Afinal, os homens ao redor dela eram todos excepcionais, e agora apareceu um irmão coronel, o que aumentava a pressão sobre Charles!- Vivia, você não foi machucada, né? - Arthur segurava firmemente os ombros de Olívia, inspecionando-a repetidamente.- Tudo bem, tudo bem. Vamos embora, irmão Arthur.Olívia não queria que Arthur ficasse perto de Charles, temendo que eles brigassem, então tentou puxá-lo para sair.Mas, como sempre, o que ela mais temia aconteceu. Arthur falou friamente: - Gilbert, Breno, levem Vivia embora. Eu vou daqui a pouco.- Irmão! - Olívia franziu a testa, sua voz carregada de uma mistura de emoções.- Mana, vamos. - Gilbert abraçou os ombros de Olívia, lançando um olhar significativo para Charles, e murmurou em seu ouvido. - Você sabe que seu irmão Arthur é a pessoa mais calma e gentil. Fique tranquila, ele sabe o que está fazendo.Olívia suspirou, pensando que nada demais aconteceria no hospital, e então saiu com Gilbert.O olhar ardente de Charles seguiu-a at
Dante estava parado na porta do quarto do hospital, olhando para as duas fileiras de guardas alinhados no corredor. A postura impecável e as expressões sérias, além da atmosfera opressiva, faziam-no tremer de medo.A porta se abriu, e o som das botas militares ressoou no chão com um toque frio e firme.Arthur saiu, ajustando o boné militar sem demonstrar nenhuma emoção. Anos de serviço militar e disciplina rígida permitiam-lhe esconder suas emoções em público.- Saudação! - Os guardas se postaram firmemente e fizeram uma continência.- Vamos.Com um comando despretensioso de Arthur, ele passou por Dante, seguido pela escolta.O corredor voltou a ficar silencioso.Dante ficou paralisado, observando a figura imponente e carismática de Arthur. A força e a masculinidade do irmão de Olívia, combinadas com uma certa nobreza não arrogante, o deixaram impressionado.Ele sentiu profundamente a distância intransponível entre eles...Enquanto estava absorto nesses pensamentos, Charles saiu do qua
- Pietro! Solta um pouco, você está sufocando a irmãzinha! - Arthur viu Olívia com a língua de fora e os olhos arregalados, e correu para soltar o braço de Pietro.- Puxa, que cena! Já ouvi falar de amantes que morrem juntos, mas irmãos? Essa é nova. - Vasco provocou Pietro enquanto enfiava na boca um enorme pedaço de bife.- Hahaha! - Hebe não conseguiu segurar o riso, tapando a boca com as mãos. Ela sempre foi a mais comportada na frente dos irmãos, mas aquela piada quase fez com que ela cuspisse a bebida.Gilbert, preocupado que Hebe pudesse se engasgar, deu-lhe algumas tapinhas nas costas enquanto brincava com Pietro:- Irmão, Vivia escapou de um grande perigo. Pare de falar em azar e coisas ruins, isso traz má sorte.- Que droga, eu só estava preocupado com ela! - Pietro retrucou, ainda segurando a mão de Olívia mesmo após Arthur tê-la afastado dele.A reunião de irmãos, que começou harmoniosa, de repente se transformou em uma bagunça.- Vivia, você foi tão corajosa ao salvar aqu
- Então... Então eu gostaria de propor um brinde à minha irmã. - Hebe, com o rosto rosado e mãos trêmulas, levantou seu copo de vinho, exibindo um olhar de sincera admiração. - Desejo que você se torne presidente logo, que todos os seus sonhos se realizem e que todos os seus caminhos sejam tranquilos.- Ah, adorei ouvir isso! Vem cá, me dá um beijinho! - Olívia, radiante, esvaziou seu copo e mandou um beijo para Hebe.Hebe, tímida, abaixou a cabeça, suas bochechas corando ainda mais.- Vamos, todos brindando à Vivia! Que seus desejos se realizem! Saúde! Os irmãos ergueram seus copos, o ambiente ficou alegre e repleto de afeto. Olívia ouviu o som dos copos se chocando, seus olhos brilharam ao ver os olhares sinceros dos irmãos, e lágrimas de emoção brotaram....O jantar terminou em um clima caloroso e acolhedor. Olívia e Arthur se abraçaram. Durante a refeição, todos riam e conversavam alegremente, mas no momento da despedida, os olhos dos irmãos ficaram marejados.Na verdade, a uni
Hebe já estava um pouco embriagada, mas quando Breno a segurou, seu estado de embriaguez diminuiu significativamente. Seu rosto puro, suas orelhas e o longo pescoço ficaram tingidos de um vermelho brilhante.- Srta. Hebe, cuidado. - Disse Breno, preocupado ao vê-la cambalear, pensando que ela estava muito bêbada. Ele rapidamente envolveu o braço em volta de sua cintura delicada, segurando-a ainda mais firme.De repente, sua garganta secou e seu coração deu um salto. A suavidade e a finura daquela cintura fizeram-no perder-se por um momento, e ele não pôde evitar um suspiro interior. No entanto, ele era um verdadeiro cavalheiro, sem intenções desonestas. Recuperou a compostura rapidamente, seu rosto bonito não mostrando nenhum sinal de perturbação.- Breno, minha irmã vai para casa com você esta noite! Olívia, sempre atenta aos detalhes, estava tão relaxada entre os seus que não percebeu a tensão entre os dois. Ela acenou para eles de forma despreocupada, enquanto saía de braço dado
No caminho de volta, Olívia encostou a cabeça no ombro de Gilbert, sentindo uma leve sonolência. Na verdade, ela queria perguntar o que Arthur tinha dito a Charles. Mas pensou melhor e desistiu. De qualquer forma, não devia ser coisa boa. Arthur parecia gentil, mas tinha uma língua afiada, às vezes até mais que a dela. Ela não queria ouvir como Arthur insultava Charles. Não que ela sentisse pena daquele canalha, mas não queria ver alguém que ela amou tanto sendo tratado como um cachorro aos olhos do irmão. Isso a faria se sentir derrotada.- Vivia, está acordada? - Gilbert perguntou suavemente.- Estou sim, tem algo a dizer, irmão? - Olívia respondeu, despertando de seus pensamentos.- Vivia, você percebeu uma coisa?Olívia olhou surpresa para Gilbert.- Você notou que a atmosfera entre Breno e Hebe está meio estranha? - Gilbert sorriu levemente. - Não sei se estou enganado, mas tenho a sensação de que há algo mais entre eles.- Algo mais? - Olívia arregalou os olhos, quase deixando
O peito de Olívia parecia queimar, como se tivesse sido enchido com água fervente, fazendo-a apertar os dedos dormentes de tanta angústia.Por quê?Por que Charles podia ser tão bom para Olívia, mas tão cruel com a antiga Jennifer?- Irmão, você me conhece. Sempre fui uma pessoa que ama e odeia com clareza. Talvez você esteja certo, os sentimentos são realmente confusos e complexos, mas eu não sou assim. Eu sei exatamente o que quero.Olívia olhou melancólica pela janela, sua voz tremendo e os olhos marejados. - Não importa o quão complicados sejam meus sentimentos por Charles agora, não existe mais amor ali. Já entreguei minha vida uma vez, queimando toda minha juventude para amar uma pessoa. Esse tipo de autodestruição sem qualquer retorno, uma vez na vida é o suficiente.…Breno dirigia Hebe de volta para a escola. Ambos estavam perdidos em seus próprios pensamentos, e o silêncio reinava.Era uma noite tranquila, e a entrada dos fundos da escola estava deserta. O Porsche parou sua
Hebe, ao ver a mulher, teve um choque que fez suas pupilas se contraírem. Seu corpo começou a tremer ainda mais nos braços de Breno, e um suor frio escorria por suas costas.A mulher se chamava Dina, colega de faculdade e curso de Hebe, conhecida por sempre implicar com ela, atormentá-la e humilhá-la.Breno de repente se lembrou de algo que Olívia mencionara anteriormente: Hebe tinha muito medo de atravessar a rua e de carros que passavam em alta velocidade.Anos atrás, quando Glória se casou com Érico, a família tinha muitos filhos, mas todos ainda eram pequenos. Algumas famílias rivais, invejosas do poder do Grupo Bastos, viram uma oportunidade de atacar Érico através de seus filhos.Na época, a rivalidade se voltou para Glória, considerada a esposa menos favorecida, e seus filhos, presumidos como os menos protegidos. Enviaram alguém para eliminar Hebe, que tinha apenas sete anos, jurando fazer Érico pagar com a vida de um filho pelo prejuízo que causara aos negócios deles.Embora H