— Eu sinto muito pelo comportamento de Caroline, eu pensei que, depois de cinco anos, com a terapia e tudo mais, ela teria melhorado. — Seu maxilar cerrou e depois relaxou — Tento explicar a ela, que não haverá nada entre nós. Mas é difícil quando ela só tem a mim. — Seu tom é indiferente e frio. — É ainda pior quando Caroline tem problemas sérios de socialização e não aceita facilmente “NÃOS” e também não ser o centro das atenções na vida das pessoas. Estávamos trabalhando nessa distância necessária para ela aprender a conviver sozinha, mas ela simplesmente não consegue. Ele fica em silêncio e então ouço seus passos, e ele vai ao meu lado no balcão de mármore, sua voz estranhamente contida quando ele assume. — Ela não é minha responsabilidade. Mas não posso abandona-la sozinha. Não ainda. — Um sorriso desgostoso ultrapassou sua careta. Raiva e culpa irradiam de meu corpo, eu não queria ser egoísta, não depois de saber tudo oque Caroline passou. Mas isso era realmente desculpa para
O celular de Ethan tocou, quebrando toda tensão em que estávamos em volta. Ele olhou a tela e se desculpou, avisando que precisaria atender. Fala por alguns segundos e depois desliga. — Sinto muito, Nicole, mas havia me esquecido que tenho um compromisso com Thomas hoje. — ele diz, com uma ponta de aborrecimento. — Infelizmente, não posso desmarcar. — Oh, claro, aquele mesmo Thomas? — Sim, ele mesmo, Lucian me pediu indicação para alguém que pudesse fazer a segurança pessoal de uma amiga da família e eu indiquei Thomas para esse serviço. — É alguém que conheço? — franzi as sobrancelhas em preocupação. — Na verdade não posso dar mais detalhes até que o acordo esteja realmente formado Nicole. — Ele me deu um sorriso tenso. — Mas seja como for, eu e Thomas resolveremos. No dia seguinte, acordei e preparei as panquecas prediletas de Nicholas, pois sabia que ele chegaria. Comecei a moldá-las na frigideira quando alguém bateu na porta. — Está encostada, pode entrar — gritei. Maria e
Abaixando minha cabeça para esconder o vermelho que rasteja por minhas bochecha. Passo minha mão sobre a superfície da água, sentindo-a ondular sobre o movimentos dos meus dedos. Colleri se aproxima, a centímetros de distância de seu corpo, meu rosto se levanta para olhar para ele. Estamos quase nos tocando e respirando pesadamente em sincronia — Eu senti falta deste lugar — disse. Eu senti falta de você. — É lindo — disse, olhando para o céu azul e o sol que brilhava firme, ofuscando a minha visão. — E o mais importante. Senti sua falta — falou num sussurro, como se fosse um segredo obscuro. Ele me encarou com uma feição que eu não conhecia, admiração? Respeito? Eu nem pude responder, apenas corei, dando um meio sorriso. Passou a mão no meu, rosto tirando o cabelo úmido agarrado na minha bochecha e pescoço. — Também senti a sua falta, Ethan. — Eu tenho tanta coisa para explicar — ele continuou, apoiando as mãos gentilmente em meus ombros. — Apenas esqueça, Ethan... já faz mui
Aquela não se parecia com a atitude que Ethan teria. Pensando racionalmente, poderia muito bem ter sido Caroline quem me mandou uma mensagem para que eu finalmente encarasse a verdade: Colle nunca seria meu. Fui enganada. Eu era uma idiota “péssima com homens”, só havia escolhido pessoas que não gostariam de ter nada sério comigo. Pelo menos, se nada desse certo, eu teria Will. Okay, isso pareceu cruel. Mas mão era culpa minha, era culpa do do Bourbon que eu estava bebendo há duas horas desde que cheguei. Eu não queria saber, Nicholas iria dormir com Maria, pois eu iria “jogar com Colle”, e Colleri devia estar cansado, depois de se satisfazer com a puta da Caroline. E eu estava sozinha na sala ouvindo The Verve cantar Lucky man. Bebendo, e sofrendo. A campainha soou. — Me deixa em paz! — gritei por cima da música. A campainha insistia. — Droga! — gritei, quando levantei. Abri a porta e Ethan estava lá, vestido socialmente e com a cara chateado. Bati a porta no seu rosto. As batid
— Oh, querida. — afirma com uma voz calma e monótona se aproximando de mim, me enjaulado. — Você vai me implorar, e eu não vou te dar. — Aquela mecha sexy de cabelo caindo sobre sua testa enquanto ele se inclina para frente. A insinuação de sexo era claro em sua voz. Isso deixou minhas pernas tremendo. — Mas antes, você vai subir, tomar um banho e ir dormir, antes que diga coisas das quais poderá se arrepender depois — ele disse com calma. — Eu tenho no carro uns comprimidos de ressaca, para alguma emergência. Eu vou sair e pegar o remédio. Quando eu voltar, você deve estar no banho eu vou te ajudar a deitar, pois amanhã não será um bom dia para você. Uma das piores ressacas que eu já tive foi causada por algumas garrafas de Bourbon. — enrijeceu o maxilar. — Ok, Sr. Controlador — disse, virando-me para subir. — Um grunhido abafado passou por seus lábios. Quando saí do banho, sentei na cama de roupão repensando sobre os fatos. Eu não estava sóbria, mas já estava começando a pensar c
Na manhã seguinte acordei com uma tremenda dor de cabeça. Levantei devagar, e, quando olhei para o lado e vi o copo de café já frio, lembrei-me da humilhante noite passada. Não tão ruim... minha consciência insistia em dizer. Ele me beijou. Ele me tocou. E eu tirei a roupa para ele. Oh, não, senti o rubor queimar o meu rosto. Minutos depois, quando saí do banho, coloquei apenas uma camisola de seda. Eu não pretendia sair de casa, preferia me esconder de vergonha. Liguei para Maria e ela insistiu em passar o restante do dia com Nicholas. Imaginado, ela que eu e Colle tivemos uma noite incrível e quente juntos. — Apenas quero que aproveite com Sr. Colle — ela disse, tentando parecer inocente. Não se passaram minutos até que meu celular tocasse e fosse Colleri do outro lado da linha. — Nicole, estou na sala. — — Sua voz profunda vibra contra meu ouvido através do celular — Na sala? — Sim... Bem... Não achei certo deixar você sozinha. Eu passei a maior parte da noite na poltrona do
— Você é tão gostosa — ele disse. — Tão linda. — Acariciou meu rosto. — Você deixa doido Nicole. Aqueles mesmos dedos que estavam em mim, ele enfiou em meus lábios. — Sinta a porra do seu gosto doce, amor. Eu suguei seus dedos longos, apreciando o gosto adocicado de mim mesma. Os meus olhos seguiram por todo o seu corpo, até que reparei o volume em sua calça de moletom. Onde havia claramente uma enorme ereção. Quando olhei para cima, seu olhar encontrou o meu. — Err... Bem... Será que você precisa de ajuda com isso? — perguntei um pouco tímida. Nada mais justo que devolver o grande, GRANDE favor que ele há pouco havia me feito. Eu nunca havia feito sexo oral ou masturbado ninguém, nem mesmo Luck há anos. Eu já havia visto vídeos, as próprias meninas já tinham me descrito a sensação, mas eu nunca havia feito, estava até curiosa. — Tá tudo bem — ele disse. — Você não precisa se incomodar, eu queria fazer isso para você. — Eu também quero — disse com suavidade. Quero provar você.
do coração. — Eu sinto muito por ter ido embora, mas foi preciso. Deus, como eu senti a sua falta! Durante esses cinco anos, pensei em você todos os dias. Quis te ligar, explicar. Eu queria ter ficado mesmo sabendo que você estava grávida. A minha vontade era de encontrar o filho da puta que te despedaçou e fazê-lo pagar. Você despertou em mim sentimentos que eu não sabia se tinha mais. — Sua mandíbula endurece novamente enquanto me observa, então balança a cabeça.— Eu fui te ver quando você teve o Nicholas. O quê? Fiquei surpresa. — Você estava dormindo tão serena. E tão linda. — Olhou-me com admiração. — Eu queria ter estado com você. Poder te apoiar, segurar Nicholas no colo. Mas você não era minha. Eu não podia simplesmente pôr uma bandeira em cima de você. Por outro lado, a culpa foi minha por ter te tratado daquela forma quando me contou. Eu não sabia como me aproximar de você novamente. Quando tive problemas na empresa, senti que já era hora de voltar para casa, voltar para vo