai pro ralo quando vejo as roupas curtas que ela veste para uma entrevista de emprego.
Em primeiro lugar não tenho ideia de como ela consegue passar pela segurança com roupas como essas sem usar o uniforme padrão da empresa.
Faço uma anotação mental de exigir calças compridas para mulheres que trabalham aqui. Sem ser rude peço que se acomode na cadeira a minha frente e ela faz questão de exibir seus fartos seios siliconados para mim, tenho que admitir que são belíssimos, volumosos e tentadores, mas nem me dou o trabalho de continuar a entrevista sabendo que ela me daria futuras dores de cabeça.
Chamo uma a uma com a esperança de encontrar uma moça centrada, mas todas estavam interessadas no dinheiro que possuo e não no emprego.
A todas ofereço uma noite calorosa em minha cama e três delas sorriem esperançosas aceitando a oferta sem muito esforço. Uma delas nega o meu pedido, mas deixa a desejar em disponibilidade de horários para viagens de última hora.
Acabei sendo mais grosso do que deveria com algumas, pois não suporto a falta de respeito que elas têm consigo mesmo e acima de tudo, a falta de amor próprio que cada uma delas detinham.
Por fim chego a última candidata e sinceramente estava afim de dispensa-la antes mesmo que entrasse. Nem mesmo as ótimas qualidades citadas pela sua superior me animavam naquele momento, mas não seria justo da minha parte dispensa-la sem antes conhece-la. Todos tiveram sua oportunidade e ela também merecia por mais indisposto que eu estivesse.
Chamo seu nome rispidamente e me pergunto se meu pai é algum tipo de alienígena disfarçado de idoso, pois somente ele tem a paciência necessária para lidar com tudo isso sem perder a linha e boa imagem.
Vejo um pequeno corpo esguio parar abruptamente na porta. Ergo as sobrancelhas achando aquela cena interessante e um tanto quanto inesperada. Seus olhos admiráveis me encaram duvidosos e assustados. Os cabelos castanhos claro preso em um rabo de cavalo alto ressalta ainda mais a expressão de surpresa em seu rosto destacando seus olhos cor de mel tão profundos.
Tão surpreso quanto ela a encaro de volta esperando que a mesma tome a iniciativa de caminhar até a minha mesa, mas ela simplesmente permanece parada na entrada.
-Srta. Ravallo? -Chamo por seu nome, mas seus pensamentos pareciam distantes demais para me ouvir. -Srta.-Ravallo? –Insisto com um tom de voz mais alto e seus delicados olhos piscam confusos.
-S.sim? -Gagueja se atrapalhando com a curta palavra.
Inconscientemente meu interesse sobre ela se multiplicou, pacientemente espero seus saltos barulhentos traze-la até minha mesa e educadamente ofereço a poltrona a minha frente para que ela se sente.
Por estar mais próxima posso analisar com mais cuidado as suas bochechas avermelhadas que destacam as maças de seu rosto delicado.
Permaneço na expectativa de ouvir sua voz, mas ela permanece em um silêncio mortal e incomodo.
Seus olhos curiosos passeiam pela minha estante parando na réplica da Harley Davidson que deixo escondida atrás dos meus livros por não gostar que as pessoas façam perguntas sobre ela. Aquele olhar crítico e criterioso me incomoda, ninguém entra na minha sala e foca seus olhos em um lugar qualquer como aquele.
Pigarreio na falha tentativa de chamar sua atenção e quando percebo seus olhos corre pelo outro lado da sala analisando criticamente cada detalhe e cada ponto da decoração desde as poltronas até o bar.
Me sinto um pouco extasiado pela forma como seus olhos percorrem o local mostrando fascinação por cada detalhe e acabo colocando meus óculos para analisar melhor seu currículo enquanto ela termina sua análise em minha sala.
Antes que eu posso pigarrear novamente para chamar sua atenção me surpreendo ao ver aquelas duas esferas amarelas feito mel me encararem fixamente.
Sinto um estranho incomodo com seus olhos curiosos sustendo os meus e a vulnerabilidade me toma diante dela. Meu coração se acelera e a minha zona de conforto entra em alerta. É como se ela conseguisse ler meus pensamentos ou ver meu interior com aqueles olhos claros e penetrantes. Estava começando a me sentir incomodado então rapidamente disparo a primeira pergunta que vem em minha mente.
-Srta. Ravallo estou lhe oferecendo um ótimo cargo como minha secretaria pessoal. Acho importante ressaltar que até o momento todas as candidatas falharam então realmente espero que as coisas sejam diferentes. O que você tem a me oferecer? -Me recosto na cadeira sem esperanças de que isso poderia dar certo, mas curioso para ouvir sua resposta.
Na verdade estou de certa forma intrigado com essa mulher, ela é diferente de todas as outras e consegue despertar em mim um certo interesse pessoal do qual não deveria existir. O sentimento que tenho é como se desvendar aqueles olhos cor de mel fosse uma missão nunca concluída.
Aqueles mesmos olhos profundos estavam agora em chamas. Não sei o que a motivou, mas de alguma forma minha pergunta despertou algo nela. Abrindo seus lábios docemente me surpreende com a resposta direta.
-Sr. Drevitch a única coisa que posso lhe dizer é que o senhor só saberá tudo o que posso lhe oferecer assim que presenciar o meu trabalho pessoalmente.
Ao terminar a frase percebo que nem mesmo ela acreditava no que acabava de dizer e me sinto tentado a rir, mas me controlo quando meu cérebro automaticamente registra aquela frase em um maravilhoso duplo sentindo e não sei o porquê estou feliz com isso.
Automaticamente sorrio gostando do que acabei de ouvir e mesmo sabendo que aquilo não foi com segundas intenções -pois seu tom profissional deixou isso claro- me vejo oferecendo uma noite quente de sexo a ela.
-E esse trabalho pessoal inclui um jantar sexta à noite? Seria maravilhoso presenciar seus serviços de uma maneira especial.
Seus lábios se contorcem e seus olhos chocados me analisam assustados.
Recuo automaticamente percebendo que talvez eu não deveria lhe provocar daquela maneira, era visível que ela recusaria, sua postura e seus olhos denotavam isso, mas já havia falado e não tinha como voltar atrás.
-O mínimo que eu esperava de um homem com o seu status era respeito, mas vejo que seu poder e influência lhe sobem a cabeça. –Sua resposta seca e cheia de irritação me pega desprevenido.
Impressionado a encaro com fascinação e sorrio a observando, mas sinto que minhas expressões somente a irritam ainda mais.
-Fui selecionada para ser sua secretaria pessoal e não seu objeto de sexo. Se o senhor está procurando algo mais quente acredito que deva contratar outra pessoa, pois jamais aceitaria esse tipo de oferta. Jamais me submeteria a algo tão baixo para crescer dentro de uma empresa, se for para subir que seja com o meu próprio esforço e não com o meu corpo.
Um tanto quanto surpreso com sua reação fico sem palavras por um momento e com um baque surdo ela se levanta caminhando em direção a porta em passos pesados e decididos fazendo o som de seus saltos finos reverberar pela sala contra o porcelanato escuro.
Sinto uma pequena pontada de decepção com a sua recusa, mas rapidamente me recomponho ao perceber que estava deixando ir embora a mulher que tanto procurei.
-Srta. Ravallo você está contratada. –Me limito em dizer vendo-a parar na porta. -Quero você amanhã na minha sala as sete da manhã para passarmos toda a agenda desse mês a limpo. –Seus olhos surpresos meu observam arregalados. –Parabéns, você foi a única a recusar minha oferta, me sinto grato por isso e de maneira alguma queria lhe ofender.
Aturdida pela situação ela processa a informação por alguns segundos e um grande sorriso surge em seus lábios.
-Obrigada, prometo que o senhor não irá se arrepender. -Fecha a porta rapidamente sem esperar que eu a dispense ou diga algo mais.
Acabo rindo com sua ação e juntos as sobrancelhas balançando a cabeça em negação ao vê-la saltitar animada em frente as portas de vidro. Sigo seus passos animados com o olhar e logo ela some de vista.
Quando menos espero me pego sorrindo com a animação que ela apresentou a poucos minutos.
Procuro dispersar aqueles pensamentos, mas o sentimento contagiante de felicidade ainda preenchia minha sala. Por mais que me pegue sorrindo inconscientemente com suas expressões de surpresa e irritação foco minha atenção na entrevista que teria em poucos minutos com uma rede de supermercados inglesa.
Chego no serviço cansada, as olheiras de baixo dos meus olhos são evidentes mesmo passando corretivo, base e pó as marcas arroxeadas embaixo deles são notáveis.Uma noite sem dormir para mim é o mesmo que levar um soco nos olhos, suspiro atordoada olhando para o mar de papéis que eu teria que arrumar enquanto Drevitch terminava uma teleconferência com alguns franceses. Pelo menos era o que estava escrito na agenda sobre a mesa que eu resolvi analisar por curiosidade. Tirando aqueles pensamentos da cabe&
Layonel Dispensei à Srta. Ravallo para que ela pudesse arrumar suas malas e parando para pensar por um momento fiz certo em contrata-la como minha secretaria. Ela é uma mulher centrada e muito boa no que faz, as vezes um pouco insegura, mas sempre me surpreende com seus serviços bem feitos.O que mais me surpreende é sua organização, nunca consegui organizar as pastas como deveriam e as vezes perco partes de contratos importantes tendo que refaze-los, mas ela conseguiu arrumar anos de trabalho acumulado em apenas um dia. Isso me surpreendeu de tal maneira que não consigo descrever em palavras, não consegui acreditar no que meus olhos presen
Hana RavalloAcomodo-me em uma das poltronas encantada com tudo que ele reservava por dentro. O seu interior mais parecia uma casa do que um avião. Claro que não esperaria menos de algo que vem da família Drevitch, mas mesmo assim me surpreendeu.Layonel conversa com um homem que acredito ser o piloto e não consigo entender como ele pode ficar vinte e quatro horas do seu dia com aqueles ternos desconfortáveis. Sinceramente estou começando a achar que ele esconde algo por trás daqueles panos caro e elegante. Na verdade, ele é um homem charmoso e sensual, exala luxuria e poder, mas ainda a algo nele que me confunde e intriga.Mexo no celular na tentativa de aliviar a tensão do meu corpo por ser primeira vez dentro de um avião, mas o medo não colabora muito com o meu psicológico e depois de alguns minutos Layonel se acomoda na poltrona a minha frente m
-Está atrasada Srta. Ravallo.-Me chame de Hana por favor. –Pegando minha bolsa que estava jogada sobre a poltrona do quarto para acompanha-lo.-Você está vinte minutos atrasada. –Ele insiste no meu atraso.-Desculpa senhor. –Tento encurtar o assunto.-Vamos a festa amanhã não se atrase novamente. –Ele ajeita os óculos de grau com o dedo indicador indo em direção ao elevador.-Sim Senhor. –Suspiro e vejo ele me observar.-Pode me chamar de Layonel. –Me surpreendo com seu pedido, mas fico feliz por poder chama-lo informalmente pelo menos aqui.Ao sair do elevador me surpreendo por estarmos no telhado do prédio e não no térreo. Havia um helicóptero a nossa espera e aquilo não reconforta meu coração.-Você não disse que teríamos que voar uma segunda vez. –Digo desanim
Douglas me apresenta toda a casa e conta um pouco da história explicando que aquela era a residência dos Drevitch antigamente. Pelo que percebi Layonel viveu sua infância junto com seus avôs e pais nesta casa, mas Douglas não entrou em detalhes sobre o que ouve depois disso.Apesar de estar curiosa para saber mais sobre essa família incrível contenho minhas inúmeras perguntas apenas para mim.Seguimos pela casa até chegar em um imenso quintal onde levava as indústrias, uma cerca baixa separa a casa do local de produção, provavelmente para não deixar que os turistas invadam o espaço privado da família.-A muito tempo todos viviam feliz aqui e os turistas enchiam esse lugar, hoje a procura por esse lugar ainda é grande, mas não encontram mais os moradores da casa presente. –Douglas sorri entristecido.Tento o máximo que posso cont
Depois de um longo interrogatório de Clarisse que me fez rir, Layonel me guia até a sala de jantar que obviamente era esplendida como todos os cômodos daquela casa, e a mesa de madeira se estendia com lugares para no mínimo umas 20 pessoas.A mesa estava posta a nossa espera, com algumas garrafas de vinho e lugares postos para duas pessoas.Optaria por tomar um banho ante do jantar, mas não trouxe roupas, pois achei voltaríamos para o hotel ainda hoje.Elegantemente ele puxa uma das cadeiras oferecendo-a para mim e constrangida com ato cavalheiro e inesperado me sento tentando esconder a surpresa em minha face.-Vamos as degustações. -Não foi uma pergunta e sim uma afirmação.Ele segura uma garrafa a abrindo com habilidade colocando um pouco do líquido em uma das taças que está sobre a mesa.-Veja esse é um vinho seco. -Ele se inclina me m
Layonel me acordou cedo para tomarmos café da manhã e seguir de volta para salvador. A viagem foi feita em silêncio, ele tentou frustrantemente me distrair com alguns assuntos aleatório, masnão funcionou, minha mente estava longe demais e viajar com meios de transportes aéreos não era o meu forte.Além disso os pensamentos da noite passada ainda estavam me atormentando e por mais que eu tente esconder o meu estado crítico e lamentável de espirito estava frustrada demais comigo mesma para conseguir. -Está tudo bem? –Seus lindos olhos verdes preocupado me encaram curiosos. -Sim. –Resmungo com um sorriso contido nos lábios. -Não é o que parece. –Ele murmura mais para ele do que para mim. -Meios de transporte aéreo não é o meu forte. –Culpo o helicóptero. -Algo além disso lhe incomoda Hana, é visível. –Ele comenta com a atenção voltada para frente. -Me desculpe. –Desvio o olhar observ
Surpreendo-me com o vestido e tenho certeza que não foi ele quem escolheu, pois o pouco que já aprendi sobre sua personalidade ele provavelmente não escolheria esse tom royal de azul, muito menos um estilo sereia com decote coração tão profundo que marca e ressalta exageradamente meus seios. A transparência no busto era coberta por pedrarias delicadas e finas que não deixava o visual sofisticado do vestido pesado, a transparência se estendia pelas costas até a altura da coluna lombar deixando minha pele expostas.Em outra ocasião jamais usaria um vestido desses, ele marca cada pequeno detalhe do meu corpo e isso de certa forma me incomoda. Me sinto exposta demais e agradeço a falta de fome nessa última semana que ocasionou a perda de alguns quilinhos a mais que ajudou a acentuar o vestido.As meninas trazem as sandálias de salto prata junto com um conjunto de brincos pequeno