Green Eyes. - Parte 2

Na frente da escolas as duas desceram e eu fiquei no carro pra tomar café e fazer maquiagem, enquanto e desista desse dia, meu celular vibrou convenientemente com uma mensagem do Theo.

✉✉Theo✉✉

"Me disseram que o carrão na frente da faculdade é seu... Poderosa!.-T."

✉✉eu✉✉

"Eu tô te vendo daqui, vem aqui no carro. - Scar...

Ele chegou na porta, as destravei e ele entrou.

- Oi bonitinha, que carro lindo em, que nem a dona.. - Sorri enquanto tomava meu café. -Então vamos?

- Na verdade eu tenho uma ideia melhor. Que tal a gente não entrar? - ele me olhou intrigado.

-Pra onde vamos então?

-Não sei exatamente. - Liguei o carro e travei as portas.

- Pensei em voltamos pra minha casa ou pegarmos um cinema!

- Aceito, o que você quiser eu topo. - disse ele tirando os óculos.

- Minha casa. - falei olhando nos seus olhos, eu me perdia com frequência olhando pra eles. .

Eu fiz a volta e segui pra minha casa, mas antes passamos num posto, meu carro estava abandonado todo esse tempo, precisava abastecer. Saindo do posto para a minha casa foram mais ou menos uns 20 minutos de carro, sem trânsito, então foi rapidinho.

Eu entrei na garagem.

-Vamos descer? - falei sento boba, faz tempo que eu não interajo com alguém.

-Não, acho que eu gostei tanto do seu carro que vou ficar aqui. - Nós rimos eu o empurrei de leve.

Adentramos minha casa.

-Uau, sua casa é linda, é uma verdadeira mansão.

- Ah valeu, eu moro aqui desde sempre eu acho.

Andamos pra cozinha, eu abri a geladeira e peguei uns refrigerantes, coloquei no balcão, peguei uma tigela e coloquei uns salgadinhos.

Ele veio até mim e pegou a tigela, eu sorri.

- Que cavalheiro. - disse rindo.

- Sou um lorde inglês, minha querida. - Eu pensei no Ian por um nano segundo quando ele falou isso, o chamei com a cabeça e subimos as escadas até o meu quarto adentramos e lembrei que eu fiz uma enorme bagunça ontem.

- Foi mal, sou meio bagunceira.

- Tem que ver meu quarto. - Rimos é colocamos as coisas em cima da minha mesa.

Eu fui arrumar minha cama pra gente ficar lá, eu nem reparei que tinha uma garrafa em cima da cama e sacudi meu lençol e uma garrafa de vodca voou pelo quarto na direção dele.

E pra minha surpresa ele pegou a garrafa e falou.

- Como sabia que eu prefiro em temperatura ambiente. - Eu me joguei na cama.

- Sou vidente.

Ele pegou a tigela e os refis eu liguei a TV e assistimos Naruto, até pegamos no sono por volta das 11h30min.

Acordei com a Cruella gritando no telefone lá embaixo, olhei pro lado e vi o Theo dormindo como um anjinho.

Eu tinha um verdadeiro anjo na minha cama. Eu estava admirando-o dormir sentada na beira da cama, eu resolvi voltar pro lado dele e fiquei admirando-o, por uns cinco minutos antes da Cruella entrar.

- O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? - gritou essa vaca, acordando o Theo. Que quase pulou da cama.

-Não é necessário gritar Amanda. - Ela colocou o cesto na cadeira e as mãos na cintura.

- Por que você não tá na faculdade? - revirei os olhos.

-Porque eu não quis. - Ela inspirou.

- Depois leva a roupa pra lavar, não se esqueça que a Brenda já está de férias.

- Tá tchau. - Ela saiu e bateu à porta.

-Sua mãe é meio estranha. - Eu olhei pra ele.

- Madrasta. - Ele coçou o olho e riu.

- Foi mal, tô com sono ainda. E confuso.

- Deita aí, dorme mais. Eu levo você mais tarde.

-Deita aqui comigo, vamos ver um filme. - Ele ficou me olhando e escolheu um filme na TV e eu abracei ele, começou a ficar quente e liguei o ar-condicionado e tranquei a porta, ficou frio e eu fui pra de baixo da coberta e ele me abraçou, eu não sei bem o que tá rolando entre a gente, mas tão gostoso que eu só quero ficar aqui.

Nós dormimos de novo e quando acordei e fiquei o olhando, ele é um muito lindo.

-Vai ficar me olhando? - eu me assustei.

- Como assim? você está acordado. - Ele riu e abriu os olhos, cara eu não posso me apaixonar por esse garoto. Ele já está na minha cama, acho meio tarde pra isso.

- Você é mais linda dormindo, adoro ficar olhando os pontinhos do seu rosto. - Eu corei, sentia minhas bochechas pegarem fogo, parece que tenho 16 anos de novo.

-Tenho por todo corpo e acho que deve saber que se chamam sardas. - Ele riu e eu me levantei e fui pro banheiro me olhei no espelho, e eu parecia um pinheiro de Natal. Quando eu voltei pro quarto ele estava deitado de boa, com minha cama arrumada.

- Que fome! - ele falou procurando algo na tigela.

- Eu também, já faz tempo que comemos algo. - Procurei minhas chaves. - Vamos comer algo? - perguntei tirando a camisa enquanto entrava no closet pra por um blusão

- Nossa. - Disse ele me encarando.

- Que? eu tô só troquei de blusa. - Ele riu. Chamei ele com a cabeça e desliguei a TV.

Descemos as escadas e quando eu estava fechando a porta a Cruella me chamou.

- Que foi?

- onde você vai? - revirei os olhos, Theo estava me olhando.

- Drive-tru, não posso mais me alimentar? isso também é proibido, assim como ter privacidade. - Ela deu as costas se foi em direção a sala.

- Volte cedo por favor. - Eu fechei a porta e fomos pra garagem e depois de sairmos meu celular começou a vibrar, atendi pelo volante.

-Alo. - O que será agora.

-Pode trazer um milk-shake e batata pra mim? - tinha que ser a Cruella.

- Sim eu posso, mas tarde eu volto, só me ligue se for uma emergência. Tchau. - Desliguei e o Theo começou a rir.

-Eu não sei bem como é a relação de vocês, mas eu estou me divertindo. - Eu ri e estacionei.

- Achei que íamos em um drive-tru.

-Temos tempo acho mais legal entrarmos e comermos lá. - falei enquanto descia do carro. Ele veio logo atrás e pegou minha mão, eu parei e olhei pra ele.

- O que foi? - ele ficou me olhando.

- Eu não tô acostumada a muito contato físico. Ninguém segura minha mão faz tempo.- ele ficou meio sem jeito e mexeu no cabelo e soltou minha mão.

- Foi mal, acho que confundi as coisas.

- Eu que me desculpo.- eu não estou habituada a isso.- vamos entrar.- falo pegado a mão dele.

Adentramos o lugar e fomos logo fazer o pedido, eu pedi um cheddar duplo com batata frita e uma cherry coke, Theo pediu um hambúrguer normal com coca e batata com bacon e cheddar. Na hora de pagar veio um dilema.

- Eu pago. - falou ele

- Não, eu pago. - Eu revirei os olhos. - Péssimo hábito eu sei, mesmo assim ainda quero pagar.

- Sério? agora isso, deixa que eu pago. Você paga na próxima. - Ele sorriu.

-Próxima? então nós vamos sair novamente. - Eu dei de ombros e ele passou o cartão. Fomos pra mesa e ficamos lá por um tempo conversando e moendo. Depois do Fast food deixei o Theo perto da casa dele, dessa vez passei no drive tru de verdade e comprei o que a Cruella pediu e retornei à minha.

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Chegando em casa por volta das 19h, estava silencio, fui até a cozinha tinha comida japonesa pronta em cima da mesa com um bilhete que dizia.

"Tem o favorito dos três, fui ao shopping e depois vou ao aeroporto buscar seu pai, jantem chegaremos tarde.

Amanda."

Meu pai vem hoje para casa, nossa faz tanto tempo que eu não o vejo. fiquei até feliz de saber que o meu pai estava de volta. Coloquei o Milk-shake no congelado e as batatas no balcão então eu subi as escadas e passei pelos quartos do Dillan e Mike respectivamente porém só vi o Mike, estudando. Entrando no meu quarto logo tranquei a porta e fui tomar banho, fiquei uns minutos no banho, pesando no dia meio incomum que tive hoje, depois do banho, me vesti e fui jantar chegando lá Mike estava pegando os pratos, ou melhor o prato.

-Pega um pra mim?

- Não tem mais mão caralho. - Pra minha surpresa não era o Mike e sim o Dillan, fazia anos que eu não os confundia.

- Não fala assim com ela. - Disse o Mike que sentiu o cheiro da comida e veio atrás.

-Eu falo com ela do jeito que eu quiser, viadinho. - Eu tomei um suto e olhei pro Mike ele estava transtornado.

- Como é Dillan? - o Mike até que tentou ignorar do jeito dele, mas o Dillan facilitou.

- Vou soletrar pra ver se você entende, v-i-a-d-i-n-h-o! - antes que eu pudesse segurar o Mike ele acertou um soco na cara do Dillan.

-Não Mike! - eu só pude gritar e logo puxar o Mike, meu pai e a Cruella entraram pela porta. Eu finalmente fiquei perto o bastante pra senti cheiro de álcool.

-E ASSIM QUE VOCÊS RECEBEM SEU PAI? - gritou a Cruella, só deixando tempo para que eu puxasse o Mike pra mais perto de mim.

- Calma amor, deve ter uma boa explicação pra isso tudo. - disse meu pai de um jeito bem sereno. – Vamos nos sentar para comer e resolver isso.

-Porra nenhuma, seu velho. Tô saindo falô.- disse ele pagando o casaco e saindo.

-Volta aqui Dillan Andrew Albuquerque, eu sou sua...

-Mãe, é eu sei disso ,mas não precisa me lembrar toda vez, então tô vazando.

- Já vai tarde água- eu disse extremamente irritada, pois eu que não gosto da Cruella, fiquei mal com o que ele disse.

- Não enche sua putinha.-nesse momento meu pai se colocou na frete dele e o empurrou no chão.

- Na minha casa você não vai agir assim moleque.- ao respirar fundo reparei um cheiro insistente de álcool.

-Pai, ele tá bêbado..- meu pai que estava gritando com ele.

- Eu conheço o remédio pra isso.- então meu pai passou com ele para o quintal, e eu o Mike e a Amanda saímos logo atrás, meu pai jogou o Dillan na piscina, molhando todo mundo quando eu cheguei próximo ao meu pai, o Dillan tentou me puxar pra dentro junto com ele mas a Amanda e o Mike nos puxaram pra trás. Um tempo depois estávamos os quatro : Eu ,Mike, meu pai e a Amanda, jantando na mesa com se nada tivesse acontecido e o Dillan estava trancado no quarto, de castigo, muito provavelmente apagado depois de lutar pra sair da piscina.

E assim a noite terminou, eu e o Mike assistimos ERA DO GELO na TV da sala e zoando o filme da nossa infância e depois do filme eu fui dormir e Mike foi pro quarto dele.

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