Luz— Inocente?— interrompeu a Gabriela! — Ela deformou o meu corpo todo! Eu teria morrido se não fosse a sua irmã! — O que você tem a dizer Luz? — Perguntou a Íris. — Ela só estava cumprindo ordens! Afinal era também é uma Sharon Stone. — Se você não fizer nada eu faço! — retrucou a Gabriela.A Íris deu um sorriso de canto. Ela pareceu gostar de tudo aquilo. — Qual é a tua ideia ao trazeres essa mulher e nós aqui? — Eu queria ter que despertar você! Isso é ser uma Sharonstone! Preciso saber retalhar. — Então eu não sou uma! Eu fiz um juramento quando me tornei médica. E vou continuar cumprindo não importa quem seja eu não vou jamais descer a esse nível. — Tenha cuidado com as palavras minha querida irmã! As vezes a vida nos mostra que…— Chega! Vamos embora! Falei, puxando ela pelo braço. — O que você pensa que está fazendo— gritou o homem ao meu lado. Por momentos pensei que estive a falar comigo! Mas ao seguir o movimento dos seus olhos. Percebi que não era para mim! Ma
Luz Eu preciso fazer com que ela mude de ideia! Eu não posso perder a minha irmã para o mundo preto e branco dos Sharonstone. De certeza que não é isso que a minha avó tinha planejado para nós. — Luz! Onde você vai? — perguntou o Hélio, meu marido. Ele estava parado no último degrau da escada e eu, prestes a sair pela porta. — Vou buscar ajuda! — respondi, mas sem me virar. — Você está grávida! Por favor tenha cuidado. — Eu não vou fazer nada perigoso, mas preciso salvar a minha irmã, seja lá o que ela está pensado em fazer. — A Íris não precisa da nossa proteção! Ela é mais forte do que você imagina. Se você não confia nela, então confia na Mayra. — Eu volto dentro em breve — falei e saí. Eu sei que ele não me entende. Mas mesmo não o fazendo, não posso deixar a minha irmã viver dessa forma. Chegando em casa do Orian. O seu assistente me convidou a entrar e me deixou na sala esperando por ele. Mas um momento depois, a visão de uma mulher descendo as escadas roub
Iris— Cadê a Luz? — perguntei ao Hélio. Que parecia inquieto na sala de estar andando de um lugar para o outro. — Eu não faço ideia! Ela saiu faz umas duas horas e até agora nenhum sinal dela.— Quando vocês falaram ela disse alguma coisa para você? — Apenas que precisava te salvar. — então eu sei para onde ela foi. Jeferson— chamei e ele veio correndo. — Sim senhora. — Prepara a carro! Vamos dar um passeio.— Está bem Senhora.Chegamos a casa da velha Laura.— Onde está a Luz? — perguntei sem rodeios.— Vocês em meu território! Como ousa chegar aqui assim? — perguntou a velha! Sentada na poltrona verde que por acaso combinava perfeitamente com ela. — Onde está a Luz? — Ela veio até mim implorar pra que você seja perdoada! — Ela gargalhou, mas tanto que parecia uma bruxa — como você pensa em assumir tal responsabilidade se nem os teus, acreditam em ti.— isso é problema meu! Eu resolvo. Me diz logo onde ela está!— Ela veio para cá implorar pela sua vida! Eu deixei ela ajoelh
Luz — Vocês sabem que eu não atirei nela certo? — perguntou a Íris assustada com os olhares. — Como você foi capaz de fazer uma coisa dessas com a nossa irmã mais nova? — perguntou a Mayra incrédula com o que tinha acabado de ouvir. — Eu me senti traída e completamente irritada ao ver ela naquelas condições implorando pela minha vida! — Tá eu entendo, mas apontar uma arma para cabeça dela? Íris você ficou loca? — Não enchem por favor! Está todo mundo bem então eu vou trabalhar. — Trabalhar? Você vai voltar para o hospital?— perguntei animada. A Íris estava aparentemente sorrindo! — Qual é a piada? — perguntei. — Você fantasia uma Íris que não existe — Falou ela e saiu sem dizer mais nada. — Luz — chamou o Kevin — para de entrar no caminho da Íris, nesse momento ela tentaria se livrar de quem se colocasse no caminho dela. — Ela não seria capaz de fazer nada comigo! — Mas com o Hélio sim! Por que ele é quem te precisa proteger, e se ela sentir que ele não es
Iris — A senhora não consegue ficar quieta pois não? — perguntei! Nesse exato momento eu não sentia nenhuma parte do meu corpo. Eu só conseguia pensar no meu sobrinho de 6 anos que foi baseado e que nesse momento está nos cuidados intensivos. E a velha bem a minha frente. — Do que você está falando? — Quem foi que baleou o Zack? — perguntei, completamente sem emoção. — O Zack foi baleado? — perguntou. Ela realmente parecia surpresa. — Hey calma! Isso não teve nada haver comigo. Eu não ataco crianças. — Não acredito! — Se assim fosse, eu não teria deixar você viver! — O que você quer dizer com isso? — Em breve você vai descobrir… Fiquei sem paciência nenhuma e dei dois tiros em suas pernas! O que fez um barulho imenso e seus homens apontaram suas armas para mim, esperando apenas uma ordem sua para atirar! Mas ainda assim eu não abaixei a minha! Ainda mirando bem em seu rosto. — Baixem as armas agora! — gritou a velha morrendo de dor. — Ma
Nas urgências e emergências encontrei uma escapatória, foi a área onde eu mais me identifiquei, nenhum médico de elite aceitaria estar aqui, mas eu, não preciso ser da elite, pessoas formam as elites. Numa noite fatídica de terça-feira centenas de ambulancias chegando com inumeros pacientes com ferimentos graves e tenho certeza que alguns acabam de dar o seu último suspiro ao serem transportados em macas. — Doutora Iris o que vamos fazer? São muitos pacientes — diz a enfermeira ao meu lado assustada. — Vamos cuidar de todos e deixar o minimo, o mais minimo de mortos possível, faça o impossível para salvar a maioria, ou o que der — disse, segurando o estestocópio e colocando em torno do pescoço – anda, vamos trabalhar– Vamos a isso pessoal – gritei. - Sim Doutora – responderam todos. Enquanto cuidavamos de todos os pacientes, viam mais enfermeiros de outras áreas do hospital, para ajudar, além de colegas de trabalho acredito que somos uma família. - Iris! – Diz uma voz at
É sempre bom estar de volta ao hospital, embora que fique mais tempo do que o normal, eu sei que não tenho o que reclamar, é um previlégio poder trabalhar perto da minha família e de médicos com grandes experiências. Quero me especializar na área dos meus pais! Neurocirurgias e como a minha família é dona do hospital, o mínimo que eu posso fazer é estudar mais que os outros. Poucas dos meus colegas sabem que sou a Luz Sharonstone, a menor da família e uma das herdeiras. E se depender de mim, ninguém vai ficar sabendo. — Luz! — diz uma voz familiar atrás de mim — preciso da tua ajuda! Diz a minha irmã mais velha, Mayra. — Oque foi? — pergunto, me aproximando dela. — Podes ir ao escritório da Íris? — perguntou ela. — por quê? Aconteceu alguma coisa? — Não aconteceu, mas vai acontecer, está na hora de conhecer o seu adorado noivo — diz ela, baixinho. — Então fala com ela— digo. — Você sabe o que ela pensa sobre isso! É capaz de surtar. — E no que eu posso te a
Mais um final de expediente, confesso que estou cansada, tanto que sinto o meu coração acelerar. Sem corrida nem nada. Assim que chego em casa, encontro a minha irmã Mayra na sala. — Eu já marquei o vosso encontro — diz ela sentada na sala. — Que encontro? — pergunto sonolenta. — Com o seu querido noivo — diz ela. — Você não seria capaz de fazer isso — Digo. — Sinto muito, você sabe da regra da nossa família e tens passado muito dos limites, já tens 24 anos Íris, o teu noivado já tinha que estar marcado. — Não é pra tanto Mayra, o Limite é até aos 25 anos, não? — O noivado também conta! Vamos cumprir as regras por favor. — Claro, quem é ele? Ela me entregou um envelope com arquivos dentro. — O que é isso?? — Toda informação que você precisa de saber sobre ele. Abro a pasta e me deparo com uma foto de um cara muito feio. — Ele não deveria ser mais velho? — digo, lento todas as informações. — Ele é, vê a data de nascimento dele. — Mas ele parece um adol