Jair sorriu, mas seu sorriso logo esfriou:

— Só encontrei ela uma vez, por acaso. Não tenho motivo nenhum para defendê-la. Srta. Olívia, o que te faz pensar que pode me confrontar?

— Sr. Jair... — Dina olhou para ele com o rosto pálido, visivelmente abalada por sua frieza.

— Ah, é assim mesmo? — Olívia sorriu maliciosamente, seus olhos brilhando com uma luz perversa. — Nesse caso, acho que vou levar Dina para dar uma volta pelo salão de festas, para que todos, especialmente a Sra. Solange, conheçam bem essa mulher destemida e talentosa.

Dina estava tão assustada que quase começou a chorar!

Ao ouvir isso, o rosto de Jair empalideceu e ele lançou um olhar ameaçador para Olívia.

— Srta. Olívia, o que exatamente você pretende?

— Não pretendo nada demais. — Olívia apoiou o braço no braço do sofá, descansando o queixo na mão, seu olhar frio. — Como diz o ditado, até para bater em cachorro é preciso conhecer o dono. Só espero que quem criou o cachorro, cuide dele. Afinal, não fica bem para