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Nada como um dia após o outro. - Parte 1

 

Ao abrir os olhos me preparo para sair da cama. Enquanto me questiono se alguém acreditaria que eu estou com dor de barriga? Aposto que não isso não deu certo quando eu tinha 10 anos porque daria certo agora. Tudo bem, é só mais um dia normal, no qual eu irei para faculdade.

Ao me levantar, vou em direção a janela e abro as cortinas nada como um dia frio de fevereiro para animar alguém para sair de casa as 08:00 da manhã, vou me arrastando em direção ao banheiro, me olho no espelho nada de anormal, vou para debaixo da água fria do chuveiro, renovando minhas energias e tentando m****r o sono embora conforme a água envolve meu cabelo ele fica mais pesado e denso, a uns bons anos venho cultivando meus longos cabelo ruivos. Ao desligar o chuveiro espremo meu cabelo e pego meu roupão, volto para a frente do espelho agora um pouco mais disposta e com os cabelos envoltos em uma toalha. Pego a escova de dentes espremo a pasta e coloca a escova na boca fazendo os mesmos movimentos circulares de sempre, uma das coisas mais monótonas e automática que eu faço com o passar dos anos. Depois de cuspir a pasta e enxaguar a boca, jogo a escova no seu lugar de sempre e fui andando para dentro do closet, puxei um suéter cinza e uma saia em tom de preto com branco em degrade virando cinza. Vou até o espelho já vestida, e vejo um Post-it "suas botas estão limpas, tenha um bom dia." provavelmente escrito por Brenda antes das merecidas férias que começaram ontem, sentei-me na penteadeira, puxei a tampa do rímel e passei nos cílios. Então joguei o cabelo pro lado e sorri para o espelho.

- Convincente. - falei para mim mesma.

-Só acho que se você descer os meninos podem ir junto com você. - Disse a Cruella em um tom até que gentil. Como assim? Meus irmãos vão comigo, eu dormi por 4 anos e eles já estão na faculdade? Ah curiosidade matasse! - tô indo. - Desci as escadas estavam todos na sala a Cruella começou a reclamar sobre algo que eu não dei a mínima.

- Já está pronta? – Notei seu tom provocativo e sua inspeção do comprimento da minha saia.

- ééé... hora do café. - Olhei pra um dos gêmeos, percebi que estava olhando pra minha bunda, eu não fiz de proposito mas adoro provocar. Olhei novamente pra eles mordi os lábios e ri... - ô Mike...-disse Dilan tirando a concentração de mim.- ainda não tomamos café né?- sorriu maliciosamente. - Hããram...! - não e não...- fui andando em direção a mesa e eles vieram atrás de mim, quando eles se sentaram, ela saiu do meu campo de visão. Estou faminta, não lembro de ter jantado nem quando cheguei na noite anterior. Então peguei uma grande xícara de café e um pão e colocando tudo que achava que iria ficar bom ali até que o Dilan me interrompeu. - Tava amarrada ?- olhei para ele tirando a camisa e pegando uma pera, provavelmente voltando da academia e por incrível que pareça meu apetite mudou para outra coisa. - E apenas um pão. - Fiz o Mike sorrir -com o mundo dentro. - Retrucou o Mike. Enquanto Mike e Dilan discutiam sobre algo que apenas se você fosse um deles você entenderia. Questionei-me por que eu fui convocada para levar meus irmãos, estou sem carro ainda. Terminei de comer meu pão e me levantei indo em direção a sala.

- Sente-se ao meu lado.- Falou a Cruella com um sorriso falso nos lábios.

- Estou confortável aqui onde estou.- ela respirou fundo.- então o que é tão especial que faz meus irmão poderem ir comigo a faculdade.

- Mike, conseguiu uma bolsa que adiantou eles.- espera aí.

- Mike ?- ela desviou olhar.

- Vocês são muito baixos.- ela deu se ombros.

- é o seguinte senhorita. Você vai acompanhá-los neste primeiro dia, já que é a irmã mais velha, vai levá-los a reitoria e depois ir para as suas aulas.

- E o que eu ganho com isso ?- ela sorriu.

- As graças do seu pai.- ela j**a baixo.

- Meninos ! acho bom que estejam prontos em 15 minutos, a irmã de vocês vai acompanhá-los para a inscrição.

- Vaca!- falei me retirando e indo em direção ao meu quarto pra pegar minha bolsa.

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Chegando lá fomos a sala do reitor e claro levei os dois comigo. Chegando à sala dele, ouvi uns barulhos bem interessantes, bati duas vezes bem de leve na porta, a mesma abriu, nossa! foi uma bela recepção uma morena linda no colo do reitor quase sem blusa por conta dos amassos podia se ver os seios dela perfeitamente. E que seios. Então antes que meus irmãos ficassem loucos.

- Licença Reitor, Reitor. - Então tive a cena mais engraçada do meu dia. Bem, eu achei. Eu não sabia o que era mais engraçado a vergonha dela ou ele tentando disfarçar toda "empolgação". Ela se retirou rapidamente e ele nos pediu desculpa pelo ocorrido. Nos apresentamos, e deixei meus irmãos com ele para terminarem toda a coisa deles e fui até a minha sala. Adentrei a sala, aula de comportamento humano. Todos ainda estavam escolhendo seus lugares, a primeira coisa que pensei ao me sentar foi que eu adoraria ver um rosto amigo.

- Eu sou a Sra. Evans. - disse a senhora de cabelos grisalhos colocando os óculos.- Nesse semestre iremos estudar comportamento humano.- ela fez uma breve pausa e continuou.- Tenho uma pergunta para vocês. O que é comportamento ?

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Finalmente a aula dela acabou , acho que ela pesa de mais na questão filosófica, não sei ao certo, contudo acredito que vai ser um longo semestre. Duas garotas uma loira e uma morena estavam olhando para mim. Nos encaramos por um tempo e eu me retirei, não tenho tempo pra essa baboseira de ensino médio.

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Ao chegar no lado de fora do prédio e vi uma garota sendo atormentada pelas mesmas garotas da minha sala. Sério isso? Achei que esse tipo de coisa ficava no ensino médio. Fiquei encarando-as, enquanto me aproximava.

- Qual seu problema? – a loira me olhou com deboche.

- Isso não é problema seu, ferrugem. – Revirei os olhos.

- Acabou de virar. Deixa-a em paz. Não existe nada mais infantil e complexado do que isso que você está fazendo, procure um analista e se trate. – Essa foi a deixa para a menina sair de fininho em direção ao prédio mais próximo.

- Cadê? - eu ri.

- Provavelmente, bem longe de você, Querida. - Ela ficou possessa e foi andando em outra direção.- Aquela garota é maluca.- fui andando devagar até o corredor, olhei em volta vai duas garotas conversando.

- Viram uma garota baixinha...- elas apontaram muito rápido para o banheiro e voltaram a conversar, segui em direção ao mesmo e quando adentrei eu pude ouvir. - Por que mamãe? Eu não sei por que ela faz isso. A garota estava em um dos boxes falando com a mãe e chorando, mas pelo seu jeito de falar sua mãe não estava sendo muito compreensiva. Me encostei na parede para esperar ela terminar a conversa então me surpreendi. - Mas ela é minha irmã. - Tomei um susto, que tipo de irmã faz aquilo? - tudo bem mãe, já que você diz. Até. Então a porta do banheiro se abriu, ela me olhou e me agradeceu com um sorriso. Então eu finalmente parei para olhá-la e ela me encarou com seus grandes olhos azuis e logo veio me dar um abraço, desajeitado por conta da diferença de altura, ela é bem mais baixa do que eu.

- Obrigada! – disse me soltando e passando seu longo cabelo preto e ondulado por trás da orelha.- ela sempre faz isso, mas mesmo assim obrigada.- fiquei espantada como sua naturalidade em dizer isso. - Como assim ela sempre faz isso?- - Dafine é minha irmã mais velha.- eu já sabia mesmo assim fingi surpresa.- por que você se meteu nessa história?... minha irmã manda e desmanda nesse lugar. - Eu não tenho medo dela, nem de ninguém.- ela sorriu e a única coisa que eu consigo pensar é em como ela é fofa. - Você é bem corajosa. - Você não saber nem da metade. – Não sei por que falei isso mais tudo bem. - ééééé... bom estamos aqui te ajudei com sua irmã e eu ainda não sei seu nome. - Ah. Desculpe. sou Rebecca Alvares, todos me chamam de Becc e você? - Scarlet Safira Albuquerque.- vi o espanto na cara dela quando disse meu nome então me veio a surpresa. - Seu pai é Jason Albuquerque? - sim, por quê ? - quando ela estava por responder ela saiu quase correndo. Não entendi muito bem o porquê, mas fiquei no banheiro.

Enquanto ajeitava meu cabelo, ouvi a voz da Dafine e então ela entra no banheiro. - Por que diabos alguém seria tão estupido a ponto de me enfrentar? Em Anne? O silencio ecoou no local e então ela deu um berro. - ANNE!! Responde. - Pergunta pra ela. - Ela me olhou como pudesse me matar com os olhos. Eu sorri me aproximei dela, ela se assustou então dei um beijo em seu rosto, ela ficou sem reação. Foi minha deixa para sair do banheiro. No lado de fora enquanto ia para a próxima aula, duas coisas me chamaram atenção o fato de ainda ter bastante gente deitada na grama e um garoto. Um lindo garoto de cabelos pretos usando óculos escuros. Ele é alto e meio esguio. Peguei meu celular e tentei tirar uma foto sua, mas uma mulher se pôs em sua frente e não pude. então segui até minha sala, e quem era a professora??? A moça que se pegava com o diretor hoje mais cedo logo em seguida notei meus "irmãos" e a loira chata conversando, estranhei então fui falar com eles, procurei pelo garoto do corredor e não achei. - Por que vocês estão aqui Mike?- a loira estranhou mas continuou a se jogar para cima do Dillan. - Uma palestra sobre as ciências sociais, convenci o Dilan a vir. Parece ficaremos juntos por um bom tempo, sabe como é né? primeiro dia. - Ah. - Eu estava em pé, segurando alguns dos livros que juntos ficaram bem pesados. O Mike que leu minha mente e pegou os livros e colocou na mesa indicando que eu ficasse ao lado dele. Então veio a loira e disse: - como você sabe o nome de dele?- fingi que não era comigo, mas ela é bem insistente. - Ei ruiva!!!! -falou estalando os dedos bem no meu rosto. -... eu tô falando com você. - Eu vi a expressão do Mike. Se tem duas coisas que eu sei sobre ele e que: 1° ele não gosta de garota atirada. E 2° ele só admite que três pessoas me chamem de ruiva, e são ele mesmo o Dillan e meu pai. - Ela é nossa irmã. - Ela entrou em estado de choque. Então o Dillan disse: - ela e nossa meia irmã docinho. Achei aquele tratamento nojento porquê de doce aquilo não tem nada. Doce sim e o Mike. - Vamos pessoal, sentem-se que eu tenho uma aula pra dar. - Eu vi o Mike olhar para mim e sorrir. Então lembrei novamente do incidente de hoje cedo.

- Não acho que seja só isso que ela queira dar. - Ele sussurrou no meu ouvido, que me arrepiou.

Ao início da palestra me desliguei do mundo então pensei no sonho que tive essa noite. Aquilo sim seria muito bom, eu e dois caras em uma cama, fazendo apenas coisas de tirar o folego, porém agora só tenho essa professora e seus grandes melões, pelo menos eu posso os admirar.

 

 

 

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