- Eles invadiram? - Gabriela mudou a expressão. - Rápido! Faça alguém pará-los! - Antes que a verdade viesse à tona, ela não permitiria que seu pai fosse levado.- Espere! - Edson de repente interveio, detendo o mordomo que estava prestes a sair. – Deixe-os entrar, ninguém deve impedir!- Pai, o que você está pensando? - Gabriela franziu a testa.- Se eu não fiz nada, o que tenho a temer? - Proclamou Edson em alta voz.- Mas...- Gabriela tentou argumentar.- Se tomarmos alguma medida violenta, será impossível me livrar de qualquer acusação. – Edson disse com um semblante sério. Ele sabia que desafiar abertamente o Vice-general Yuri não se tratava de algo pequeno, e, na melhor das hipóteses, seria resistência à prisão, na pior das hipóteses, seria rebelião. Essa era uma responsabilidade que a família Ribeiro não poderia suportar naquele momento.- O caçula está certo, não podemos enfrentá-los de frente. Avisem a todos: Os membros da família Ribeiro devem se afastar! - Décio gritou.- S
Ela sempre confiou plenamente em seu marido, mas o que viu diante de seus olhos, era algo que ela não conseguia aceitar.- Olhe só para você, Edson! Que tipo de coisa você fez?! - Décio estava furioso, enraivecido ao extremo. - Você é um desgraçado! Você não merece ser o líder da família! – A ira era tanta, que Décio acabou desferindo um soco no rosto de Edson.O escândalo estava abalando a reputação de toda a família.- Pai, eu...- Gabriela estava angustiada, ansiosa para falar, mas hesitante. No início, ela estava absolutamente certa de que seu pai tinha sido injustamente incriminado. Contudo, diante de todas as provas e testemunhas apresentadas, ela não conseguia encontrar uma defesa sólida. Na verdade, até o próprio Edson estava perplexo neste momento. "O rosto no vídeo é definitivamente o meu, e até a roupa e o estilo são os mesmos. Será que eu realmente matei alguém depois de ficar bêbado?" Edson não conseguiu suportar o impacto do golpe e cuspiu um jato de sangue, tornando seu
Devido à prisão de Edson, a família Ribeiro estava em ebulição. Todos estavam correndo de um lado para o outro, utilizando de todas as conexões e contatos possíveis, na tentativa de inocentar Edson. Afinal, Era se tratava do patriarca da família, do rosto da família Ribeiro. Se ele fosse condenado, não seria apenas Edson a ser arruinado, mas toda a família Ribeiro seria alvo de críticas e desprezo.Após emitir uma ordem familiar, Gabriela reuniu alguns de seus parentes mais próximos e confidentes em seu quarto para discutir estratégias. Ela não podia confiar plenamente em seu tio-avô e segundo tio-avô, cada um com suas próprias intenções.- O que vocês pensam sobre toda essa situação? - Gabriela olhou para ambos os lados, buscando as opiniões daqueles ao seu redor.- Será que papai realmente cometeu um erro enquanto estava bêbado? E por isso... - Luísa hesitou. Antes de ver o vídeo, ela tinha grande fé no caráter de seu pai. Contudo, com as evidências diante dela, ela não pôde deixar d
- Folhagem? - Gabriela ergue uma sobrancelha. - Você a conhece?- Se eu não estiver enganado, ela é uma das mulheres que utiliza a técnica do disfarce. Acredito que ela trabalhou com Geraldo, quando se disfarçaram de sua tia-avó. – Ademir pareceu pensativo. "O aroma na presilha de prata é idêntico ao cheiro dessa mulher."- É ela? - Gabriela franziu levemente a testa. - Será que ela é a responsável por isso?- Vou descobrir o que está acontecendo quando for lá esta noite. - Ademir apertou os olhos e encarou Gabriela. - Um convite desses, claramente, indica que o outro lado sabe de algo. - Essa mulher é hábil em envenenar, é traiçoeira. Você não acha que pode ser uma armadilha? Algo assim? - Gabriela perguntou preocupada. - Não se preocupe, nenhuma armadilha pode me deter. - Ademir esboçou um sorriso leve.- Não, é muito perigoso ir sozinho. Vou enviar um grupo da guarda oculta para protegê-lo. É melhor não arriscarmos. - Gabriela disse séria. Afinal, os discípulos de Geraldo não eram
- Essa forma, é realmente algo! Nunca vi uma mulher tão impressionante!- Não preciso ver o rosto, só essas pernas longas e brancas já são suficientes para me divertir por um ano!- Estou começando a perder o controle, muito tentador!Assim que a mulher com o véu apareceu, todos os capangas ficaram ainda mais inquietos. O corpo voluptuoso era simplesmente perfeito, quase sem falhas. Especialmente aquelas pernas, longas e alvas, elegantemente curvas. Um pouco a mais e seriam gordas, um pouco a menos e seriam magras. Ela era o objeto de todas as fantasias de quem amava pernas e pés.- Bela mulher, você é a dona deste restaurante? - O homem à frente esfregou o queixo, seus olhos brilhavam de ganância.- Sim, o que vocês gostariam de comer? - A mulher com o véu respondeu de forma encantadora e graciosa.- Que aroma delicioso! – Um dos homens elogiou. Os capangas, com os rostos extasiados, não paravam de inalar o perfume exótico e revigorante da mulher.- Podemos te comer? - O líder disse
- Você... - O líder do grupo ficou tão furioso que cuspiu um jato de sangue negro e morreu imediatamente.Em menos de três minutos, todos os capangas jaziam mortos no chão.- Ademir, todos que poderiam nos atrapalhar estão mortos. Agora, só restamos nós dois. - A mulher de véu se aproximou com um sorriso encantador e se sentou suavemente ao lado de Ademir. - Acabei de resolver um problema para você, não acha que deveria me agradecer?- Para mim, eles não eram um problema. Portanto, sejamos diretos: qual é o seu plano me chamando aqui? - Ademir respondeu.- O que uma mulher frágil como eu poderia querer? Não me faça parecer tão má, Ademir. Por favor. - Folhagem disse com um olhar melancólico.- Se você não tem um plano, então me diga, quem está incriminando Edson? Onde está o verdadeiro culpado? - Ademir insistiu.- Nada é de graça neste mundo. Se você quer essas informações, terá que pagar um preço, concorda? - Folhagem estendeu um dedo e acariciou o queixo de Ademir, de maneira sugest
- Do que você está falando? - Ademir apertou lentamente os dedos, deixando o rosto de Folhagem ainda mais vermelho e dificultando sua respiração.Sem medo, Folhagem sorriu, a voz rouca:- Se eu morrer, você não só perderá o assassino, mas Gabriela também sofrerá as consequências. - Você está me ameaçando? - Os olhos de Ademir se estreitaram, um vislumbre de intenção homicida.- Claro que não, só um conselho. - Folhagem sorriu.- O que você realmente quer? - Ademir fez uma cara fechada.Folhagem não disse uma palavra, apenas apontou para o próprio pescoço, transmitindo a mensagem de forma clara e direta. Ademir franziu a testa por um momento, mas finalmente soltou sua mão.Folhagem desabou no chão, respirando profundamente. - Ademir, era apenas uma brincadeira, por que agir tão violentamente? Você me machucou. Olhe meu pescoço, ficou todo vermelho. - Folhagem reclamou com um ar de ressentimento. - Não tenho tempo para brincadeiras, fale o que você sabe. – Ademir manteve seu tom sério
"Para salvar Edson, Gabriela certamente estaria disposta a pagar qualquer preço. Um coração confuso é frequentemente alvo de armadilhas", refletiu Ademir enquanto esses pensamentos dominavam sua mente. Com esse raciocínio, ele imediatamente pegou seu celular e fez uma ligação para Gabriela. Entretanto, para sua surpresa, ela não atendeu à chamada. A tensão no ar aumentou quando Ademir expressou sua preocupação em voz alta: - O que está acontecendo? Ninguém atendeu? Parece que a família Gomes já fez o seu movimento. - Ademir, você tem duas escolhas agora: ou vai para o esconderijo pegar o assassino, ou vai salvar Gabriela. Você não pode ter os dois. O que você escolhe? - Folhagem disse enigmaticamente.- Apenas crianças fazem escolhas. Eu quero ambos! - Ademir respondeu com determinação. Enquanto pronunciava essas palavras, ele fez um gesto pela janela. Rapidamente, Gelo, o líder da Guarda Oculta, entrou com alguns de seus membros, aguardando as instruções de Ademir. - Sr. Ademir, vo