- Folhagem? - Gabriela ergue uma sobrancelha. - Você a conhece?- Se eu não estiver enganado, ela é uma das mulheres que utiliza a técnica do disfarce. Acredito que ela trabalhou com Geraldo, quando se disfarçaram de sua tia-avó. – Ademir pareceu pensativo. "O aroma na presilha de prata é idêntico ao cheiro dessa mulher."- É ela? - Gabriela franziu levemente a testa. - Será que ela é a responsável por isso?- Vou descobrir o que está acontecendo quando for lá esta noite. - Ademir apertou os olhos e encarou Gabriela. - Um convite desses, claramente, indica que o outro lado sabe de algo. - Essa mulher é hábil em envenenar, é traiçoeira. Você não acha que pode ser uma armadilha? Algo assim? - Gabriela perguntou preocupada. - Não se preocupe, nenhuma armadilha pode me deter. - Ademir esboçou um sorriso leve.- Não, é muito perigoso ir sozinho. Vou enviar um grupo da guarda oculta para protegê-lo. É melhor não arriscarmos. - Gabriela disse séria. Afinal, os discípulos de Geraldo não eram
- Essa forma, é realmente algo! Nunca vi uma mulher tão impressionante!- Não preciso ver o rosto, só essas pernas longas e brancas já são suficientes para me divertir por um ano!- Estou começando a perder o controle, muito tentador!Assim que a mulher com o véu apareceu, todos os capangas ficaram ainda mais inquietos. O corpo voluptuoso era simplesmente perfeito, quase sem falhas. Especialmente aquelas pernas, longas e alvas, elegantemente curvas. Um pouco a mais e seriam gordas, um pouco a menos e seriam magras. Ela era o objeto de todas as fantasias de quem amava pernas e pés.- Bela mulher, você é a dona deste restaurante? - O homem à frente esfregou o queixo, seus olhos brilhavam de ganância.- Sim, o que vocês gostariam de comer? - A mulher com o véu respondeu de forma encantadora e graciosa.- Que aroma delicioso! – Um dos homens elogiou. Os capangas, com os rostos extasiados, não paravam de inalar o perfume exótico e revigorante da mulher.- Podemos te comer? - O líder disse
- Você... - O líder do grupo ficou tão furioso que cuspiu um jato de sangue negro e morreu imediatamente.Em menos de três minutos, todos os capangas jaziam mortos no chão.- Ademir, todos que poderiam nos atrapalhar estão mortos. Agora, só restamos nós dois. - A mulher de véu se aproximou com um sorriso encantador e se sentou suavemente ao lado de Ademir. - Acabei de resolver um problema para você, não acha que deveria me agradecer?- Para mim, eles não eram um problema. Portanto, sejamos diretos: qual é o seu plano me chamando aqui? - Ademir respondeu.- O que uma mulher frágil como eu poderia querer? Não me faça parecer tão má, Ademir. Por favor. - Folhagem disse com um olhar melancólico.- Se você não tem um plano, então me diga, quem está incriminando Edson? Onde está o verdadeiro culpado? - Ademir insistiu.- Nada é de graça neste mundo. Se você quer essas informações, terá que pagar um preço, concorda? - Folhagem estendeu um dedo e acariciou o queixo de Ademir, de maneira sugest
- Do que você está falando? - Ademir apertou lentamente os dedos, deixando o rosto de Folhagem ainda mais vermelho e dificultando sua respiração.Sem medo, Folhagem sorriu, a voz rouca:- Se eu morrer, você não só perderá o assassino, mas Gabriela também sofrerá as consequências. - Você está me ameaçando? - Os olhos de Ademir se estreitaram, um vislumbre de intenção homicida.- Claro que não, só um conselho. - Folhagem sorriu.- O que você realmente quer? - Ademir fez uma cara fechada.Folhagem não disse uma palavra, apenas apontou para o próprio pescoço, transmitindo a mensagem de forma clara e direta. Ademir franziu a testa por um momento, mas finalmente soltou sua mão.Folhagem desabou no chão, respirando profundamente. - Ademir, era apenas uma brincadeira, por que agir tão violentamente? Você me machucou. Olhe meu pescoço, ficou todo vermelho. - Folhagem reclamou com um ar de ressentimento. - Não tenho tempo para brincadeiras, fale o que você sabe. – Ademir manteve seu tom sério
"Para salvar Edson, Gabriela certamente estaria disposta a pagar qualquer preço. Um coração confuso é frequentemente alvo de armadilhas", refletiu Ademir enquanto esses pensamentos dominavam sua mente. Com esse raciocínio, ele imediatamente pegou seu celular e fez uma ligação para Gabriela. Entretanto, para sua surpresa, ela não atendeu à chamada. A tensão no ar aumentou quando Ademir expressou sua preocupação em voz alta: - O que está acontecendo? Ninguém atendeu? Parece que a família Gomes já fez o seu movimento. - Ademir, você tem duas escolhas agora: ou vai para o esconderijo pegar o assassino, ou vai salvar Gabriela. Você não pode ter os dois. O que você escolhe? - Folhagem disse enigmaticamente.- Apenas crianças fazem escolhas. Eu quero ambos! - Ademir respondeu com determinação. Enquanto pronunciava essas palavras, ele fez um gesto pela janela. Rapidamente, Gelo, o líder da Guarda Oculta, entrou com alguns de seus membros, aguardando as instruções de Ademir. - Sr. Ademir, vo
- O que você disse? - Gabriela estava ainda mais surpresa com a audácia de Carina. - Você não ouviu? Eu disse para você tirar a roupa! - Carina enfatizou seu tom.- Você está indo longe demais! - O rosto de Gabriela se tornou frio. Havia limites para humilhar alguém. Pedir para ela tirar a roupa em público era simplesmente ultrajante.- Longe demais? E daí? - Carina soltou uma risada fria. - Agora eu tenho algo contra você, você fará o que eu disser! - O motivo por trás de mandar Edson para a prisão era, justamente, para humilhar Gabriela. O ato de romper o casamento com a família Gomes, não poderia passar impune. Gabriela teria que pagar um alto preço por isso e Carina não se contentaria até descontar todo o seu ódio em Gabriela. - Carina! É melhor você não exagerar! – Gabriela advertiu com gravidade, buscando restaurar um mínimo de dignidade. - Gabriela, parece que você ainda não entendeu a situação. - Carina estava inabalável. - Este é o meu território. Se eu decidir que você viv
Carina cerrava os dentes, praguejando enquanto continuava a cortar impiedosamente o rosto de Gabriela. Golpe após golpe, sem qualquer vestígio de misericórdia.- Ah! - Gabriela soltou um grito de agonia e, por fim, sucumbiu, desmaiando. O rosto que antes era radiante e belo agora estava ensanguentado, demasiadamente horrendo para ser observado. - Ela desmaiou? A diversão ainda não terminou. – Carina sorriu maliciosamente. - Tirem as roupas dela e pendurem-na.- Sim! - Duas seguranças mulheres imediatamente começam a despir Gabriela, deixando-a apenas de lingerie, e a penduraram no centro da pista de dança. Em seguida, um balde de água fria foi despejado sobre ela.Gabriela, ainda desacordada, estremeceu de frio e começou a recuperar a consciência.- Gabriela, você não gosta de agir como se fosse pura e inocente? Hoje, vou fazer você sentir o gosto da humilhação! - Carina sorriu de forma maligna. - Veja todas essas pessoas ao redor. Elas vão te humilhar à vontade esta noite. Vou film
- Pare! - Um grito potente como um trovão abafou todos os outros sons.As pessoas se assustaram e começaram a olhar ao redor. Uma figura imponente entrou no local, emanando uma aura assassina. O clima da festa quente, em um instante, esfriou. Algumas pessoas vestindo roupas reveladoras começaram a tremer de frio.- Ademir? - Ao reconhecer o rosto do recém-chegado, Gabriela sentiu uma onda de alívio no peito, como se tivesse visto seu salvador.- Então é você! - Carina focou o olhar e começou a sorrir sarcasticamente. - Havia um caminho para o céu e você não o tomou; o inferno estava sem portas e você invadiu. Hoje, vou fazer você assistir enquanto humilho sua mulher!- Vocês realmente merecem a morte! - Vendo Gabriela pendurada no ar, toda marcada de ferimentos, Ademir fechou os punhos, seu rosto tomado por uma expressão sombria e mortal. Um calor de raiva irrompeu de seu peito. Quase o fazendo perder o controle.- Ademir, você está furioso, não está? Incomodado? – Carina provocou. - A