AliceA Alemanha é um lugar frio e impessoal.As pessoas aqui são sérias demais e cada um cuida da sua própria vida.Mas ainda assim no meio de tanta neve é um lugar fantástico.Nós quase não paramos na mansão...Saímos praticamente todos os dias pela manhã e voltando só no fim da tarde.Fiquei completamente encantada com a arquitetura dos prédios.Fascinada pelas suas histórias.* O Portão de Brandemburgo.* O Palácio de Reichstag.* A Catedral de Colônia.* O Castelo Neuschwanstein.* A Ilha dos museus... Nesse fizemos algumas proezas peculiares em um cantinho bem afastado.É claro que eu tive que conter alguns gemidos enquanto o meu marido fazia coisinhas com os seus dedos...Durante os nossos passeios não podíamos deixar de dar aquela paradinha no Kaffee Warkeres e tomar um dos melhores cafés gourmet da região. Lucca parece um chicletinho, anda mais grudado em mim do que costumava ser.O tempo todo ele me toca, me beija, sussurra palavras, faz promessas.O que dizer?Estou tão fel
AliceQue delícia!!!Que gostoso!!!Há uma sicronia nos movimentos...Há uma firmeza também...Lucca entra e sai... Entra e sai... Entra e sai duplamente...Porra...Eu estou... O orgasmo não está vindo... Ele está me rasgando... Me partindo ao meio..._ LUCCA... LUCCA... OH MEU... LUCCA!!!Não há sutileza... Nem educação... Não há sussurros ou gemidos...Eu simplesmente estou gritando feito uma louca enquanto estou tendo o maior e o melhor orgasmo da minha vida.Escuto o seu grunhido alto.Lucca segura com força os meus cabelos e vira o meu rosto tomando a minha boca , seu dedo me abandona e ele enlaça o meu corpo, metendo ainda mais forte e goza...Eu engulo os seus gemidos, uma a um...Alice A calmaria. O silêncio. A fraqueza. A moleza...Sinto os seus braços me segurarem e logo em seguida sinto a maciez do colchão atrás de mim. Como ele consegue fazer isso? Simplesmente me sugou inteira. Ah Deus, ele é o Deus do sexo. Só pode ser isso. Tamanha experiência... Tamanha pegada. Os b
Lucca.Chegamos ao Brasil uma semana antes do Natal.O Rio está simplesmente lindo, com o clima natalino.Nossas famílias estão nos aguardando no salão do aeroporto e fizeram questão de vendar os nossos olhos antes de entramos no carro.O tempo todo escutamos os cochichos e risadinhas das nossas mães.Alice aperta a minha mão._ Falta muito pra chegar?_ Resmunga impaciente.Sorrio e beijo o seu rosto._ Falta pouco filha. Tenta relaxar aí atrás._ Isa retruca.Ela solta uma respiração alta e se acomoda na lateral do meu corpo, colocando a cabeça sobre o meu peito, eu a envolvo em meus braços.Aos poucos sinto que o carro está perdendo velocidade.Alice logo se ajeita.Ansiosa como sempre. Penso. uando o carro para finalmente levo a mão a faixa de seda que está em meu rosto e recebo um tapa na mão._ Ainda não genrinho._ Isa diz em um tom baixo e levemente ríspido._ Mas já chegamos certo?_ Retruco._ Sim, chegamos. Vamos aguardar os outros..._ Avisa.Me pergunto quem são os outros?Bom
Lucca_ Por onde quer começar?Escuto o som da sua risada perto do meu ouvido e o som faz um estrago lá em baixo, bem perto da minha virilha.Caralho! Pego a minha garota nos braços e a levo para a escadaria._ Acho que aqui é um bom lugar pra começar..._ Digo em um tom baixo e sugestivo.O som da voz rouca. Eu a ponho bem devagar de volta ao chão e a tomo em um beijo que começa bem calmo e que aos poucos perdem os limites e vira deliciosas chupadas, mordidas, que arrancaram suspiros e gemidos enlouquecidos.***_ Vamos lá buxudinha, só falta a estrela agora._ Digo.Ela olha para o topo da árvore de natal e suspira._ Acho melhor a Sindy por ela no lugar.Minha irmã adotiva arregala os olhos abrindo um enorme sorriso feliz._ Eu?Alice faz um sim com a cabeça, retribuindo o gesto e lhe estendendo a estrala dourada.Sindy pega o objeto como se esse fosse se quebrar a qualquer movimento brusco.Eu a pego em meus braços em um rompante e a levando a altura dos meus ombros e ela solta algu
LuccaJuro que tentei, mas aquilo tudo ali não é a minha praia._ Daqui a duas semanas irei fazer a prova para chefe do departamento dos bombeiros. _ Digo e procuro os olhos do meu pai.Eles não me dizem nada.Não vejo raiva.Nem decepção.Tão pouco alegria por mim._ Sério? O que isso quer dizer?_ Meu sogro me pergunta com curiosidade._ A prova foi adiada por muitas vezes por conta do caso do incensário. Mas agora não vejo motivos pra não fazê-la. É uma patente maior. Vou ter a minha própria equipe e..._ Puxo a respiração. _ Ter o comando em minhas mãos._ Tipo uma promoção?_ Luís pergunta e eu dou um meio sorriso._ Tipo uma promoção._ Repito as suas palavras._ Meu uísque acabou. Alguém quer mais?_ Daniel pergunta se afastando da grade de programação de madeira._ Eu aceito._ Luís diz lhe estendendo o copo vazio._ Vou ao banheiro enquanto isso._ Avisa.E agora estamos apenas eu e meu pai.Encaro o meu copo pela metade e me debruço sobre a grade, apreciando o vento frio da noite ba
Alguns dias...Alice._ O senhor ouviu um não da minha cliente?_ Amanda pergunta encarando firme o meu ex chefe, sentado em uma cadeira de réu. Os olhos de gato me encaram por cima do ombro da minha advogada. Vejo determinação neles. Ele parece contar vitória e começo a pensar, se estou fazendo certo? Eu e Amanda mergulhamos de cabeça nesse processo. Sem prova alguma que nos garanta que ele vá pagar pelo que fez. Solto um suspiro baixo quando Mônica segura a minha mão que está sobre o meu colo. Amanda achou melhor envolvê-la no caso, por causa dos seus métodos Investigativos._ Senhor Lamborghini, o senhor ouviu a minha cliente dizer não? _ Ela insiste na pergunta. O homem volta a encará-la. Ele abre um sorriso largo. _ Ela disse sim. A cada toque meu e a cada palavra sussurrada. Ela disse sim. _ Fecho as minhas mãos em punhos. Alguns burburinhos começam a soar na sala e a juíza Laura Fontana b**e o seu martelo exigindo silêncio de todos. Amanda continua lá, em pé, parada e ol
Alice_ Pode me dizer como ?Seu olhar vai para o seu chefe, que tem um olhar furioso e intimidante sobre a mulher.A mesma volta a engolir com dificuldade.Ela respira fundo e se encoraja a continuar._ Quando Alice chegou a sala destinada a ela, já havia uma câmera instalada lá a alguns dias. O senhor Lamborghini assistia a sua felicidade em escolher os móveis durante toda dá a semana. No dia em que ela finalmente iria assumir o seu cargo como diretora de redação, ele me pediu para que o deixasse a sós com ela no andar. E eu o fiz..._ Carla respira fundo._ O que havia naquele andar?_ A sala do senhor Lamborghini, a minha sala e agora a sala da Alice._ A sala da direção de redação não costumava ficar naquele andar?A mulher faz não com a cabeça._ O senhor Lamborghini não costuma se misturar aos cargos inferiores._ Inferiores?Ela assente._ Era assim que ele se referia aos cargos de direção menores._ Mas a sala da Alice se mudou. Porque?_ Ele queria estar perto dela._ O que a
Alice_ Oi amor!_ Lucca diz se aproximando com dois copos nas mãos. Jean o olha de cima a baixo com extrema curiosidade e depois volta a olhar pra mim._ Esse é o Lucca, meu marido. Lucca, esse é Jean Pierre, meu ex-professor de comunicações._ Ah, claro.Ele me entrega um dos copos pra mim e estende a mão para o meu ex professor. Jean aperta a mão do Lucca e há um sorriso mecânico em seu rosto. Que situação chata. Penso me sentindo sem graça. Mas é claro que isso um dia tinha que acontecer. Jean deixou bem claro que gostava de mim. Mas também deixou bem claro que não teria volta, caso saísse pela porta do seu apartamento. Está na cara que veio até mim para tentar uma segunda chance. Solto um suspiro baixinho. Foi melhor assim. Quem sabe agora ele não segue em frente? Deixo os dois homens conversando e sigo andando perdida em minhas idealizações.Desde que recebi a papelada me dando plenos poderes sobre toda a redação de jornalismo, não perdi o meu tempo. Houve algumas demissões e nov