Nicholas estava tão ansioso que mal conseguiu dormir a noite passada. Ele verdadeiramente amava estar com Maria. — Maria! — Nicholas correu para os seus braços. — Menino, se acalme! — Ela o abraçou e afagou os seus cabelos. — Nós podemos comer sorvete?! E bolo?! Podemos ver os patos como da última vez? — Sim, pequeno, nós podemos! Só porque estamos no verão! — Ela lhe deu um beijo e sorriu. — Muito obrigada por levá-lo, Maria. Ele está muito empolgado. — Sorri com ternura. — Não é nada, querida. Como aqui, lá ele é a nossa alegria. Apenas aproveite o feriado e o final de semana. Você terá três dias para descansar. Fingi estar morrendo de alívio, botei minhas mãos no peito, e sorri. Agachei perto de Nicholas e comecei a me despedir. — Apenas seja um bom menino. Seja um cavalheiro, e trate-as como damas que realmente são. — Está bem, mamãe. — Ele me abraçou forte e eu tive uma súbita vontade de chorar. O tempo havia passado tão rápido, ele já era um homenzinho. Ajeitei sua blusa
Os mergulhos para o fundo do lado resultaram na parte de cima do meu biquíni tão frouxa que foi desprendido do meu corpo e se perdeu no fundo do lado. Mesmo dando vários mergulhos a procura da peça, parecia impossível acha-la naquele profundo e negrume lago de águas castanhas. Fiquei preocupada, porque a roupa que vim por cima do biquíni era de um branco leitoso, transparente que só tinha a função de decorar o look de verão. Eu estava sozinha na propriedade, mas fiquei ociosa, o caminho era longo, e já era pôr-do-sol. Depois de muito nadar à procura da peça, comecei a cogitar a ideia de sair assim mesmo. A viagem até a casa da irmã da Maria levaria umas quatro horas de ida e quatro de volta, e eles com certeza parariam para comer algo. Então não havia a possibilidade de eu sair dali e dar de cara com Will, por exemplo. Comecei a nadar de volta para o deck. Quando apoiei meus braços para subir, dei de cara com os mocassins mais bem engraxados que eu já vi na vida. Paro na frente dele,
Quando entrei em casa, a primeira coisa que eu fiz foi me apoiar na parede ao lado da porta. Minhas pernas pareciam feitas de gelatina, eu ainda estava tremendo e cheirando a Ethan. Porque ele voltou sem ao menos avisar? E de tantos dias porque tinha que ser hoje o dia que perdi o biquíni? É certo que ele me olhou, e eu realmente gostei quando o peguei me encarando, havia luxúria em seus olhos. Jesus amado, Eu queria aquele homem. Agora mesmo imagens obscenas de ele me puxando para cima dele no banco do seu carro, colocando a parte de baixo do meu biquíni para o lado e me penetrando com seu pau grande, chupando meus peitos e me deixando cavalgar nele me deixava quente entre as pernas. Eu precisava de um banho frio. ** Eu não tinha certeza de como falar com Ethan novamente, aquela cena havia sido vergonhosa. Aparentemente só percebi isso depois de me masturbar duas vezes no chuveiro enquanto pensava nele. Tomando um chá, a noite eu entendi que era inconveniente esse meu comportamen
Enquanto ela fala, não sei porque a primeira coisa que olho é para Ethan, e sua cabeça gira para cima e um músculo em sua mandíbula cerrada estremece, mas ele não desvia o olhar de ódio para Caroline. Ele Cerra os punhos e se levanta. — Merda! Ouvi alguém dizer. Em seguida, Colleri tomou à frente. — Que porra, de falta de educação é essa? — disse, gritando. Ele apoiou as mãos na mesa com força. — Eu não disse nada — Caroline resmungou. — Estou falando sobre experiências de amigas próximas. — Você não tem a porra de uma amiga Caroline. Não minta, usando sua falta de caráter como desculpa. Ela aperta a mão contra o peito, parecendo escandalizada e realmente magoada. Porque eu vejo malditamente lágrimas em seus olhos azuis. Rangendo os dentes contra uma onda de raiva, tento apaziguar: — Colle, tá tudo bem — falei, levantando, na tentativa de diminuir a discussão. — Eu estava mesmo de saída. Obrigada pela gentileza do café. As palavras saem calmas e firmes, muito mais firmes do q
— Eu sinto muito pelo comportamento de Caroline, eu pensei que, depois de cinco anos, com a terapia e tudo mais, ela teria melhorado. — Seu maxilar cerrou e depois relaxou — Tento explicar a ela, que não haverá nada entre nós. Mas é difícil quando ela só tem a mim. — Seu tom é indiferente e frio. — É ainda pior quando Caroline tem problemas sérios de socialização e não aceita facilmente “NÃOS” e também não ser o centro das atenções na vida das pessoas. Estávamos trabalhando nessa distância necessária para ela aprender a conviver sozinha, mas ela simplesmente não consegue. Ele fica em silêncio e então ouço seus passos, e ele vai ao meu lado no balcão de mármore, sua voz estranhamente contida quando ele assume. — Ela não é minha responsabilidade. Mas não posso abandona-la sozinha. Não ainda. — Um sorriso desgostoso ultrapassou sua careta. Raiva e culpa irradiam de meu corpo, eu não queria ser egoísta, não depois de saber tudo oque Caroline passou. Mas isso era realmente desculpa para
O celular de Ethan tocou, quebrando toda tensão em que estávamos em volta. Ele olhou a tela e se desculpou, avisando que precisaria atender. Fala por alguns segundos e depois desliga. — Sinto muito, Nicole, mas havia me esquecido que tenho um compromisso com Thomas hoje. — ele diz, com uma ponta de aborrecimento. — Infelizmente, não posso desmarcar. — Oh, claro, aquele mesmo Thomas? — Sim, ele mesmo, Lucian me pediu indicação para alguém que pudesse fazer a segurança pessoal de uma amiga da família e eu indiquei Thomas para esse serviço. — É alguém que conheço? — franzi as sobrancelhas em preocupação. — Na verdade não posso dar mais detalhes até que o acordo esteja realmente formado Nicole. — Ele me deu um sorriso tenso. — Mas seja como for, eu e Thomas resolveremos. No dia seguinte, acordei e preparei as panquecas prediletas de Nicholas, pois sabia que ele chegaria. Comecei a moldá-las na frigideira quando alguém bateu na porta. — Está encostada, pode entrar — gritei. Maria e
Abaixando minha cabeça para esconder o vermelho que rasteja por minhas bochecha. Passo minha mão sobre a superfície da água, sentindo-a ondular sobre o movimentos dos meus dedos. Colleri se aproxima, a centímetros de distância de seu corpo, meu rosto se levanta para olhar para ele. Estamos quase nos tocando e respirando pesadamente em sincronia — Eu senti falta deste lugar — disse. Eu senti falta de você. — É lindo — disse, olhando para o céu azul e o sol que brilhava firme, ofuscando a minha visão. — E o mais importante. Senti sua falta — falou num sussurro, como se fosse um segredo obscuro. Ele me encarou com uma feição que eu não conhecia, admiração? Respeito? Eu nem pude responder, apenas corei, dando um meio sorriso. Passou a mão no meu, rosto tirando o cabelo úmido agarrado na minha bochecha e pescoço. — Também senti a sua falta, Ethan. — Eu tenho tanta coisa para explicar — ele continuou, apoiando as mãos gentilmente em meus ombros. — Apenas esqueça, Ethan... já faz mui
Aquela não se parecia com a atitude que Ethan teria. Pensando racionalmente, poderia muito bem ter sido Caroline quem me mandou uma mensagem para que eu finalmente encarasse a verdade: Colle nunca seria meu. Fui enganada. Eu era uma idiota “péssima com homens”, só havia escolhido pessoas que não gostariam de ter nada sério comigo. Pelo menos, se nada desse certo, eu teria Will. Okay, isso pareceu cruel. Mas mão era culpa minha, era culpa do do Bourbon que eu estava bebendo há duas horas desde que cheguei. Eu não queria saber, Nicholas iria dormir com Maria, pois eu iria “jogar com Colle”, e Colleri devia estar cansado, depois de se satisfazer com a puta da Caroline. E eu estava sozinha na sala ouvindo The Verve cantar Lucky man. Bebendo, e sofrendo. A campainha soou. — Me deixa em paz! — gritei por cima da música. A campainha insistia. — Droga! — gritei, quando levantei. Abri a porta e Ethan estava lá, vestido socialmente e com a cara chateado. Bati a porta no seu rosto. As batid