Luz — Íris! O que você está fazendo?— perguntei. Ela estava com o seu novo capanga. Ele a seguia em todo e qualquer lugar. Vi e ouvi eles dois conversando sobre o que iam fazer hoje a noite no escritório. Eu sei que é errado ficar atrás da porta ouvindo mas foi completamente sem querer. Eu vi uma luz acesa no corredor e fui saber o que era aquela hora da noite. — Estou tentando salvar essa família — falou a Íris. Ela parecia estar mais fria do que o normal. Anteriormente costumava ir sempre ao hospital. Salvar vidas lhe deixava mais sensível e humanitária. Agora! Ela parece um monstro. — Não te esqueças de quem é o Albert. E de quem ele é filho. — Ele tem o nosso sangue! E vai fazer muita diferença para o meu plano a existência dele. — Em vez de fazeres sei lá o que pensas em fazer! Porque não te casas com o Orian outra vez? Assim o Albert ainda seria necessário para ti e tu saías a ganhar mais do que usar o menino como se fosse teu objetos — E qual é a difere
IrisA minha irmã ficou pálida ao ver a sua amiga que ela deu como morta a um ano bem a sua frente.— As velhas amigas finalmente estão juntas outra vez — falei! A Luz me olhou como se tivesse visto um fantasma bem a sua frente. — É mesmo ela! Não é um fantasma — falei.— Como isso é possível? Eu vi ela morrendo.— Você viu ou ouviu? — franzi o cenho.— como você sabe? — perguntou confusa! — Fui eu quem mandou o áudio.Aquela velha tinha todas as torturas gravadas! Inclusive da nossa mãe quando se recusou a casar com o papá. — Como? A Luz deu dois passos para trás! Parecia aterrorizada ao lembrar de tudo oque aconteceu naquela altura!— Como você conseguiu— perguntou ela me olhando com medo. — Não olha assim para mim! Eu não tive nada o que ver com tudo o que vocês passaram. Bem antes de poder agir, aconteceu oque você sabe. — Como você conseguiu entrar na Cave! — Eu não tenho limites meu amor. A tua querida irmã será a matriarca dessa bagunça que chamam de família e não preci
Luz— Inocente?— interrompeu a Gabriela! — Ela deformou o meu corpo todo! Eu teria morrido se não fosse a sua irmã! — O que você tem a dizer Luz? — Perguntou a Íris. — Ela só estava cumprindo ordens! Afinal era também é uma Sharon Stone. — Se você não fizer nada eu faço! — retrucou a Gabriela.A Íris deu um sorriso de canto. Ela pareceu gostar de tudo aquilo. — Qual é a tua ideia ao trazeres essa mulher e nós aqui? — Eu queria ter que despertar você! Isso é ser uma Sharonstone! Preciso saber retalhar. — Então eu não sou uma! Eu fiz um juramento quando me tornei médica. E vou continuar cumprindo não importa quem seja eu não vou jamais descer a esse nível. — Tenha cuidado com as palavras minha querida irmã! As vezes a vida nos mostra que…— Chega! Vamos embora! Falei, puxando ela pelo braço. — O que você pensa que está fazendo— gritou o homem ao meu lado. Por momentos pensei que estive a falar comigo! Mas ao seguir o movimento dos seus olhos. Percebi que não era para mim! Ma
Luz Eu preciso fazer com que ela mude de ideia! Eu não posso perder a minha irmã para o mundo preto e branco dos Sharonstone. De certeza que não é isso que a minha avó tinha planejado para nós. — Luz! Onde você vai? — perguntou o Hélio, meu marido. Ele estava parado no último degrau da escada e eu, prestes a sair pela porta. — Vou buscar ajuda! — respondi, mas sem me virar. — Você está grávida! Por favor tenha cuidado. — Eu não vou fazer nada perigoso, mas preciso salvar a minha irmã, seja lá o que ela está pensado em fazer. — A Íris não precisa da nossa proteção! Ela é mais forte do que você imagina. Se você não confia nela, então confia na Mayra. — Eu volto dentro em breve — falei e saí. Eu sei que ele não me entende. Mas mesmo não o fazendo, não posso deixar a minha irmã viver dessa forma. Chegando em casa do Orian. O seu assistente me convidou a entrar e me deixou na sala esperando por ele. Mas um momento depois, a visão de uma mulher descendo as escadas roub
Iris— Cadê a Luz? — perguntei ao Hélio. Que parecia inquieto na sala de estar andando de um lugar para o outro. — Eu não faço ideia! Ela saiu faz umas duas horas e até agora nenhum sinal dela.— Quando vocês falaram ela disse alguma coisa para você? — Apenas que precisava te salvar. — então eu sei para onde ela foi. Jeferson— chamei e ele veio correndo. — Sim senhora. — Prepara a carro! Vamos dar um passeio.— Está bem Senhora.Chegamos a casa da velha Laura.— Onde está a Luz? — perguntei sem rodeios.— Vocês em meu território! Como ousa chegar aqui assim? — perguntou a velha! Sentada na poltrona verde que por acaso combinava perfeitamente com ela. — Onde está a Luz? — Ela veio até mim implorar pra que você seja perdoada! — Ela gargalhou, mas tanto que parecia uma bruxa — como você pensa em assumir tal responsabilidade se nem os teus, acreditam em ti.— isso é problema meu! Eu resolvo. Me diz logo onde ela está!— Ela veio para cá implorar pela sua vida! Eu deixei ela ajoelh
Luz — Vocês sabem que eu não atirei nela certo? — perguntou a Íris assustada com os olhares. — Como você foi capaz de fazer uma coisa dessas com a nossa irmã mais nova? — perguntou a Mayra incrédula com o que tinha acabado de ouvir. — Eu me senti traída e completamente irritada ao ver ela naquelas condições implorando pela minha vida! — Tá eu entendo, mas apontar uma arma para cabeça dela? Íris você ficou loca? — Não enchem por favor! Está todo mundo bem então eu vou trabalhar. — Trabalhar? Você vai voltar para o hospital?— perguntei animada. A Íris estava aparentemente sorrindo! — Qual é a piada? — perguntei. — Você fantasia uma Íris que não existe — Falou ela e saiu sem dizer mais nada. — Luz — chamou o Kevin — para de entrar no caminho da Íris, nesse momento ela tentaria se livrar de quem se colocasse no caminho dela. — Ela não seria capaz de fazer nada comigo! — Mas com o Hélio sim! Por que ele é quem te precisa proteger, e se ela sentir que ele não es
Iris — A senhora não consegue ficar quieta pois não? — perguntei! Nesse exato momento eu não sentia nenhuma parte do meu corpo. Eu só conseguia pensar no meu sobrinho de 6 anos que foi baseado e que nesse momento está nos cuidados intensivos. E a velha bem a minha frente. — Do que você está falando? — Quem foi que baleou o Zack? — perguntei, completamente sem emoção. — O Zack foi baleado? — perguntou. Ela realmente parecia surpresa. — Hey calma! Isso não teve nada haver comigo. Eu não ataco crianças. — Não acredito! — Se assim fosse, eu não teria deixar você viver! — O que você quer dizer com isso? — Em breve você vai descobrir… Fiquei sem paciência nenhuma e dei dois tiros em suas pernas! O que fez um barulho imenso e seus homens apontaram suas armas para mim, esperando apenas uma ordem sua para atirar! Mas ainda assim eu não abaixei a minha! Ainda mirando bem em seu rosto. — Baixem as armas agora! — gritou a velha morrendo de dor. — Ma
Nas urgências e emergências encontrei uma escapatória, foi a área onde eu mais me identifiquei, nenhum médico de elite aceitaria estar aqui, mas eu, não preciso ser da elite, pessoas formam as elites. Numa noite fatídica de terça-feira centenas de ambulancias chegando com inumeros pacientes com ferimentos graves e tenho certeza que alguns acabam de dar o seu último suspiro ao serem transportados em macas. — Doutora Iris o que vamos fazer? São muitos pacientes — diz a enfermeira ao meu lado assustada. — Vamos cuidar de todos e deixar o minimo, o mais minimo de mortos possível, faça o impossível para salvar a maioria, ou o que der — disse, segurando o estestocópio e colocando em torno do pescoço – anda, vamos trabalhar– Vamos a isso pessoal – gritei. - Sim Doutora – responderam todos. Enquanto cuidavamos de todos os pacientes, viam mais enfermeiros de outras áreas do hospital, para ajudar, além de colegas de trabalho acredito que somos uma família. - Iris! – Diz uma voz at