Capítulo 12

Nora Bellini Demir

Conseguir dormir sabendo que tem um gostosão de 1,85 — pelo menos eu acho que ele deva ter mais ou menos essa altura — no cômodo ao lado está sendo uma batalha para mim.

Viro na cama várias vezes e o sono não chega, também não deixo de ficar preocupada com aquele sofá. Deve estar muito desconfortável.

Olho para o relógio na parede do meu quarto às 4:00 da manhã. Desisto de dormir, vou tomar um copo de água que é melhor, me levanto da cama, abro a porta tentando fazer o mínimo de barulho possível para não acordar meu marido.

Quando chego na sala, vejo o Deus grego totalmente a vontade no sofá dormindo feito um bebê com meu gato o acompanhando no sono em cima de sua barriga. Uma foto daquela cena seria muito interessante, quem sabe outra vez. Erol realmente tinha conseguido se ajeitar no sofá, mas suas pernas ficaram para fora.

Olho para o lençol caindo e me aproximo na ponta dos pés, pego nas pontas do tecido fino e volto a cobri-lo até o meio de suas coxas grossas.

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