Capítulo 594
- Não se preocupe, posso morar em uma casa menor. Vocês, jovens, têm muita pressão. Nós, os mais velhos, devemos aliviar o fardo de vocês.

- Eu não tenho nenhum fardo, estou vivendo muito bem.

Os dois conversavam ao telefone, indo e vindo, mas sem dizer a verdade.

Eduarda tratava Ademir como um tolo, e Ademir, com um sorriso no rosto, fingia ser um.

Mas Beatriz, no banco do passageiro, já estava cansada de ouvir.

Ela acreditava completamente nas palavras de Ademir. Senão, sua mãe nunca seria tão calorosa.

Quando enganava os outros, ela ficava toda sorridente.

Agora que sabia que tinha feito um mau negócio, não só escondia a verdade, mas ainda agia com grande dignidade, planejando recomprar pelo preço original.

Que ganância!

- Por que você não aceita um conselho? Estou fazendo isso pelo seu bem, me venda logo esse prédio inacabado! - Eduarda começou a se irritar.

Se não fosse pelo dinheiro, ela o teria xingado sem pensar duas vezes.

- Tia, por que está tão ansiosa para comprar o prédio
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