Charles descia as escadas em espiral, esculpidas em mármore branco, com a mão esquerda no bolso da calça. O terno cinza sob medida realçava sua postura imponente e elegante enquanto ele descia os degraus, um a um, com uma expressão séria.

Dalila olhava para Charles, sua beleza arrebatadora e o ar de superioridade que ele exalava a deixavam hipnotizada, a ponto de esquecer até mesmo de chorar.

Este homem era o sonho inalcançável de todas as mulheres.

Ela deixou de lado toda dignidade e vergonha para se agarrar a ele, e essa jogada certamente não foi um erro!

De qualquer jeito, ela iria conquistá-lo!

— Sr. Charles, o que o senhor quer dizer com isso? Está insinuando que, além de machucar minha neta, agora a culpa é dela? — Osvaldo perguntou, com os olhos estreitos e a voz gelada.

Charles levantou os lábios em um sorriso frio:

— O senhor já entendeu, então por que repetir e constranger ainda mais sua neta?

Todos ao redor ficaram perplexos. O que ele quis dizer com isso? Será que o que ac