— Ele já assumiu tudo. Disse que ninguém o mandou, que foi tudo ideia dele. — O rosto de Dalila, de repente, se distorceu num sorriso malicioso e cruel. — E mesmo que tivesse sido eu, você tem provas? Mostre-me as provas, então!

Com um estrondo, Benjamin socou a parede ao lado da cabeça de Dalila, fazendo-a prender a respiração de susto.

— Escuta bem o que eu vou te dizer. Ninguém tem sorte para sempre, e ninguém pode usar os outros como degraus para subir sem consequências. — Benjamin ofegava, encarando-a com uma frieza que não deixava vestígios de laços fraternos. — Barreto viu você crescer. Ele sempre foi leal à nossa família, te tratava como uma filha, e por isso está carregando toda a culpa. Mas nem todo mundo é como o Barreto. E por todo o mal que você já fez, um dia vai pagar o preço. Quando isso acontecer, você vai ficar sozinha, abandonada por todos, e vai cair direto no inferno.

— Hahaha... Benjamin, eu te aconselho a não mexer comigo. — Dalila riu com desdém e balançou a cab