- Se você prometer não me matar, eu lhe direi a verdade. - Severino estava desesperado.- Não precisa, você vai morrer mesmo. - Ademir disse, e em seguida, realizou um movimento rápido com o pé.- Não!Severino soltou um grito terrível, e sua cabeça explodiu instantaneamente.Morto em um instante.- Sr. Ademir, os outros já estão imobilizados.Dois homens de preto entraram de repente. Eram os membros da elite do grupo guarda oculta.- Ótimo, limpem o local, e levem o corpo diretamente para a família Reis. - Ademir ordenou.- Sim.Os dois trocaram olhares e assentiram com a cabeça.Ademir, sem dizer mais nada, carregou Beatriz, que estava inconsciente, e saiu rapidamente do cassino subterrâneo.No entanto, assim que saiu pela porta principal, ele viu uma sombra escondida no canto.Era Carlos, que havia fugido antes.- Apareça!Ademir olhou para trás rapidamente.- É você? Que susto. - Carlos, aliviado ao reconhecê-lo, começou a reclamar. - Ademir! Por que você não veio antes? Você sabe
Observando o barulhento Carlos, a expressão de Ademir tornou-se excepcionalmente sombria. Ele realmente não esperava que o outro fosse caluniá-lo. Ele não só havia cometido um erro, mas estava tentando se livrar da culpa, era simplesmente revoltante!- Ademir! Eu não esperava que você fosse tão baixo. Não consegue conquistar minha filha e usa métodos tão desprezíveis? Você é um verdadeiro monstro! - Eduarda imediatamente começou a xingá-lo furiosamente.- Eu sempre soube que você era um hipócrita com aparência virtuosa! Não só nos enganou, como agora está prejudicando minha prima, um verdadeiro canalha! - Quitéria olhava furiosa.- Depois de tudo isso, você ainda não se arrepende? - Ademir franziu levemente a testa.- Do que eu deveria me arrepender? A culpa é claramente sua! Você prejudicou minha irmã! - Argumentou Carlos.Com o apoio de sua mãe, ele não tinha medo.- Seu canalha! Não toque na minha filha!Eduarda empurrou Ademir com força e então pegou Beatriz, que estava desmaiada,
Beatriz fez um esforço e se lembrou dos acontecimentos do dia anterior. Depois de beber dois copos de álcool no cassino ontem, ela desmaiou imediatamente, e não se lembrava de mais nada depois disso. Não tinha ideia de como havia sido salva.- Tudo culpa do maldito do Ademir! Foi tudo obra dele! - Eduarda disse com raiva.- Ademir? O que ele tem a ver com isso? - Beatriz ficou surpresa.- Você ainda não sabe? Foi ele quem conspirou com o dono do cassino, drogou você e planejou tirar vantagem de você. Felizmente, Carlos arriscou sua vida para te salvar. - Explicou Eduarda.- Mãe, você deve estar enganada. - Beatriz não pôde deixar de rir. - Ademir não faria algo assim comigo, muito menos usar esse tipo de tática suja. Vocês entenderam tudo errado.- Filha, você é muito ingênua, é por isso que foi enganada. - Eduarda falou seriamente. - Como diz o ditado, pode se ver o rosto, mas não o coração. Não se engane com a boa aparência de Ademir, ele está escondendo as piores intenções!- Mãe,
A morte de Carlos deixou todos atônitos por um momento.Eles estava vivo e bem na noite anterior, foi um choque grande demais.- Não! Impossível! Como meu irmão poderia morrer? - Beatriz balançava a cabeça freneticamente, incrédula. - Doutor! Por favor, salve o meu irmão, eu pagarei qualquer preço!- Lamento, mas não há nada que possamos fazer, por favor, aceite minhas condolências. - O médico balançou a cabeça.- Como isso pode acontecer? Como isso pode acontecer?As lágrimas de Beatriz caíam como chuva, e ela mal conseguia se manter de pé.Ela simplesmente não conseguia acreditar que seu irmão havia partido tão repentinamente.Quando o corpo foi levado para fora, Eduarda começou a chorar desesperadamente, tomada pela dor.- Meu filho! Meu querido filho!Ela tinha apenas aquele filho, tratado como um tesouro.Não importava o erro que ele cometesse, ela sempre o acolheria e protegeria.Mas jamais imaginou que perderia seu amado filho tão abruptamente, sem qualquer aviso.Ela não imagin
Quanto a Beatriz, ela estava sentada sozinha na cama do hospital, com um olhar vazio e um rosto abatido.Depois de um dia inteiro chorando, ela estava cansada.Sua mente estava confusa, seu corpo estava pesado. Ela se sentia um zumbi.Aquela história havia sido demais para ela.Nesse momento, Ademir entrou repentinamente no quarto do hospital, preocupado. - Beatriz... - Disse ele. - Soube que você foi internada, como está se sentindo? Precisa que eu dê uma olhada?Ela não reagiu. Permaneceu imóvel, como se tivesse se fechado para o mundo.- Beatriz, o que houve?Ademir estendeu a mão e acenou diante dela, mas percebeu que ela estava com um olhar vazio e uma expressão apática, sem qualquer sinal de emoção.À primeira vista, ela parecia um boneco sem vida.Parecia a expressão de alguém em choque.Ademir franziu a testa e rapidamente a examinou.O pulso dela estava irregular e sua vitalidade fraca. Era uma vela tremulante ao vento, parecia que poderia se apagar a qualquer momento.- Como
- Você ainda ousa se defender? O rosto do meu irmão está cheio de marcas da sua mão e ele sofreu um grave traumatismo craniano. Se não foi você, quem mais poderia ter feito isso? Por quê? Por que você foi tão duro? Mesmo que meu irmão tenha feito algo errado, você não tinha o direito de tirar a vida dele!Beatriz, com lágrimas escorrendo pelo rosto, desferia soco após soco no peito de Ademir.- Beatriz! A morte do seu irmão foi muito repentina, e tem algo estranho nisso tudo. Acredite em mim, eu jamais mataria o seu irmão! - Disse Ademir, com um semblante sério.- Acreditar em você? Os fatos estão bem diante dos meus olhos, como você quer que eu acredite em você? - Gritou Beatriz.A agressão era um fato, e a morte do irmão dela também era.Além disso, os médicos já haviam confirmado que o irmão dela havia morrido devido a um golpe na cabeça que resultou em uma hemorragia intracraniana.Tudo indicava que Ademir era o culpado.Mesmo que Beatriz quisesse acreditar que Ademir não teve inte
Era evidente que a morte de Carlos havia sido um crime planejado e executado por alguém.Mas quem seria o responsável?A família Reis ou a família Gomes?Ou talvez um inimigo invisível?E por que fariam isso?Seria somente para provocar discórdia entre ele e Beatriz?Olhando para a agulha negra em suas mãos, Ademir pensou em explicar a situação para Beatriz, mas no final, decidiu não fazer isso.Com o estado emocional dela, era improvável que acreditasse em suas palavras.Além disso, uma simples agulha não era uma prova convincente.A única maneira de limpar seu nome seria encontrando o verdadeiro culpado.Nesse momento, seu celular tocou e ele rapidamente atendeu.- Alô, Douglas, eu estava precisando mesmo falar com você sobre uma coisa...- Sr. Ademir! Temos um problema, a Gangue do Dragão Vermelho está em apuros! - A voz assustada de Douglas o interrompeu.- Problemas? O que aconteceu? - Ademir franziu a testa.- O grupo de homens de origem desconhecida acabou de invadir aqui, senho
- Maldito! Não imaginava que minha vingança chegaria tão rápido, não é? - Raíssa abriu um sorriso frio. - Eu já tinha te avisado, não me ofenda, ou você terá um fim sem um lugar para ser enterrado. E agora? Está com medo?Depois de voltar para casa, ela imediatamente mandou investigar a identidade de Ademir.Não precisaram ir muito longe para saber que aquele sujeito agora era o líder da Gangue do Dragão Vermelho, que sempre havia sido do seu primo mais velho, Raul. Agora Ademir tinha ido longe demais!Então, ela imediatamente atrás de Raul para fazer Ademir pagar pelos seus erros.- Parece que apenas uma lição não foi suficiente. Quer mais hoje? - Ademir falou calmamente.- Você está bem enganado se acha que vai encostar um dedo em mim hoje - Raíssa disse severamente. - Dê uma olhada no grande exército da família Reis!A família Reis era a única família antiga de artes marciais entre as cinco grandes famílias.Eles se dedicavam principalmente à proteção e segurança, fornecendo assistê