- O quê?O subalterno estava atordoado, colocou a mão no rosto e pareceu um tanto quanto perdido.Os outros também se entreolharam, com expressões de espanto.Ninguém esperava que Douglas fosse reagir tão fortemente.Um segundo antes, ele estava ameaçando cortar alguém; no segundo seguinte, seu rosto se alterou, parecendo que tinha visto um fantasma.O que está acontecendo?- O que vocês estão esperando? Vão pegar o dinheiro!Vendo que ninguém ao seu lado estava reagindo, Douglas, ansioso, desferiu mais um chute.- Tá bom...O subalterno não hesitou e correu apressadamente de volta.Embora não soubesse o que havia acontecido, estava claro que Sr. Douglas estava com medo.Aproveitando o momento em que o subalterno foi buscar o dinheiro, Douglas correu até Ademir com um sorriso subserviente:- Sr. Ademir, quando você chegou? Por que não avisou com antecedência para que eu pudesse mandar alguém te receber?- Sr. Ademir?!Ao ver Douglas se curvar de forma tão humilhante, Beatriz e Quiteria
- Até mais, Sr. Ademir!Douglas se inclinou profundamente diante das costas dos três homens.- Até mais, Sr. Ademir!Os membros da Gangue do Dragão Vermelho seguiram o exemplo, gritando em uníssono, criando um efeito impressionante.Nesse momento, Ronaldo, que percebeu algo estranho lá em cima, finalmente desceu.- Sr. Douglas! O que está acontecendo aqui? Por que você deu o dinheiro a ela? - Questionou Ronaldo."Pensamos em dar um duro golpe nela, mas na hora do vamos ver, não botamos quente e ainda quitamos a dívida. Desde quando a Gangue do Dragão Vermelho ficou tão fraca?"- Como você tem a cara de pau de falar isso? - Douglas se virou e lançou um olhar ameaçador. - Você sabe quem é o homem que estava com aquela mulher?- Não é só um segurança? Qual é o grande problema? - Ronaldo franziu a testa.- Um segurança? - Douglas hesitou por um momento antes de esbofetear Ronaldo. - Você está cego! Esse é o nosso novo líder na Gangue do Dragão Vermelho!- O quê? Novo líder?Ronaldo ficou a
- O que você quis dizer com 'não pode ajudar a si mesmo'? Está falando besteiras?Quiteria arregalou os olhos, visivelmente irritada.Era como se um balde de água fria tivesse sido jogado sobre ela, um verdadeiro desgosto.- Se eu não estiver enganado, hoje o Breno deve ser demitido do Grupo Batista. - Disse Ademir, com uma postura despretensiosa.- Você está falando besteira! - Ao ouvir isso, Quiteria ficou ainda mais irritada. - Meu Breno é tão competente, como ele poderia ser demitido?- Acredite se quiser, de qualquer forma, Breno não poderá ajudar nessa situação.Ademir deu de ombros.- Se Breno não pode ajudar, você acha que pode? Que piada!Quiteria permaneceu com a expressão fria."Ele não passa de um brutamontes. De onde ele tirou a coragem para falar assim?"- Desculpe, mas o que Breno não pode fazer, eu realmente posso.Ademir sorriu levemente.- Você não para de falar, né? - Disparou Quiteria, irritada com as palavras. - Ademir, eu estava até disposta a te poupar, mas já qu
- Espere! - Vendo que o homem de meia-idade estava prestes a ir embora, Quiteria correu imediatamente em sua direção. - Sr. Hélio, talvez você não me conheça, mas deve conhecer o Breno.- Breno? - O homem de meia-idade arqueou uma sobrancelha. - Qual é a relação de vocês com ele?- Breno é meu homem! - Quiteria sorriu orgulhosamente. - Sr. Hélio, acredito que ele já falou com você com antecedência. Agora, podemos entrar no seu escritório?- Não podem. - O homem de meia-idade manteve uma expressão fria. - Eu repito, para me ver, é necessário marcar uma consulta com antecedência.- O quê? - Quiteria ficou momentaneamente atordoada. - Sr. Hélio, você ouviu direito? Eu sou a mulher do Breno, e vim aqui para falar de negócios com você.- E daí? - O homem de meia-idade riu friamente. - Não importa se é você ou mesmo o Breno, ambos precisam agendar um horário para me ver!- Você... Frustrada, Quiteria não sabia o que dizer. Ela nunca imaginou que seria barrada na porta. Nem mesmo o prestíg
- Como isso pôde acontecer? Não, não é possível!Breno arregalou os olhos, quase sem acreditar.Embora seu desempenho não fosse estelar, ele nunca havia cometido erros graves e sempre se sentiu confortável na empresa, amparado por quem o protegia.Com suas conexões, não via como um corte de pessoal pudesse lhe afetar.O que diabos está acontecendo?- Breno? Você foi demitido?Olhando para Breno visivelmente abalado, Quiteria também estava chocada."Não era para ser fácil fechar aquele negócio? Como ele não só não conseguiu, como também perdeu o emprego?"- Parece que temos um problema.Beatriz franziu ligeiramente a testa, pensativa.Ela tinha esperanças de que Breno pudesse ajudar, mas agora, parecia improvável.- Hélio! Fale a verdade, você está por trás disso, não está?Breno ergueu a cabeça bruscamente, com um olhar feroz.- Por que eu faria isso? Não tenho nada contra você. E mesmo se tivesse, não tenho o poder de te prejudicar. Você deveria olhar para si mesmo. - Hélio respondeu
Ganhar destaque na frente de tantas pessoas certamente trazia prestígio. Naquele momento, o celular de Hélio vibrou com uma nova mensagem. Ele baixou a cabeça para olhar e por um instante ficou paralisado. Só após confirmar repetidas vezes é que um sorriso apareceu em seu rosto.- Por que está sorrindo?Breno perguntou, com uma expressão pouco amigável.- Breno, acho que seus sonhos dourados estão prestes a serem destruídos. Acabei de receber uma notificação da empresa. Seu tio foi demitido. Agora vocês dois se tornaram pessoas desamparadas. - Hélio falou com um ar triunfante.- Você está falando besteira! - Breno franziu a testa. - Meu tio é o presidente! Quem teria a capacidade de demitir o presidente?- Naturalmente, seria o Sr. Eusébio. - Hélio afirmou com convicção.- Absurdo! - Breno não acreditou nem por um segundo. - Meu tio é o braço direito do Sr. Eusébio. Por que ele seria demitido? Pare de alarmar os outros!- Acredite se quiser.Hélio não quis perder mais tempo discu
- Como isso pôde acontecer? Breno desabou no chão, completamente desanimado. Nunca imaginou que a pessoa que havia insultado impulsivamente era o Sr. Eusébio, seu chefe imediato. Agora estava feito. Não só ele tinha sido demitido, como seu tio também estava no mesmo barco. Ambos haviam sido dispensados juntos.- Seu idiota! O que você está esperando? Vamos pedir desculpas ao Sr. Eusébio agora mesmo! O homem careca agarrou Breno pelos cabelos e o ergueu. Em seguida, o puxou violentamente pela porta afora. Breno encolheu o pescoço, como um pintinho, sem ousar resistir. - O que é isso? Quiteria estava tão chocada que não conseguia falar. Não podia acreditar que Breno, que até pouco tempo atrás estava cheio de si, agora estava em tal estado deplorável. - Quem age com arrogância acaba pagando o preço. Bem feito! Hélio resmungou e entrou em seu escritório. - Parece que o seu Breno está em apuros. Ademir falou, insinuante. - Isso é tudo culpa sua, seu pé-frio! Se
Assim que as palavras soaram, se ouviu um barulho de porta sendo aberta. Era a porta do escritório do gerente que se abria repentinamente. Imediatamente após, Hélio saiu correndo em estado de urgência. Ele estava tão apressado que quase tropeçou.- Quem é o Sr. Ademir aqui?Hélio olhou ao redor, seu rosto era de pura tensão.- Sou eu.Ademir avançou dois passos.- Sr. Ademir, realmente peço desculpas. Fui descuidado e negligente com vocês. Espero que você não me leve a mal.Hélio se aproximou rapidamente, e com uma mudança completa em sua atitude arrogante anterior, se curvou profundamente para Ademir.- O que?Tal deferência surpreendeu Quiteria e os outros. Hélio havia sido implacável antes, nem mesmo encarando Breno. Como é que ele estava tão submisso a Ademir agora? O que estava acontecendo?- Sr. Hélio, você está exagerando. Vamos direto ao ponto e falemos de negócios - Ademir foi direto.- Certo... - Hélio acenou repetidamente com a cabeça, sorrindo. - Por favor, entrem.- Por fa