Á tarde, na Mansão dos Ribeiro.Quando Ademir chegou ao local, após ser informado da situação, encontrou toda a família Ribeiro cercada por um esquadrão militar armado. Centenas dos melhores membros da família Ribeiro estavam de guarda na entrada, enfrentando o esquadrão militar sem ceder terreno a ninguém.- Todos da família Ribeiro, prestem atenção! Entreguem o criminoso imediatamente ou serão tratados como cúmplices! - Um oficial à frente gritou com uma voz que reverberou por um longo tempo. Soldados armados atrás dele tinham expressões sérias. Se recebessem um único comando de seu oficial, não hesitariam em abrir fogo.Olhando para a atmosfera tensa entre os dois lados, Ademir não pôde evitar franzir ligeiramente as sobrancelhas. “Como a família Ribeiro se envolveu com os militares?”- Oficial, qual é o motivo de tanta mobilização? - Ademir se aproximou para perguntar.- Estou aqui para prender um criminoso. Quem não estiver envolvido, sugiro que se retire imediatamente! - retrucou
- Pai, além de beber, você fez alguma outra coisa? - Gabriela perguntou novamente.- O que você quer dizer com isso? - Edson perguntou, um pouco surpreso.- Pai, tente lembrar com cuidado, não pode haver erros! - Gabriela estava com uma expressão séria.- Acho que não me lembro de nada depois que comecei a beber. O que aconteceu? - Edson franziu levemente a testa, tentando se lembrar dos acontecidos. - Pai, a filha do Vice-general Yuri morreu ontem à noite! - Gabriela declarou surpreendentemente.- Morreu? Como assim? - Edson estava atônito. - Como isso pôde acontecer?- Ainda não sabemos os detalhes, mas os rumores lá fora estão dizendo que você matou a filha do Vice-general Yuri! - Gabriela falou novamente.- Eu matei? Eu? - Edson estava atordoado, com os olhos arregalados, balançando a cabeça em negação. - Não! Isso é impossível! Mesmo se eu estivesse bêbado, nunca faria algo assim, matar alguém! – Apesar de sua pouca tolerância ao álcool, seu comportamento sempre foi razoável. Ger
- Eles invadiram? - Gabriela mudou a expressão. - Rápido! Faça alguém pará-los! - Antes que a verdade viesse à tona, ela não permitiria que seu pai fosse levado.- Espere! - Edson de repente interveio, detendo o mordomo que estava prestes a sair. – Deixe-os entrar, ninguém deve impedir!- Pai, o que você está pensando? - Gabriela franziu a testa.- Se eu não fiz nada, o que tenho a temer? - Proclamou Edson em alta voz.- Mas...- Gabriela tentou argumentar.- Se tomarmos alguma medida violenta, será impossível me livrar de qualquer acusação. – Edson disse com um semblante sério. Ele sabia que desafiar abertamente o Vice-general Yuri não se tratava de algo pequeno, e, na melhor das hipóteses, seria resistência à prisão, na pior das hipóteses, seria rebelião. Essa era uma responsabilidade que a família Ribeiro não poderia suportar naquele momento.- O caçula está certo, não podemos enfrentá-los de frente. Avisem a todos: Os membros da família Ribeiro devem se afastar! - Décio gritou.- S
Ela sempre confiou plenamente em seu marido, mas o que viu diante de seus olhos, era algo que ela não conseguia aceitar.- Olhe só para você, Edson! Que tipo de coisa você fez?! - Décio estava furioso, enraivecido ao extremo. - Você é um desgraçado! Você não merece ser o líder da família! – A ira era tanta, que Décio acabou desferindo um soco no rosto de Edson.O escândalo estava abalando a reputação de toda a família.- Pai, eu...- Gabriela estava angustiada, ansiosa para falar, mas hesitante. No início, ela estava absolutamente certa de que seu pai tinha sido injustamente incriminado. Contudo, diante de todas as provas e testemunhas apresentadas, ela não conseguia encontrar uma defesa sólida. Na verdade, até o próprio Edson estava perplexo neste momento. "O rosto no vídeo é definitivamente o meu, e até a roupa e o estilo são os mesmos. Será que eu realmente matei alguém depois de ficar bêbado?" Edson não conseguiu suportar o impacto do golpe e cuspiu um jato de sangue, tornando seu
Devido à prisão de Edson, a família Ribeiro estava em ebulição. Todos estavam correndo de um lado para o outro, utilizando de todas as conexões e contatos possíveis, na tentativa de inocentar Edson. Afinal, Era se tratava do patriarca da família, do rosto da família Ribeiro. Se ele fosse condenado, não seria apenas Edson a ser arruinado, mas toda a família Ribeiro seria alvo de críticas e desprezo.Após emitir uma ordem familiar, Gabriela reuniu alguns de seus parentes mais próximos e confidentes em seu quarto para discutir estratégias. Ela não podia confiar plenamente em seu tio-avô e segundo tio-avô, cada um com suas próprias intenções.- O que vocês pensam sobre toda essa situação? - Gabriela olhou para ambos os lados, buscando as opiniões daqueles ao seu redor.- Será que papai realmente cometeu um erro enquanto estava bêbado? E por isso... - Luísa hesitou. Antes de ver o vídeo, ela tinha grande fé no caráter de seu pai. Contudo, com as evidências diante dela, ela não pôde deixar d
- Folhagem? - Gabriela ergue uma sobrancelha. - Você a conhece?- Se eu não estiver enganado, ela é uma das mulheres que utiliza a técnica do disfarce. Acredito que ela trabalhou com Geraldo, quando se disfarçaram de sua tia-avó. – Ademir pareceu pensativo. "O aroma na presilha de prata é idêntico ao cheiro dessa mulher."- É ela? - Gabriela franziu levemente a testa. - Será que ela é a responsável por isso?- Vou descobrir o que está acontecendo quando for lá esta noite. - Ademir apertou os olhos e encarou Gabriela. - Um convite desses, claramente, indica que o outro lado sabe de algo. - Essa mulher é hábil em envenenar, é traiçoeira. Você não acha que pode ser uma armadilha? Algo assim? - Gabriela perguntou preocupada. - Não se preocupe, nenhuma armadilha pode me deter. - Ademir esboçou um sorriso leve.- Não, é muito perigoso ir sozinho. Vou enviar um grupo da guarda oculta para protegê-lo. É melhor não arriscarmos. - Gabriela disse séria. Afinal, os discípulos de Geraldo não eram
- Essa forma, é realmente algo! Nunca vi uma mulher tão impressionante!- Não preciso ver o rosto, só essas pernas longas e brancas já são suficientes para me divertir por um ano!- Estou começando a perder o controle, muito tentador!Assim que a mulher com o véu apareceu, todos os capangas ficaram ainda mais inquietos. O corpo voluptuoso era simplesmente perfeito, quase sem falhas. Especialmente aquelas pernas, longas e alvas, elegantemente curvas. Um pouco a mais e seriam gordas, um pouco a menos e seriam magras. Ela era o objeto de todas as fantasias de quem amava pernas e pés.- Bela mulher, você é a dona deste restaurante? - O homem à frente esfregou o queixo, seus olhos brilhavam de ganância.- Sim, o que vocês gostariam de comer? - A mulher com o véu respondeu de forma encantadora e graciosa.- Que aroma delicioso! – Um dos homens elogiou. Os capangas, com os rostos extasiados, não paravam de inalar o perfume exótico e revigorante da mulher.- Podemos te comer? - O líder disse
- Você... - O líder do grupo ficou tão furioso que cuspiu um jato de sangue negro e morreu imediatamente.Em menos de três minutos, todos os capangas jaziam mortos no chão.- Ademir, todos que poderiam nos atrapalhar estão mortos. Agora, só restamos nós dois. - A mulher de véu se aproximou com um sorriso encantador e se sentou suavemente ao lado de Ademir. - Acabei de resolver um problema para você, não acha que deveria me agradecer?- Para mim, eles não eram um problema. Portanto, sejamos diretos: qual é o seu plano me chamando aqui? - Ademir respondeu.- O que uma mulher frágil como eu poderia querer? Não me faça parecer tão má, Ademir. Por favor. - Folhagem disse com um olhar melancólico.- Se você não tem um plano, então me diga, quem está incriminando Edson? Onde está o verdadeiro culpado? - Ademir insistiu.- Nada é de graça neste mundo. Se você quer essas informações, terá que pagar um preço, concorda? - Folhagem estendeu um dedo e acariciou o queixo de Ademir, de maneira sugest